domingo, 31 de dezembro de 2017

Retrospectiva 2017


Eu tinha medo desse ano. Lembro de quando virou 2017, eu ainda via os fogos no céu e já sentia uma mistura de preocupação, ansiedade e medo do que estaria por vir esse ano. Eu sabia que já haveriam dois grandes desafios pela frente: o último ano de faculdade com o temido TCC e ser diretora de uma área. Eu tinha ideia do que iria enfrentar, mas não sabia como faria e se daria conta. Com certeza eu me tornei outra pessoa. É interessante ver como você pode mudar tanto em 12 meses. Sinto como se em Janeiro eu fosse anos mais nova do que eu agora, no último dia de 2017. 

Demorei alguns meses para me acostumar com todas as mudanças que vieram esse ano, mas como me surpreendi com diversas situações, eu acreditava que os três primeiros meses seriam os mais difíceis por ser uma adaptação, mas o pesado veio a partir de maio, quando eu menos esperava. Parece que todas as mudanças acumularam para esse mês: faculdade, trabalho, desafios pessoais, casa, coração. Tudo estava intenso e cada área me deixava preocupada, me desgastava e eu pedia ajuda ao universo para conseguir segurar tudo isso e sair viva. Foi muito difícil e sentia uma tonelada nas minhas costas. Mas estou aqui, né? Sobrevivi a isso tudo. Claro que dei uns tropeços, caí no chão, me levantei, caí num buraco ainda maior, levantei, caí de cara no chão, mas segui em frente e cheguei até aqui.

O ano de 2017 foi um dos anos mais pesados que já tive, mas de alguma forma, ao mesmo tempo, um dos melhores. Eu não sei como um ano tão puxado pode estar entre os melhores, mas só de eu não conseguir explicar já mostra um pouco de como fiquei louca e confusa com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Esse ano teve Rock in Rio, que fui em três dias e consegui assistir ao 30STM e ter meu primeiro show do Justin Timberlake!, teve Bienal do Livro, teve álbum novo do Tokio Hotel - que eu não curti muito, mas ok -, e teve descoberta de novos artistas, principalmente Halsey, Bring Me The Horizon, Dua Lipa e Tove Lo.

Uma palavra que define esse ano é: intensidade. Senti que vivi o máximo que podia. Não em tempo porque não tenho meu último dia de vida definido, mas em questão de intensidade eu tenho certeza. Não lembro de um único dia em que fiquei entediada ou que senti que não havia nada para ser feito - o que mais tinha era lista de coisas para fazer no mesmo dia! Ok que a maior parte era de deveres e obrigações, que eu também gostava, mas também tentei equilibrar com diversão. Foca no tentar porque esse eu tenho certeza que não obtive tanto sucesso e fiquei um tanto presa a todas as obrigações que eu tinha para fazer. 

Minha meta quase infinita por uma barriga reta deu um enorme passo para trás e recuperei todo o peso que eu havia perdido nos últimos anos. Mas eu não desisti! Neste próximo ano quero focar mais minhas energias nessa busca por perda de peso e cuidar mais do meu corpo. Algo que me surpreendeu e acredito ter sido a melhor parte de 2017 foi que eu realmente pude saber como é ter um grupo grande de amigos. A questão da amizade era sempre algo que me incomodava e deixava triste, saber que eu não tinha muitos amigos. Esse ano foi para mudar tudo isso, perdi a conta de quantas pessoas incríveis eu conheci e mantive contato por esses meses. Ok que grandes amizades mesmo "só" ganhei duas, mas todas as outras pessoas alegravam meu dia como um grande grupo de amigos fazem. Algo que não definitivamente não posso reclamar é a quantidade de pessoas que eu podia conversar e me divertir - sem me sentir excluída socialmente como já fui por muitos anos.

Sinto como se 2017 fosse o ano em que trouxe um tempo nublado, tempestades e até furacões, mas que no final o céu negro foi dando lugar ao azul e a forte chuva deu lugar a um arco-íris. Tenho a impressão de que o próximo ano será para limpar esse céu e permanecer azul. 

Para 2018 eu não sei exatamente o que esperar, é o oposto de como me sentia para a virada desse ano. Mas eu acho que é bom quando não sabemos o que vem pela frente, assim como olhar para o horizonte do mar e não saber o que me espera. Um das coisas que posso dizer que aprendi em 2017 é que toda situação que surge, por mais que te coloque em situações difíceis, que pareça que não vai passar, as coisas sempre melhoram e o principal é que sempre existe algo que foi aprendido. Acho que esse é o principal, o quanto conseguimos evoluir e melhorar com algo que vivemos, principalmente os que não são momentos bons. Foi muito bom eu ser uma das pessoas que acreditam que nada acontece por um acaso. Já falei algumas vezes aqui no blog, mas vou repetir: acredito realmente nisso, tanto para as coisas boas quanto para as ruins. Acredito que até os pensamentos e as ideias que temos são para surgirem e nossas ações vão moldando o futuro a partir disso.

Eu não sei como 2018 vai ser, o que pode acontecer, mas desconfio que não seja tão louco e intenso quanto foi 2017. Seria bom ter um pequeno descanso da tensão e ansiedade que tive esse ano, meu coração irá agradecer ter mais tranquilidade. Agora é hora de dizer deus ao ano que eu tinha medo, mas que no final foi de grandes conquistas. Adeus, 2017!

Feliz Ano Novo!

domingo, 17 de dezembro de 2017

A espera por trilhas

Ela havia esperado e soube das respostas que tanto procurava para sanar dúvidas que moravam em sua mente. Desde que ela foi embora do local que pertencia, tinha a esperança de que todo o encantamento seria resgatado de alguma forma. Há meio ano ela descobriu o que queria, sabia que a distância poderia ser grande, mas tinha o destino claro. Após todo esse tempo, tudo ainda estava se arrumando. A vontade era fazer com que tudo voltasse a ser ainda melhor. Mas ela também sabia que desde que foi embora, o lugar que sempre pertenceu sendo acolhedor passou por muitas mudanças. Já não era mais o mesmo, diversas árvores haviam sido destruídas por tempestades, as flores haviam murchado e a grama já não era mais verde. Ela sabia que aquele lugar precisava de mais tempo para recuperação e estava disposta a esperar e fazer o que pudesse para ajudar, plantando mais árvores, cuidando da grama, levando mais flores. Ela só queria aquele lugar ainda mais bonito do que quando foi embora. Se antes havia dúvida se ela sentiria muita falta de onde esteve esse tempo todo, após meses distante, a saudade passou a ser não de semanas ou dias, mas de horas. O que ela queria era voltar a morar naquele campo florido, colorido e cheio de vida - afinal era lá que ela pertencia. O maior desejo era voltar a caminhar com sua companhia de trilhas.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O dia 23 de novembro

Eu não poderia deixar de escrever aqui hoje. Já são sete anos e o dia 23 de novembro de 2010 continua sendo o melhor dia da minha vida, por toda aquela emoção de conseguir ir pela primeira vez ao show do Tokio Hotel, pela primeira vez viajar para São Paulo, por estar com as minhas melhores amigas que só nos falávamos virtualmente, foi um conjunto de coisas boas. De lá para cá minha vida mudou absurdamente, mas todo aquele amor por Tokio Hotel permanece no meu coração. Um amor que se transforma conforme os anos passam, de uma paixão louca e berros, agora é um carinho muito grande pela banda. As músicas mudaram bastante e a cada álbum que lançam eu vejo que as músicas já não me conquistam tanto. Claro que eu não espero que eles voltem a ser mais do rock (seria ótimo, só que sei que os tempos são outros), mas mesmo sendo mais eletrônico, sei que tem como ser melhor que isso. Eu já espero pelo próximo álbum na esperança de ser melhor que o Dream Machine. Maaas também sei que é esse último álbum que fez com que eles confirmassem que vem ao Brasil ano que vem e, principalmente, ao Rio de Janeiro. Eu ainda não fiz uma publicação sobre eles virem ao RJ porque como esse sonho tem muitos anos, especificamente nove anos de espera, só vou realmente acreditar quando sair a data do show na página oficial deles e estiver incluído Rio de Janeiro, porque não confio muito no que Tokio Hotel diz, eles são meio enrolados ou enroladores. Enfim, hoje é dia de ouvir TH e relembrar em como essa banda já me fez e ainda faz bem! 

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

17.09.2017


Ontem consegui ir ao show do Justin Timberlake! Depois de praticamente 10 anos desde que eu tenho vontade de ir ao show, finalmente pude presenciar a voz dele ao vivo. Não foi um show solo dele  - uma pena, mas ele nunca vem pro Brasil com turnê dele mesmo, então o único jeito é me render a show em festival. Rock in Rio que me deu a chance de conseguir sentir e saber como é estar numa apresentação do Justin. O lado ruim é a quantidade imensa de pessoas e nem todos que estão lá são fãs dele, né. Quando era 12h30min eu cheguei no Parque Olímpico - estranho falar desse lugar para me referir ao RiR e não às Olimpíadas - e o show dele seria só 00h30min. Muito lugar para conhecer, muitas fotos para tirar e muito tempo para se cansar. Chegou a hora do show dele, eu estava cansada mas ansiosa. Tentei ficar o mais próximo que dava - considerando a quantidade de pessoas, eu até que fiquei perto do palco -, e então era só esperar. Atrasou só 15 minutos e ele escolheu abrir com Only When I Walk Away. Eu odiava essa música nas primeiras vezes que ouvia, mas algo aconteceu que eu passei a adorar por um tempo. Atualmente é uma música legal, mas não me deixa super animada e, pensando para abertura de um show, não acho que foi uma escolha boa e ele ficou a música toda no escuro. Tinha bastante gente alta na minha frente, então estava bem complicado enxergar o palco, fora as pessoas malditas que sempre sobem nos ombros dos outros. A segunda foi Suit and Tie e eu ainda não tinha ficado bem alterada, porque também não ligo muito pra essa música. Nessa hora eu estava com a sensação de estar dentro de um DVD, porque eu só conseguia enxergar o Justin pelos telões, a música tava alta, mas eu não via o palco. Quando ele começou a Future Sex Love Sound que eu finalmente me senti num show de Justin Timberlake, essa sim é uma das minhas preferidas. O engraçado é que conheci muitas músicas pelo DVD de 2007, que foi gravado no Madison Square Garden, então tudo o que ele fala nesse show é como se fosse parte da música - na hora do show eu cantava mentalmente, mas claro que ele não falava a mesma coisa. Eu conseguia curtir, mas não era tudo aquilo. Então cheguei a duas conclusões: 1. Eu precisava estar lá na frente, porque eu sinto muita falta de estar no meio de muitas pessoas cantando junto: lá onde eu estava não conseguia ver, nem ouvir, ninguém cantando, com exceção de um cara que começou a cantar atrás de mim, então eu não consigo sentir aquela vibe de show totalmente - só que estar láaa na frente no Rock in Rio é um poooouco, diria muito, complicado; 2: Acho que já gostei muito mais de JT do que atualmente. Acho que eu continuo gostando pelas músicas que eu amava anos atrás, eu sei que as músicas de antes me ganham muito mais do que as do último álbum dele. Quando começou Like I Love You que eu me entreguei, era a minha hora de cantar e ouvir essa música, que é uma das que eu mais gosto, ao vivo. Depois veio My Love e Summer Love, que eu adorei, mas quase todas do álbum FutureSex/LoveSounds me deixam animada, porque são realmente boas e são a cara do Justin - talvez porque sejam as músicas que eu conheci e passava dias vendo o mesmo show no DVD, sonhando com o dia que eu conseguiria ir a um show dele, ver os passos de dança dele, etc.  Senorita começou e quebrou minha vibe de fã 2007/2008. Achei desnecessário ter no show, tinham músicas melhores. Let the Groove Get In é legal, mas eu já gostei mais. Agora, a música do show que foi um desperdício total de tempo foi Drink You Away!!! Deve ter levado uns 6 minutos, eu acho essa música chatinha, não é animada, é esquisita, não gosto. Tinham com certeza músicas bem melhores que essa. Lovestoned chegou pra me ganhar e fazer com que eu me sentisse num show dele de novo. Detalhe: ao longo do show, as pessoas iam pra outros lugares, provavelmente iam embora, porque ele começou 00h45min - acredito que todos que estão no Rock in Rio a essa hora já estão com algum nível de cansaço e ir embora antes do final do último show é muito convidativo se você não for fã da banda - e com o tempo passando, minha visão de palco melhorou muito e eu já conseguia enxergar o JT no palco e não precisar depender de telão, como se fosse um DVD. Eu adoro a dancinha que ele faz, essa é uma das que eu mais ouvia, adorava dançar. Until the End of Time tirou a vibe animada e rapidinha do show e deixou tudo lentinho, mas foi legal ter no show. Todos levantaram o celular com lanterna e as luzes ficaram lindas com ele tocando piano. Por mais que seja mais lentinha, eu aprendi a gostar da música - não é uma das minhas preferidas, mas é fofinha com a letra. Nisso, veio Holy Grail que eu só conhecia de ouvir num show do Jay Z com a Beyoncé em algum canal de música, mas eu acho legalzinha. Aíiii começou uma das que eu mais esperava - isso se não for a que eu mais esperava: Cry  Me a River. Cantei como eu queria, dançando o que dava, porque essa música é muuuito boa! Sempre quis ouvir essa música ao vivo e dessa vez eu consegui. Só senti falta dele cantando mais, porque o refrão era cantado praticamente pelas vozes de apoio, ele só pedi pra cantar mais ou falava alguma coisa que eu não entendia - mas super valeu a pena, gostei muito de estar num show dele com essa música dele. Depois dela, veio a parte acústica com What Goes Around, que ficou super legal, me surpreendi, e todos cantando junto ficou mais legal ainda - a galera só canta junto quando é famozona mesmo. Infelizmente a parte que eu mais gosto dessa música, que é quando troca o ritmo no final, ele não tocou, mas eu entendo por ser tempo contado do festival. Rock Your Body foi desnecessário, também não fazia questão de ouvir no show, só é legalzinho pra cantar a parte das mulheres, mesmo assim, em volta de mim não tinha nenhuma cantando, então não tem tanta graça assim. Para ser a falsa última, foi Can't Stop the Feeling que é bem legalzinha e animada. Quando ela começou, não estava acreditando que o show já ia acabar, porque o tempo tinha passado muuuuuito rápido, mas eu já tinha imaginado que essa seria a última do show. Nisso ele foi embora e eu fiquei na dúvida se ele voltaria ou não - mas aí eu lembrei que ele não tinha cantado Sexyback e fiquei ainda mais na dúvida porque não imaginaria que ele deixaria de fora essa música. Mas aí ele voltou. E justamente com essa música que ao vivo é muuuito legal! A mudança no instrumental que fazem e a animação do Justin quase pulando é super legal, e "aaaaaaaaah I bring the sexy back", eu gostei muito, e todo mundo cantou também. Nessa eu aproveitei bastante. Para encerrar o show veio Mirrors, que eu já gostei muito só que há um tempinho eu não acho nada demais, mas lá ao vivo foi legal, a interação, o estilo que fizeram, a vibe despedida de show, ficou legal.

Resumindo: a playlit poderia ter sido bem melhor, tiveram várias que eu trocaria e senti falta de TKO - que ele cantou usn 3 versos acapella quando uma menina gritou que queria essa. A playlist de 2013 foi melhor que a desse ano, mas para primeiro show de Justim Timberlake valeu!


Setlist do show

1. Only When I Walk Away
2. Suit and Tie
3. Future Sex Love Sound
4. Like I Love You
5. My Love
6. Summer Love
7. Senorita
8. Let the Groove Get In
9. Drink You Away
10. Lovestoned
11. Until the End of Time
12. Holy Grail/ Cry Me a River
13. What Goes Around
14. Rock Your Body
15. Can't Stop the Feeling
Encore:
16. Sexy Back
17. Mirrors

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Desafios e conquistas

Amor é cuidado. Amor significa persistir no que acredita. É muito mais do que paixão ou uma força do momento. Amor é construído. Não importa que algumas vezes surjam momentos difíceis, brigas, ciúmes, toda uma enrolação, porque lá no fundo, existe algo maior. Você sabe que tudo vale a pena. Vale a pena sentir saudade, mesmo que seja no dia seguinte de ter visto aquela pessoa que faz seu coração acelerar, mesmo que seja horas depois de encontrar com quem faz você sorrir só de falarem o nome dela. Mas construir tudo não é fácil. O amor mesmo é construído bem lentamente, de pequenos atos, ele vai chegando de mansinho - e quando você menos espera, seu coração já tem dono. Não é sempre fácil, na verdade, não é fácil. Mas quando duas pessoas sabem o que querem sempre há um jeito. O que dificulta a caminhada da vida a dois é que na maioria dos casos as pessoas entram em um personagem, passam a agir da forma que gostariam de ser sempre. Mas o tempo passa e a disposição para interpretação diminui - é aí que as pessoas realmente se conhecem. É aos poucos que o amor entre duas pessoas vai se construindo. No início, pode ser apenas só mais um caso rápido, nunca se sabe se no dia seguinte continuarão um capítulo. Os dias passam, um mês se completa e as chances de dar certo aumentam. Passam a construir um filme. Mais um tempo se passa e completam meses juntos. Já conseguiram criar uma série. Um ano chega e é a constatação de que o relacionamento alcança um ar mais sério. Se passam mais 12 meses e a partir daí já são temporadas. Mais 24 meses. Em quatro anos o casal já alcançou muita história para contar. Já viveu momentos bons, ruins, boas risadas, lágrimas, conquistas, desafios, diversas situações e foram construindo a própria história. Alcançaram sonhos, decepções, cresceram como pessoas, assim como casal. Os maiores avanços e conquistas vêm depois de muito esforço e, às vezes, é preciso surgir momentos difíceis para que seja possível ir ainda mais além do que o ponto em que se encontram. Isso pode ser por dias, semanas, meses. Mas o universo sabe o que faz, as situações que cria, sempre unindo as pessoas certas, nos lugares certos, nos momentos certos. Cada desafio enfrentado é mais uma conquista da vida a dois e isso fortalece ainda mais. A escolha de enfrentar o que vem pela frente ou simplesmente desistir cabe às duas pessoas. Entretanto, se o que foi construído até o momento for mais forte, o sentimento e o coração das duas pessoas irão falar mais alto. E, assim, serão as duas contra o mundo. 

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

I wouldn't mind


Merrily we fall out of line
I’d fall anywhere with you, I’m by your side
Swinging in the rain humming melodies
We're not going anywhere until we freeze

I’m not afraid, anymore, I’m not afraid
Forever is a long time
But I wouldn't mind spending it by your side

Carefully we'll place our destiny
You came and you took this heart and set it free
Every word you write or sing is so warm to me
So warm to me, I’m torn to be right where you are

Tell me everyday I get to wake up to that smile
I wouldn't mind it at all
You so know me, pinch me gently
I can hardly breathe

(I Wouldn't Mind - He is We)

domingo, 23 de julho de 2017

Raios de sol

Pequenas atitudes fazem grande diferença. De pouquinho em pouquinho, elas são capazes de mudar tudo. Afinal, não há grandes opiniões, atitudes e relações que não envolvam pequenas atitudes. É interessante ver o poder que pequenas mudanças fazem. Um tempo para refletir e decidir como agir. Isso é o suficiente para mudar opiniões já formadas e gerar mudanças. E boas. Parece que tudo está caminhando para onde sempre deveria ir. Já consigo ver raios de sol iniciando o arco-íris e espero que permaneçam, se tornando cada vez mais fortes. Um brinde às pequenas atitudes.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Um vazio em Linkin Park


Linkin Park. A banda que eu mais gosto desde minha pré-adolescência. Hoje, ela acabou. Chester não vai mais continuar cantando, não vai mais poder criar novas músicas, não vai mais sentir a adrenalina de um show. Ele não aguentou seja lá o que estivesse passando e desistiu. Eu ainda não consigo assimilar e digerir todo o impacto dessa informação. Até que ponto as coisas foram para ele decidir se enforcar? Tinha seis filhos, uma esposa, um novo álbum lançado recentemente, um trabalho com amigos desde a adolescência. Eu nunca imaginaria que algo assim fosse acontecer. Eu me imaginava envelhecendo indo aos shows do Linkin Park, esperando sempre ansiosa pela próxima vinda - assim como eu estava esperando desde 2012. O que me consola é saber que pelo menos eu consegui aproveitar todas as possibilidades que eu tive de ir aos shows de Linkin Park no Rio de Janeiro. Eu mal poderia imaginar que aquele último show seria o último show possível da banda aqui no Rio. O último com o Chester. Por alguns segundos eu ainda acho que ele vai aparecer e todos dizerem que foi só um engano, que isso não é verdade. Minha primeira reação, ao saber disso, foi achar que era mais uma mentira. A notícia começou a sair em mais sites, mas me agarrei na ideia de que todos estavam baseados no mesmo site que estaria mentindo. Eu só iria acreditar quando houvesse um comunicado oficial da banda ou um tweet do Mike Shinoda. Mas após minutos torcendo para que fosse mentira, sem sequer acreditar, recebi o tweet do Mike "Shocked and heartbroken, but it's true.  An official statement will come out as soon as we have one". Lendo isso só consegui repetir várias vezes "NÃO". Eu não conseguia acreditar que isso realmente estava acontecendo. Só não é mais forte do que se fosse com Tokio Hotel. Linkin Park é a banda que eu mais gosto. Linkin Park foi minha adolescência. Quantas vezes eu ouvi as músicas para superar momentos difíceis que estava passando, quantas vezes fiquei super feliz só de cantar músicas aos berros assistindo aos shows em DVDs, quantas vezes eu não tomei banho ouvindo essas músicas e cantando junto com o Chester. É muito difícil acreditar e aceitar que isso aconteceu. Agora o mundo não vai mais poder apreciar e ouvir a voz linda que ele tinha, e me dói já ter que usar o verbo no passado. Porque ele era o vocalista da banda que eu amo, a voz é linda. O que me deixa chateada e bem triste é saber que as coisas para ele estavam tão ruins e tão pesadas que ele não conseguiu enxergar outra alternativa a não ser ir embora. E isso me faz pensar no suicídio como um todo. Até quando as pessoas vão passar por coisas tão difíceis e tristes e sentirem que as coisas não tem mais jeito? Suicídio é algo muito sério. É o Chester, é a série 13 Reasons Why, é o fato de ser "comum" artistas fazerem isso. As pessoas falam sobre esses assuntos, que envolvem esse tema, e mesmo assim, às vezes, ou sempre, eu sinto que ainda sim a população  não consegue enxergar o quanto isso é grave. O quanto cada um pode fazer a diferença e evitar que outra pessoa tire a própria vida. Tenho certeza que só enquanto eu escrevo esse texto, alguém no mundo está fazendo isso. Isso é estranho, triste e assustador. Não é sempre que as pessoas ao redor percebem como a pessoa está se sentindo. Eu sei bem como é e ainda bem que continuo aqui para perceber essas coisas. O que me deixa chocada é que eu nunca imaginaria que Chester Bennington faria algo assim. Me imaginava envelhecendo, indo aos shows e ele sem conseguir usar mais a garganta para os gritos do Hybrid Theory de tanta idade que teria. 

Eu não parei para ouvir o novo álbum, mas só de ver a letra de "Heavy", a única música que eu realmente conheci, já faz muito mais sentido e parece que Chester já vinha sofrendo há algum tempo. Ainda é difícil acreditar nisso tudo. É a primeira vez que algum artista que eu gosto muito morre e, pior ainda, que escolheu por isso. Uma das músicas que eu mais sinto paz ao ouvir é com a voz dele, "Give Me Your Name", do Dead by Sunrise. Ela é tão calma, a voz dele está tão bonita. Agora pensando que essa voz não existe mais, que ele escolheu dar "reset" na vida dele, causa muita tristeza. Ouvindo as músicas eu ainda sinto como se ele estivesse vivo. Acho que ainda vai demorar para eu conseguir acreditar e entender que ele realmente morreu. E ainda mais não por alguma doença, algum ataque a ele, algum acidente, mas porque ele escolheu tirar a própria vida. Ele era casado, tinha filhos, fazia instastories sorrindo, lançou o álbum novo, iria começar turnê para sentir toda a sensação de shows de novo. Mas tudo isso ainda não conseguia superar sabe-se lá o que ele estava sentindo. Isso tudo é uma pena e muito triste. O quanto Linkin Park me uniu com as pessoas, era sempre uma das primeiras perguntas que eu fazia quando começava alguma amizade, "você gosta de Linkin Park?". De toda essa história, eu fico triste por ele não ter conseguido aguentar o que estava passando, por Linkin Park acabar, por eu não poder mais ter a chance de ir em outro show deles. O quanto que a vida é frágil, em qualquer minuto, qualquer pessoa pode ir embora - seja ela querendo ou não. Das duas formas é doloroso para quem se importava com a pessoa. 

Lendo a postagem que fiz sobre o meu primeiro show deles, eu já sinto saudade. Saudade do que eu passei naquelas horas, junto com o Chester, e de como eu sei que não vai mais poder acontecer de novo. Me traz saudade, mas também fico ainda mais triste por partes como essa: "na parte que ele grita mais - que normalmente eu abaixo o volume e tal -, para minha surpresa, foi uma das partes que eu mais gostei da música, porque uma coisa é escutar o Chester gritando no CD, outra coisa é escutar o Chester gritando ao vivo e eu podendo gritar junto com todas as minhas forças hahahaha foi muito bom, deu tudo da minha voz". Linkin  Park é tão bom, as músicas são tão boas, me fazem tão bem, fazem bem a tantas pessoas... como que isso acaba de repente? Vendo os vídeos do meu primeiro show de 2012 deles, olhar para o Chester é lembrar que a gente nunca sabe o que exatamente está passando na vida da outra pessoa, o que ela sente realmente, o quanto ela aguenta. Eu fico muito triste de saber que Linkin Park acabou. Toda a felicidade que senti naquele 08 de outubro de 2012 não vai poder se repetir, lembro que foi uma das horas que mais senti pertencer a um grupo que ama a mesma coisa que eu. Todos com as camisas de LP, cantando e gritando com todas as forças. Eu vou sentir muita falta disso. Já sinto saudade ao ler sobre como eu me senti na última música do meu primeiro show deles: "Em One Step Closer eu já estava no meu auge de alteração, não estava pensando em mais nada, não tinha cabeça para pensar em mais nada, o que estava valendo era aquilo e acabou, o mundo podia explodir que eu não iria nem saber, eu estava lá dentro, com aquela música, no show do Linkin Park pela primeira vez na minha vida, nada mais importava. Só sabia pular com todas as minhas forças, curtir como todos estavam curtindo lá dentro, gritar loucamente, colocar tudo o que eu estava sentindo para fora. Ver todos pulando me dava mais vontade ainda de pular.. aquilo tudo estava muito bom". Esses quase cinco anos esperando pela volta deles tornaram-se a vida inteira. Eu só posso me agarrar na lembrança e certeza de que aproveitei todos os shows do Rio de Janeiro. E isso me lembra de novo, de que nunca sabemos quando algo que está acontecendo será a última vez. 

Minhas camisetas da banda agora se tornaram uma lembrança, uma banda que viveu anos de sucesso e felicidade no palco com milhares de fãs. Linkin Park me acompanhou enquanto eu crescia. Eu ouvia as músicas indo para a escola, ouvia no ensino médio, ouvia na faculdade, ouvia até na balada cantado e pulando, quase como se fosse num show. Eu irei continuar ouvindo as músicas, sentir falta imensa de novas chances, e até mesmo ter esperança, de que um dia Linkin  Park poderia voltar ao Rio. O que posso fazer agora é só esperar que Chester esteja bem e consiga descansar depois do sofrimento que esteve passando. Vai ser difícil me acostumar com essa ideia. Mas a vida continua.

"When my time comes
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed
And don't resent me
When you're feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest"

quarta-feira, 21 de junho de 2017

I won't give up


When I look into your eyes, It's like watching the night sky
Or a beautiful sunrise, there's so much they hold
And just like them old stars, I see that you've come so far
To be right where you are, how old is your soul?

I won't give up on us, even if the skies get rough
I'm giving you all my love, I'm still looking up

And when you're needing your space, to do some navigating
I'll be here patiently waiting, To see what you find

Cause even the stars they burn, some even fall to the earth
We've got a lot to learn, God knows we're worth it
No I won't give up

I don't wanna be someone who walks away so easily
I'm here to stay and make the difference that I can make
Our differences they do a lot to teach us how to use
The tools and gifts we got yeah, we got a lot at stake
And in the end, you're still my friend at least we did intend
For us to work we didn't break, we didn't burn
We had to learn how to bend without the world caving in
I had to learn what I've got, and what I'm not
And who I am

(I Won't Give Up - Jason Mraz)

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Montanha-russa

Não consigo encontrar sentimento que cause tantos acontecimentos bons e boas lembranças como o amor. Eu também não consigo encontrar um sentimento que seja capaz de trazer tudo isso e, ao mesmo tempo, levar tristeza e desespero de vez em quando, como o amor. Ou seja, acho que quando se trata de amor, a intensidade é sempre alta. Pode ser o ingresso para uma montanha-russa. Tudo começa a acontecer levando para que as coisas deem certo, então a subida começa: pode ser daquelas lentas, que geram ansiedade, ou daquelas rápidas que fazem a adrenalina subir em segundos. E toda subida leva a uma descida. Essa descida também pode ser rápida, lenta, ingrime, alta ou pequena, existem de todas as formas. Modelos de montanha-russa é o que não falta, assim como há diversos casais. 

Tem aqueles que brigam todos os dias, mas no final sabem que se amam, não sabem ficar sem o outro, e tudo bem com isso. Tem aqueles que tem horror a briga e fazem de tudo para evitar, incluindo omitir diversos fatores. Tem aqueles que prezam pela sinceridade e não abrem mão, por mais que machuque. Tem aqueles que surgem da maneira mais inesperada e aprendem a lidar com as diferenças. São tantos exemplos de casais que é impossível conseguir descrever todos, principalmente porque cada casal é único. Cada pessoa tem algo que a torna única e é isso que faz com que outra pessoa a olhe e saiba que é com ela que quer passar o resto da vida, independente dos desafios.

Acho que pelo amor ser tão complicado que faz ele ser tão bonito. Se não fossem as dificuldades, não haveria a consciência de ser algo tão valioso. É como dizem "se não houvesse a tristeza, não saberíamos o que é a felicidade". Um brinde a todos os casais que não desistem, por ser o caminho mais fácil, mas que enfrentam tempos difíceis porque sabem que vale a pena persistir e cuidar do que foi construído. 

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Um tempo passou

Dias passaram. Ela perdeu a noção do tempo desde que parou a caminhada e decidiu voltar para se entender e saber qual área ficar. Ao afastar-se, os desafios tornaram-se menores. Ela, aos poucos, tropeçando uma vez ou outra conseguiu enxergar melhor cada um deles, tentar solucionar e agir da melhor forma para que tudo fosse resolvido. Conforme os dias passavam, ela percebia o quanto sentia falta do cenário que permaneceu por tanto tempo. Os novos lugares tinham grandes entradas, com belezas diferentes, o visual novo chamou a atenção. Conforme ela explorava os novos ambientes, ela percebia que a beleza havia sido construída para envolver novos viajantes que passassem pela entrada, mas que ao entrarem, não conseguiriam enxergar tanta beleza como antes. 
Ao perceber que aqueles ambientes não eram bons, ela percebeu que a vontade era voltar para o lugar acolhedor, que passou anos desfrutando da calmaria e beleza em todos os cantos. Ela queria reencontrar sua companhia de trilhas. E desde que se deu conta do caminho que queria seguir, passou a dar todos os passos para que conseguisse chegar aonde queria, aonde se sentia bem e aonde sentia que pertencia.  A distância poderia ser grande, o tempo poderia ser longo para que ela alcançasse o lugar que saiu, mas ela havia decidido voltar. Porque nenhum lugar consegue ser mais acolhedor que aquele. 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Oito

Horário do almoço de uma sexta-feira, 08 de março, dia internacional das mulheres. Uma menina de 17 anos estava nervosa para dizer três palavras, era aquela hora ou nunca mais. Ela finalmente perguntou. Ouviu sim como resposta. A partir daí, muitos caminhos foram feitos e trilhados. Passou-se um ano e o primeiro desafio chegou. Duas pessoas caminhando juntas precisaram encontrar uma forma de encarar: poderiam parar por alí, voltar para onde vieram ou encontrar uma forma de ultrapassar. Elas pensaram e conseguiram arrumar um jeito de seguir em frente. Passando daquele ponto, descobriram muitas novas paisagens, cenários lindos, lugares que nunca tinham visto. Ficaram por lá dois anos, até que alguns desafios começaram a surgir. De pouco em pouco, as duas pessoas começaram a sentir cansaço e, mesmo que tenham resistido por um tempo, chegou o dia em que uma das duas não conseguia mais continuar. Ela, por mais que quisesse continuar, não conseguia mais aproveitar totalmente o ambiente. Chegaram grandes desafios simultâneos e ela não teve força para continuar. Não tinha como tentar seguir adiante se no lugar em que estavam, ela já não estava aproveitando ao máximo. Então resolveu parar, deixou que sua companhia seguisse em frente, mas ela precisava voltar. Voltar para entender se era nesses lugares que ela queria ficar, se ela sentiria muita falta de onde esteve esse tempo todo, ou se ela já tinha o desejo de descobrir novas áreas. Ao decidir isso, sentiu muita dor, pois ainda sentia amor por essas paisagens, mas os desafios estavam muito difíceis para ela e, principalmente, tendo o risco da sua companhia se machucar, ela preferia se afastar, até ter certeza de como se sentia naquele lugar. Então, ironicamente, no horário do almoço de uma segunda-feira, 08 de maio, ela parou a caminhada. No caminho da volta ela tentou se encontrar, mas ainda com dor e tristeza por saber que todo o encanto existente pelo lugar, que ela ficou por tantos anos, diminuiu. Entretanto, ela tinha a esperança de que tudo seria resgatado, ela conseguiria sentir na pele a saudade e a diferença por não estar onde sempre gostou de estar. A ela, bastava esperar e viver para conseguir as respostas, desejando que até lá a companhia desses anos consiga ficar bem.

domingo, 7 de maio de 2017

Mais uma vez

Mais uma vez. A situação de alguns anos atrás volta. Dessa vez com uma diferença: eu escolhi. Mas se fui eu que escolhi, não era para eu estar feliz por ter feito o que eu fiz? Há algum tempo vem sido difícil, mas pensei que ao fazer isso me sentiria melhor. Não. Isso não é se sentir melhor, é uma sensação de não ser capaz de fazer nada para mudar a situação. Eu agi de acordo com o que acho melhor a se fazer diante desse cenário, mas por que isso está acabando comigo? Se abri caminhos para conseguir realizar meus desejos, por que continuo me sentindo perdida e indo contra o que eu quero? Parece que eu sou duas pessoas dentro de uma só, com dois pensamentos opostos, mas que a cada vez que chegam ao meu cérebro parecem ser a melhor opção. Não podemos escolher o que sentimos, por mais que a vontade de fazer isso seja enorme. Fazer uma pessoa se sentir mal por algo que eu decidi me deixa péssima. Não imaginei que eu ficaria tão mal depois de fazer o que precisava ser feito - e isso está me deixando ainda mais perdida. Não saber o que você mesmo quer é uma das piores constatações. Mas eu lembro que acredito que nada é por um acaso e mesmo nessas situações, por mais difíceis que elas sejam, eu continuo acreditando que tudo tem um motivo. Talvez, assim como na outra vez, isso esteja acontecendo para fortalecer ainda mais laços feitos ao longo dos anos. Eu espero e acredito que isso aconteça. Tudo vai ficar bem no final. Aquela menina ainda quer comer muitas cerejas, ainda quer passar dias e horas naquela caverna, ainda quer a própria caixinha de chocolate.
Afinal, depois de toda tempestade vem o arco íris, não é?

quinta-feira, 27 de abril de 2017

7 anos!

É estranho pensar que esse cantinho meu já completa sete anos! Quando criei esse blog, não imaginava que iria durar por tanto tempo, na verdade eu nem sabia o que iria escrever, mas tive a vontade, criei e até hoje estamos aqui. Minha vida mudou absurdamente de lá pra cá, mas isso faz parte do meu crescimento, as fases da minha vida, sempre tem pelo menos uma publicação de alguma fase que passei. Nos últimos meses eu não tenho mais conseguido postar como eu gostaria, na verdade gostaria de ter mais tempo para dar conta de tudo que tenho para fazer, mas pelo menos até o final do ano, não acho que eu consiga escrever muito aqui - o que é uma pena, porque eu sempre tentava escrever pelo menos uma publicação por mês, e por alguns anos consegui manter isso. Enfim, não poderia deixar de falar que hoje eu ACERTEI O DIA DO ANIVERSÁRIO DO BLOG, então FELIZ ANIVERSÁRIO ATREVA-SE A SER FELIZ! São sete aninhos de muito amor por aqui s2

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Capítulo 4

Passaram-se mais 12 meses. A cada capítulo que passa, mais mudanças chegam e mais amadureço. Acho que é a vida que traz mais e mais surpresas. Esse capítulo foi extremamente intenso, principalmente no lado profissional e emocional, porque haja psicológico e força de vontade para encarar as aventuras que surgiram nesse tempo. Minha busca pela barriga reta tornou-se mais distante mais uma vez, mas nem tudo está perdido, ainda posso recuperar todo o avanço que eu já havia feito! Eu continuo good vibes e procuro levar amor a todos os lugares que frequento; acredito que tem dado certo. Espero que esse estilo de levar a vida prossiga até o próximo capítulo e o que eu mais espero mesmo é ter força para encarar esta nova jornada que sei que não vai ser nada fácil. Isso eu só descobrirei no quinto capítulo!

quarta-feira, 8 de março de 2017

Escolhas

Palavras são nossa maior arma. Dizer "sim" a uma oportunidade pode significar mil consequências, e um fato, consequentemente, puxa outro; assim como negar algo também pode te proteger ou fazer com que você seja prejudicado. Em todos os casos, somos nós quem decidimos o caminho que iremos trilhar. Nós que, ao dizer sim ou não, assumimos a responsabilidade de acreditar no que pensamos e no que estamos sentindo. 

Claro que aceitar de primeira uma proposta que levará você a caminhos desconhecidos é difícil - mas quanto mais desafiador for o caminho, mais lhe dará boas surpresas e oportunidades. É aquilo, "se der medo, vai com medo mesmo". Ou não. Estou falando de escolhas que sempre precisamos decidir, então as consequências serão sempre de quem escolheu o próprio caminho. Afinal, não podemos querer comer chocolate comendo algo salgado, não é mesmo? O que posso dizer é: muitas escolhas tomadas podem levar a um caminho surpreendente.

Escolher estudar em um lugar e não em outro muda o caminho de muitas vidas. Escolher estar perto de algumas pessoas e não outras muda o caminho de muitas vidas. Escolher fazer o que se sente bem e não o que os outros esperam muda o caminho de muitas vidas. E a graça da vida é caminharmos entre tantas alternativas e decidirmos o que acreditamos ser melhor para nós. Às vezes você aceitar uma aventura pode fazer você ter um, dois, três, quatro anos (e quem sabe mais tempo) de mais alegria para sua vida. Às vezes, quando você menos espera, está numa caminhada que não pretende sair. Porque você está muito bem com o que escolheu e tudo mudou absurdamente para você. Então é só agradecer pelo caminho que escolheu lá atrás. Porque às vezes dizer um sim pode significar inúmeros momentos bons e uma vida mais leve.