segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018


A cada ano que passa, menos tempo eu tenho de vir blog e escrever aqui. A minha já antiga tentativa de escrever pelo menos uma vez por mês já não funciona desde o ano passado e esse ano eu realmente não consegui seguir. Mas não tenho como deixar de vir aqui nos dias marcantes do ano, então vamos à retrospectiva de 2018.

Quando o ano começou eu não tinha muitas certezas, mas já imaginava que não chegaria aos pés de 2017 no quesito estresse, tensão e ansiedade, mesmo que também tenha sido bom em algumas áreas. No início de 2018 eu tinha medo de ficar sem fazer nada, de me sentir vazia, porque seria uma mudança muito grande de ter mil coisas para fazer em 2017 e em 2018 já não ter mais nada. Mas ainda bem que ainda no início do ano surgiu o convite de fazer parte de algo que ocuparia todas as minhas tardes e isso foi muito bom. 

Logo nos primeiros segundos ou minutos de 2018 fui surpreendida de uma forma muito boa e isso já poderia dizer alguma coisa sobre tudo de bom que estaria por vir. Um dos pontos mais altos desse ano, talvez o melhor de todos, é que pude ter a batida do meu coração tranquila e respirar novamente. Consegui não sentir mais a angústia ao pensar o que seria do meu coração em 2018. Eu acreditava na chegada de um arco-íris, mas sempre existia a possibilidade de ele não chegar mais. E no final deu tudo certo. Até hoje quando penso nisso não consigo deixar de pensar "grazadeus", então #gratidao. Aliás, sobre a história contada aqui no blog desde o ano passado, gosto muito de lembrar do desfecho. Aquela menina voltou a morar no campo florido, colorido e cheio de vida. Ela voltou a caminhar com sua companhia de trilhas e isso foi maravilhoso.

Mas voltando a minha vida de 2018, tenho a sensação de que tudo melhorou nesse ano. Inclusive, finalmente voltei a fazer atividade física. Minha procura por emagrecer continua, consegui avançar um pouco, mas não cheguei no mínimo que queria para esse final de ano - vai ter que ficar para 2019. -, mas fiquei orgulhosa do quanto meu condicionamento físico melhorou, meu corpo sentiu uma melhora considerável, me senti muito mais disposta para enfrentar os dias. Espero que ano que vem eu consiga continuar nessa vida fitness.

Se eu tivesse que escolher uma palavra para representar tudo que 2018 foi para mim seria "melhora": por vir depois da tempestade e trazer tudo de bom que chegou esse ano. O que 2017 teve de dificuldades e loucura, 2018 teve de arco-íris, melhora e paz. Esse ano foi realmente muito bom para mim. Tenho impressão que 2019 será puxado, só espero que não seja no nível de 2017 - se bem que acho difícil algum outro ano ser tão louco quanto aquele. Mas estou aqui com boas vibrações, a nova fase que começará em 2019 será boa e irei conseguir me adaptar!

Feliz Ano Novo!

Feliz 2019!

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Déjà Vu


Não imaginei que escreveria sobre esse assunto de novo aqui. Depois de vários anos. Mas aqui estou. Já ouvi várias vezes que cada experiência vivida cria quem somos, a forma como reagimos a uma situação, como os outros reagiram a essa situação, as pessoas que já passaram ou ainda estão em nosso caminho, tudo isso vai criando uma bagagem de vida - e eu acho que é verdade mesmo.

Sendo assim, acho que quem eu sou hoje carrega uma mala, talvez até um pouco pesada, da época da minha adolescência com itens que não sinto nem um pouco de saudade. Curiosamente era a época que eu mais vinha aqui. Talvez minha experiência tenha sido um pouco traumática para alguém sensível como eu - e eu sei que tem gente que passou por coisas bem terríveis, mas é aquilo né, todos os dias pessoas morrem em guerra ou morrem de fome, mas nem por isso a dor que sentimos com nossas experiências diminui.

A questão é que ultimamente tenho revivido alguns sentimentos dessa época quase que sombria. É sempre aquela vontade de mudar, e dessa vez sinto que uma nuvem escura está chegando e trazendo a sensação de impotência. Tenho consciência que minha situação atualmente é bem melhor do que naquela época e até tento racionalizar, mas acho que o medo de voltar a sentir tudo aquilo é mais forte. Toda aquela insegurança, angústia, raiva, tristeza, tudo volta em minha mente como flashes.

E aqui estou eu, mais uma vez, pensando nas mesmas coisas, depois de sete anos. Sei que em alguma hora isso vai melhorar, mas parece que essa hora não chega e minha ansiedade aumenta e não sei até que ponto essa ansiedade me atrapalha e nisso já é um ciclo vicioso. O ano ainda tem mais quase 2 meses. Espero que ainda em 2018 já tenha chegado essa hora tão esperada.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

2000 dias de história


O que pode ser construído em dois mil dias? Com certeza há inúmeras possibilidades, caminhos a serem escolhidos, decisões que podem alterar totalmente o rumo de várias outras vidas. O interessante é que todas as histórias, seja de anos, de 1000 dias, de 2000 dias, e por aí vai, começaram como todas as outras. Nas primeiras horas, dias e meses, há sempre o cuidado sobre como agir ao lado de alguém, "será que não vai achar isso estranho? será que já tenho liberdade para falar/fazer isso?". É uma fase gostosa em que ainda são descobertas muitas características, qualidades e defeitos.

Chegar a dois mil dias - veja bem, são 2 mil dias, 2k dias, não duas semanas, não dois meses, não dois anos, são DOIS MIL DIAS, isso é mais tempo que cinco anos, só para ter noção -, com uma história incrível e cheia de amor, com direito a capítulos de todos os gêneros de filmes, com direito a um público que aplaude esse filme de horas e horas e horas - no caso seria melhor dizer de anos e anos e anos -, com personagens coadjuvantes que ajudam a construir essa história, com vilões, com até mesmo fadas madrinhas. É incrível. O melhor de tudo é que os personagens protagonistas não querem outra vida. Se depender delas, essa história terá cada vez mais lançamentos. Essa saga ainda vai conquistar o mundo.

Pensando em tudo isso, eu posso dizer que depois de tanto sofrer nessa área louca de sentimentos, recebi um presente daqueles que não sei como eu consegui. Seria a situação de eu olhar para o lado e falar "poxa, queria tanto conseguir algo assim". E eu consegui. Sem nem estar procurando ou mesmo querendo naquele momento. Mas foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo. Por todos os desafios, todas as descobertas, as sensações, as vivências e as experiências. Eu não consigo explicar como podemos sentir algo tão forte e duradouro assim, só dá mais certeza de que somos as pessoas certas. Só quero viver mais e mais com essa sensação de ter encontrado algo que é raro.

Então viva as cerejas, viva as cavernas, viva as caixas de chocolate, viva os girassóis, viva tudo que traz mais cor a essa vida que é incrível ao lado de outra pessoa.

Não sei nem se vai durar até o dia seguinte? Ainda estamos aqui.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Três anos de um sonho realizado

Aaaaaaaah Tokio Hotel... Aaaaaaaaaaaah Tokio Hotel! Eu não sei nem qual entonação usar para essa frase, se é de saudade, de amor, de raiva. Nossa relação virou de amor e raiva: primeiro por terem feito parte da minha pré-adolescência e adolescência inteira, serem meus amores platônicos, meus ídolos e motivos de muita felicidade seja por ouvir as músicas ou assistindo a vídeos de entrevistas, ou DVDs, etc; mas segundo por terem feito muita besteira nos últimos anos. Vamos listar aqui:

1. Demoraram CINCO anos para lançarem um álbum (Kings of Suburbia, que no caso nem morri muito de amores no início, mas depois passei a gostar - não como Humanoid, porque acho que nenhum consegue passar esse);

2. Vieram no Brasil e não vieram no Rio de Janeiro de novo (mas na situação em que eles já estavam, eu deveria era agradecer deles conseguirem público pra vir pro Brasil, mesmo sendo em São Paulo - que diferente de 2010, o show de 2015 não lotou).

3. Resolveram tirar férias infinitas e não queriam saber de nada de novo álbum. Bill virou blogueirinho de Instagram, Tom sumiu, Gustav só cozinhava e Georg só viajava.

4. FINALMENTE lançaram outro álbum: Dream Machine. Achei esse álbum terrível. Um choque de realidade. Fizeram a divulgação como "o álbum que sempre sonhamos em fazer". Aí eles aparecem com um álbum de apenas dez músicas, com um som todo esquisito, que eu só gostei mesmo de What If e Something New. 
Tokio Hotel já foi melhor.

5. Ano passado soltam a bomba de que a turnê desse álbum que eu não gostei vem para a América Latina, postam na página do Facebook as cidades dos shows e leio três letrinhas juntas, que precisei reler algumas vezes para acreditar: Rio. Esse era o meu momento, fiquei alteradíssima, comemorei muito (e só não escrevi aqui porque ano passado eu não tinha tempo nem pra mim direito, então ter um tempo pra escrever aqui era muito difícil). Mas como já sou fã de Tokio Hotel há longos anos, já conheço o jeito desses alemães. Mesmo comemorando, mesmo sendo uma informação oficial, que foi postada na página deles, eu fiquei com um pé atrás, e só iria acreditar quando comprasse o ingresso e mesmo assim com medo de cancelarem o show até na véspera. E O QUE ACONTECEU? NEM NA AMÉRICA LATINA VIERAM. ISSO FOI PURA ILUSÃO. Então além de eu achar que eles viriam ao Rio de Janeiro pela primeira vez, eles nem na América Latina pisaram.

É por essas que eu já estou cansada de Tokio Hotel e dessa moral deles que não tem nenhuma.

Mas como boa fã que sou e otimista também, porque afinal já são DEZ ANOS esperando pela vinda deles no Rio de Janeiro (porque desde que conheci TH em 2008 senti vontade de ir no show deles), eu ainda espero por esse show.

Mas falando das coisas boas após esse desabafo sobre minhas decepções e ilusões com Tokio Hotel: escutar as músicas antigas me deixa feliz, principalmente porque não escuto todos os dias - em 2008 eu literalmente ouvia todo dia, nem que fosse só uma música para dizer que ouvia todo dia. Já tive amizades incríveis que só surgiram por sermos fã de Tokio Hotel. Já tive muitos momentos de alegria que envolvessem eles: a sensação da abertura do show de 2010... nossa, eu não consigo nem descrever, me dava um frio na barriga só de lembrar - mesmo depois de um tempo do show ter acontecido -, o simples fato de ver que um clipe deles estava passando na televisão, quando um vídeo do YouTube carregava para eu conhecer uma música nova deles depois de eu ter esperado literalmente uma hora para assistir - épocas jurássicas da internet -, assistir ao DVD do Welcome to the Humanoid City.. eu consegui colecionar muitos momentos bons com essa banda s2 (Aliás, foi por ser fã deles que acabei conhecendo Adam Lambert e Cinema Bizarre, que virei bem fã depois).

Atualmente as músicas de Tokio Hotel me jogam no tempo, para quando eu estava no Ensino Médio, conseguia passar as tardes em casa, aproveitar o tempo para ouvir as músicas, gravar vídeos junto da N cantando as músicas, ler as letras e tentar inúmeras vezes cantar alemão, sonhar com o dia que eu iria no show deles e num sonho maior ainda com o dia em que eu conheceria os quatro - e finalmente aconteceu! Esse é um checklist daqueles que eu dizia que não podia morrer sem ter feito. É uma realização mesmo.


Acho que sinto saudade daquele momento da minha vida em que tudo era mais simples e mais fácil, porque sendo mais nova tudo era mais leve - claro que eu tinha problemas nessa época que eu não sinto saudade nenhuma e sinto alívio em ver que consegui superar, mas muitas coisas eram muito boas e Tokio Hotel fez grande parte disso. Até aprender violão eu quis para tocar música deles e realmente consegui algumas! Aquele amor que eu sentia por eles, de querer tatuar a logo - que agora até mudou pra uma mais fininha -, de cantar com toda vontade, de gritar arranhando a garganta quando vi o carro deles chegando em 2010, tudo isso continua aqui no meu coração, mas como um amor guardado com carinho. Talvez a idade tenha a ver com isso, mas todos os ataques de amor que eu tinha por eles, deu lugar a um carinho por tudo que eles proporcionaram pra mim, quase um sentimento de gratidão - e isso mesmo sem eles me conhecerem direito (porque me conhecer eles conheceram hehehe).

Ainda bem que eu conheci Tokio Hotel, essa banda que no início fiquei "nossa, mas que banda esquisita, eles cantam alemão, que nervoso" e "nossa, que música horrível, como você pode gostar disso?". Quem diria que eu seria fã um pouco depois e dez anos depois ainda estaria aqui esperando por um show deles no Rio de Janeiro.

Ser fã deles foi uma das melhores coisas que me aconteceu, porque sem eles eu não teria aproveitado e curtido tanto vários momentos da minha vida s2

Essa publicação trouxe de volta a tokita, a alien, a Mimi Kaulitz 483.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Big Jet Plane

Cinco e meio

Hello, mister
Pleased to meet you
I wanna hold her, I wanna kiss her
She smelled of daisies
She drives me crazy

Gonna take her for a ride on a big jet plane
Hey, hey

Be my lover, my lady river
Can I take you, take you higher?

Gonna hold you
Gonna kiss you in my arms
Gonna take you away from home

domingo, 22 de julho de 2018

Gratidão

Algumas vezes me sinto muito sortuda por conhecer algumas pessoas, mas especificamente uma pessoa. É dessa pessoa que vou falar.

Não sei como explicar o que senti quando a vi pela primeira vez. A vontade de conhecê-la e começar uma amizade foi no mesmo segundo. Acho que é quando a conexão acontece, mesmo sem a gente perceber. É difícil acontecer isso - na verdade só aconteceu comigo uma vez e foi com ela. 

Me considero uma pessoa sortuda por ter a chance de conhecer alguém tão especial. Como seria minha vida sem uma pessoa especial assim? Eu não consigo nem imaginar. Realmente acho que a conexão que criei com ela é muito difícil de acontecer. Posso olhar em volta, observar as pessoas que conheço e não vejo isso acontecer. É muito especial e só tenho a agradecer por ter a chance de poder conviver com esse ser humaninho que criei uma conexão tão forte.

E o universo conspirou para que esse encontro acontecesse. Nós tínhamos que nos conhecer. Ou nos reencontrar. Uma conexão dessas pode ser de outras vidas e não duvido que seja. O importante é que nos encontramos e eu posso viver muitos momentos ao lado dessa pessoa. Eu não sei encontrar palavras que expressem o quanto eu agradeço por ter alguém assim na minha vida. Obrigada, vida. Obrigada, universo.

domingo, 17 de junho de 2018

O amor que fica

(O Dia dos Namorados já passou, mas eu não poderia deixar de postar uma homenagem a esse dia)

"O teu sorriso pode ser de tirar o folego,
mas isso não fará o amor ficar.
Você pode dobrar as mais belas palavras, do jeito mais bonito,
e entrega-las num lindo pacote,
mas ainda assim, o amor não permanecerá por isso.

Talvez você tente convencê-lo a te olhar com outros olhos.
Acenando as suas qualidades, exibindo suas conquistas,
e mesmo assim, o amor voará para longe, porque o amor não transita na superfície.
O gostar se hipnotiza com seus olhos, e a paixão se aquece pelo seu jeito.

Mas o amor, meu bem.
O amor só se faz amor, quando o gostar não acha mais a saída de incêndio, 
e a paixão, já fora de sí, ateou fogo em cada cômodo teu.
O amor é chama silenciosa, que não pede prova. Que não clama por alardes.
É o que encontrou lar no teu abraço.
Chorou com o teu choro, e se fez firme equilibrando as suas estações.

O amor permanece na sua impaciência, na sua queda e nas suas tempestades.
Porque o amor te conhece além do teu reflexo,
Não se importa com as suas conquistas, e muito menos em como você se parece.
Ele sempre está mais fundo do que o seu humor cotidiano,
e é mais compassível do que as suas olheiras mais cansadas.

O amor é a prova dos teus respingos, arranhões e ruídos.
Porque o amor sabe o raiar do sol que você guarda no peito,
e pra ele, essa é a luz mais bonita pra se ver quando o dia amanhece.
Pacientemente, o amor espera."

- Daniel Duarte

sábado, 16 de junho de 2018

07.06.2018


Halsey é uma das últimas cantoras que conheci, por esses meses deve completar um ano. Mas mesmo com pouco tempo, comecei a gostar muito das músicas, fiquei dias sem parar de ouvir - foi até antes do lançamento do Hopeless Fountain Kingdom, mas dias depois ele foi lançado. Conheci pelo VH1, com o clipe de Now or Never e depois de passar sempre no mesmo horário durante a semana, o clipe me chamou atenção e fui ouvir melhor no YouTube. Me viciei e aqui estou. 

Eu não tinha nem esperanças de que ela viria tão cedo para o Brasil (agora só falta show do Bring Me The Horizon, a banda que conheci quase na mesma época, só um pouquinho antes, mas essa sei que ainda vai demorar). Comprei o ingresso em abril e na quinta-feira, dia 07, tinha chegado a hora de ouvir pessoalmente as músicas que eu ouvia em versão de show no YouTube.

Eu e R chegamos no Vivo Rio um pouco depois dos portões abrirem, a fila ainda estava bem grande - maior do que eu esperava já que o show estava com promoção de 50% de desconto há um tempo considerável, mas vai ver que por isso que encheu. Quando conseguimos entrar na pista, já tinha muita gente, então tivemos que ficar mais para trás, em um degrau onde tinha apenas uma fileira de pessoas na nossa frente - e no final foi o melhor lugar para conseguirmos ter uma vista melhor do palco. Tinha muito tempo que eu não ia a um show internacional e mais tempo ainda em show que tem fãs gritando loucamente, não lembro nem a última vez, só sei que o último internacional foi do Evanescence em abril de 2017. Tem tempo. Mas eu não imaginava que o público da Halsey gritava assim (ou da Lauren Jauregui, já que ela abriu o show), então eu tive quase uma nostalgia ao estar em um ambiente assim, porque eu sentia isso sempre em 2011, época de ouro dos shows no RJ, quando eu ia em pelo menos um show por mês. Atualmente, se vem três ou quatro por ano já é muito. Enfim, o show de abertura foi bem legal, mesmo que só de meia hora porque essa ex-integrante da Fifth Harmony começou a carreira solo agora.

Mas vamos ao principal: show da Halsey. O show atrasou apenas dez minutos e já veio com aquela vibe de luzes apagadas e todos gritando, como eu amo isso! Ainda mais com tanto tempo sem estar num show assim, né?! A primeira música do show foi Eyes Closed e achei legal porque é uma das que sempre escuto. Fiquei impressionada com a roupa dela, que junto com o cabelo loiro grande, lembrava a Britney Spears - mas lembrando que eu estava atrás, só que o Vivo Rio não é muito grande, então mesmo que seja mais atrás, não é muito longe. A segunda foi Hold Me Down que eu já não ligo muito, então deu aquela quebrada. Mas logo em seguida veio Castle, uma das minhas preferidas com certeza, sempre coloco para ouvir e foi muito bom finalmente presenciar a versão dessa música ao vivo! Com Good Mourning, a passagem de um minuto do álbum, consegui respirar um pouco mais, e logo depois veio Heaven in Hiding que eu também adooooro, cantei bastante! Em seguida veio Strangers com a participação da Lauren Jauregui e todos foram a loucura, mas eu não porque não ligo muito para essa música, já até gostei mais, mas nunca chegou a ser uma das preferidas. Roman Holiday é uma das que eu não escuto muito por falta de costume, mas acho uma gracinha de música, cantei o que eu sabia de embromeixon. 

Quando chegou Walls Could Talk deu uma quebrada porque também não ligo muito para essa - na verdade, eu prefiro muito mais o primeiro álbum, BadLands, do que o último, mas como a turnê é desse último, só restava me conformar que a maioria seria do último mesmo. Bad at Love é das músicas que eu não gostava no início mas acabei achando legalzinha, não tão ruim assim, mas logo depois veio Alone que eu acho um saco, mas já sabia que ela cantaria porque é um dos últimos singles. Me surpreendi pela Halsey ter escolhido cantar Closer, a música que ela tem participação, que de tanto tocar nas rádios ela já não aguentava mais, nem um monte de gente, inclusive eu, mas como foi numa versão mais lenta e diferente, achei que ficou legal. 

Him & I veio logo depois e eu adorei porque essa é uma das músicas mais novas que tem a participação dela e sempre escuto várias vezes. Foi bem legal mesmo sem a parte do G‐Eazy, até porque a parte que eu mais gosto é da Halsey. Chegou a vez de 100 Letters e eu achei muito bom porque é uma das que eu gosto de ouvir também, foi legal ouvir ao vivo. Drive foi legal por ser do primeiro álbum, eu acho legal de ouvir, mas não é o tipo de música que dá pra se alterar, é até mais para ouvir do que para cantar, mas gostei também. Is There Somewhere foi a única música que eu não conhecia muito porque só tinha ouvido poucas vezes no YouTube na versão ao vivo, e alguns dias antes que encontrei no Spotify sendo parte do álbum Room 93, mas aí não deu tempo de conhecer a música até o show. Mas acho uma música muito bonitinha, foi legal ouvir lá e o que me chamou atenção é que ela queria entrar no meio dos fãs, o que eu já imaginava que ela iria querer fazer porque já tinha visto ela fazendo isso em todos os outros vídeos dessa música, mas aqui no Brasl é diferente, né. Aí ela falou três vezes para terem cuidado, estava meio apreensiva, mas a música acabou e ela não entrou. Deve ter se assustado com as pessoas gritando loucamente na frente hahahahaha

Para me alterar bastante, veio Now or Never, a música que começou com tudo isso. Eu gosto muito dessa música, é a segunda que eu mais gosto, então aproveitei ao máximo, finalmente eu estava ouvindo essa música no show da Halsey, a música que perdi a conta de quantas vezes ouvi ano passado. O que me deixou ainda mais animada foi a música seguinte ser Colors. Essa sim é a que eu mais gosto de todas, porque para mim é essa música que mais representa a Halsey, talvez por ela falar blue várias vezes e eu saber que ela usou cabelo azul por muito tempo, ou só por ouvir muito essa música, mas eu sei que Colors mexe muito comigo e eu gritei mesmo, cantei tudo que tinha direito. Depois veio Young God, que achei bem desnecessária, não consigo considerar nem uma música direito. No setlist, está que essa foi a falsa última, mas na hora eu nem tive a impressão que o "show teria acabado". 

Depois veio Gasoline, que eu acho legal, mas também não é grande coisa, e por último veio Hurricane, que também não ligo muito, mas trouxe um outro clima para o final do show. É até legal, mas prefiro quando acaba com músicas que deixam todos os fãs atacados. Se o show tivesse acabado com Colors, teria sido lindo. Músicas que eu achei ruim ela não ter tocado: Angel on Fire, Lie e New Americana. Essas três são parte das que eu mais gosto e ela deixou de lado para tocar outras que eu não ligo. Quando saí do show comprei uma camiseta e um casaco, os dois em promoção por ter sido pós-show e nem foi do oficial, era tudo feio e caro. 

No geral eu gostei do show e já queria um próximo! Aguardo pelo próximo álbum e pela próxima turnê (que seja mais parecido com o primeiro, mas também gosto de Hopeless Fountain Kingdom, afinal tem Now or Never nele e outras legais).


Setlist do show

1.The Prologue
2. Eyes Closed
3. Hold Me Down
4. Castle
5. Good Mourning
6. Heaven in Hiding
7. Strangers (with Lauren Jauregui)
8. Roman Holiday
9. Walls Could Talk
10. Bad at Love
11. Alone
12. Closer (The Chainsmokers cover)
13. Sorry
14. Him & I (G‐Eazy cover)
15. 100 Letters
16. Drive
17. Is There Somewhere
18. Now or Never
19. Colors
20. Young God

Encore:
21. Gasoline
22. Hurricane

quinta-feira, 3 de maio de 2018

8 aninhos!

Esse ano eu lembrei no dia certo. Coloquei lembrete no celular para não esquecer. Mas mesmo caindo numa sexta-feira e ainda tendo feriadão, não consegui escrever sobre esse aniversário. É quase sempre minha tradição atrasar esse parabéns, mesmo não sendo de propósito! 

Mas o motivo de eu não ter conseguido escrever já mostra o quanto eu mudei e esse cantinho daqui me acompanha sempre (mesmo que não mais com tanta frequência). O nascimento do Atreva-se foi numa época de muitas inseguranças, em várias áreas da vida. Nos primeiros anos aqui era como se fosse um amigo meu, o mais íntimo, o que eu poderia me abrir, sem me sentir julgada e ficar um pouco mais leve depois de escrever cada postagem - mesmo que eu não pudesse ouvir conselhos ou comentários sobre meus pensamentos e minhas histórias. 

Com o passar do tempo e as mudanças na minha vida, o amigo para os meus momentos mais difíceis se tornou um diário. É para aqui que eu corro quando algo marcante acontece, algo que eu sei que lembrarei por muitos anos, seja algo ruim ou algo bom. Por isso gosto de vir aqui e registrar meus pensamentos sobre o que está acontecendo na minha vida, mas claro que da forma que mais gosto de escrever aqui: com metáforas, associações e segredos que apenas eu ou quem vive próximo a mim irá entender.

Oito anos é muito tempo e eu nunca imaginaria que o blog que nasceu sem a autora nem saber sobre o que postar iria durar tanto tempo. Só fui no feeling e até hoje eu e o Atreva-se estamos aqui. Então parabéns a esse cantinho que mora no meu coração ❤

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Capítulo 5

Mais 12 meses passaram e chegamos ao quinto capítulo! Já ouvi dizer que esse é o capítulo da loucura.. e nossa! Não poderia ter definição melhor. Eu tinha achado o capítulo 4 intenso, mas ele não foi nada comparado ao que veio em seguida. Foram tantas coisas tão intensas que a melhor palavra para definir esse capítulo 5 é loucura. Quase uma montanha russa de emoções, aventuras, experiências. Um dos melhores mas também um dos mais difíceis. Nesse roteiro houve muito clímax, muito drama, muitas lágrimas, mas também muita alegria, muitas conquistas, acho que de tudo um pouco. Foi um capítulo em que a protagonista aqui viveu muito e enfrentou muitos desafios, mas no fim sobrevivi a todos eles. Eu sabia que a jornada não seria nada fácil, e realmente não foi, mas chegou a hora da próxima fase e é um dos capítulos que termina de um forma muito boa. Sem muita noção do que está por vir, aguardo pelo capítulo 6.

quinta-feira, 8 de março de 2018

5 coisas que aprendi sobre o amor

Amor é um sentimento que todos sabem qual é, mas não sabem como definir exatamente. Por tantas questões profundas, intensas e complexas, cada um enxerga o amor de uma forma. Nos últimos anos tenho estudado mais a fundo sobre esse sentimento. Eu aprendi e continuo aprendendo todos os dias 

1. O amor é mais forte que o julgamento de outras pessoas.
O que as pessoas pensam e dizem passa a não ter mais tanto peso. O sentimento de querer estar com um outro alguém faz com que comentários e julgamentos de outros não impeçam de estar ao lado de quem faz o coração bater mais forte.

2. O amor pode levar mais felicidade do que você imagina para sua vida.
Há uma fase desse sentimento que começa a mudar a visão que se tem do mundo. A rotina e as dificuldades tornam-se menos pesadas e a vida mais colorida. Sem que você perceba, esse alguém já  consegue criar um sorriso do seu rosto em segundos.

3. O sentimento não é estagnado.
Não há como saber quantas fases específicas o amor passa ao longo do tempo. No geral, há a paixão que traz uma intensidade forte e o amor que carrega mais tranquilidade. Mas esse sentimento é tão complexo que seria muita simplicidade dizer que só existem duas classificações.

4. O amor precisa ser cuidado diariamente.
Mesmo sendo tão intenso, se as pessoas envolvidas se descuidarem aos poucos, esse sentimento tão bom pode tomar outra forma e não parecer tão maravilhoso quanto antes. O amor é como uma flor, precisa ser tratado com paciência e delicadeza. Com essa combinação, um jardim pode nascer e quem sabe ser ainda mais bonito do que antes.

5. Se os dois lados querem, o amor vence.
Alguns momentos podem ser difíceis, tudo parecer confuso e a visão de um futuro, que era tão certo, passa a escurecer. Mesmo assim, se os dois lados ainda sentem que podem recuperar o que era vivido, ou construir uma nova história, o amor se reinventa e, quando menos se espera, tudo volta a ser colorido e a ter menos peso. Os finais felizes reaparecem e todo o resto é um mero detalhe.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Trilhas


O pior havia passado. Ela finalmente havia conseguido voltar ao lugar que sempre pertenceu. Foram meses trabalhando para que aquela floresta voltasse a florescer e que as cores voltassem a reinar. Depois de queimadas e tempestades, até mesmo o arco-íris já não estava mais presente, pois não havia mais chuva, apenas sol. Voltar a caminhar por aquelas trilhas era renovador e ela mal acreditava que depois de tanto tempo havia conseguido reconstruir aquela floresta. Por um acaso, ou não, entre  os inúmeros girassois, sua antiga companhia de trilhas apareceu para visitar o local. O valor daquela floresta era muito grande e era muito querida pelas duas que a habitavam. Depois de tanto tempo para se renovar, a sensação era que as árvores, flores, grama, tudo havia se tornado mais forte do que era antes. Naquele momento, o que ela mais queria era caminhar entre as trilhas em companhia e aproveitar a paisagem. Apenas isso.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

A chance


You know I never want to let you down
It cuts me up to see you sad
And I wish that I could undo what I've done
Give back the faith in me you had

You know I love you more than anyone
But I get a little wrapped up in myself
But you know I never want to do you wrong
Bring into question what we have
I know I let you down, but you're giving me a chance

- Gotye

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Homesick


Here where the sky's falling, I'm covered in blue
I'm running and I'm crawling, fighting for you
When the rain stops, then darling what will I do
And I know I go all in, but why do I

You give me a reason, something to believe in
I know, I know, I know
You give me a meaning, something I can breathe in
I know, I know, I know

It's a bittersweet feeling
Longing and I'm leaving, I go, I go, I go
But I wish I was there with you

There's a crack in my window, a bird in my room
Angels all over that watch over you

When I'm walking on water
All my dreams have come true
Still, nothing means nothing
Without you

Tell my heart to lie
But I know deep inside it's true
That I wish I was there with you

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Conheci um casal



Encontrar com duas pessoas que construíram uma história de amor me fez pensar. Amor é complicadinho, né? Já fui uma romântica apaixonada, já fui muito machucada, já fui contra essa coisa de se apaixonar por alguém, já voltei a acreditar no amor e agora apenas "estou". Não tenho nenhum pensamento definido e acho que essa palavra de quatro letras envolve tanto significado que não tem como explicar de forma simples ou racional, é apenas sentir e se deixar levar. Por isso, não sei definir exatamente minha relação com esse sentimento. Sei que não sou mais contra relacionamentos. Sei que sou a favor do que deve acontecer. Agora meu foco não é saber o final, se terá um prazo para terminar, se será um felizes para sempre ou não... acho que vejo como algo muito mais profundo. Amor é saber aprender. Algo tão intenso teria suas complicações, não é? Não existe uma fórmula, algo que garanta que tudo será como planejado - senão quem conseguisse descobrir uma forma de construir isso ficaria milionário. A questão é: aprendi que amar alguém é aprender sempre. Aprender a lidar com mil emoções, aprender a conviver com outra pessoa, aprender a compreender as manias, os defeitos, os sentimentos do outro. 

Na verdade, eu tenho uma visão diferente do "felizes para sempre". Quando eu era mais nova, acreditava que felizes para sempre significava todos os dias estar feliz com aquela pessoa que se está num relacionamento até o fim da vida. O tempo passou e passei a não acreditar mais nisso. Porém ultimamente tenho pensado, afinal aquele sonho de infância de ser princesa ainda tem um espacinho no meu coração. O felizes para sempre não é impossível. Não me refiro ao significado que eu dava quando era mais nova, porque atualmente enxergo como algo diferente. Na vida real não são todos os dias que são bons e que estamos bem. Somos humanos e tudo bem as coisas não darem sempre certo ou não conseguirmos nos dar totalmente bem com outra pessoa, que também é outro ser humano. Cada um tem suas limitações. Na vida real não temos o momento em que o "Fim" aparece escrito na nossa frente e tudo se encerra perfeitamente - ok que temos a morte como fim, mas essa parte não vale para o que estou me referindo. A questão é que existem sim finais felizes, até vários para a mesma pessoa, e acredito que muitos - se não todas as pessoas - vivenciam isso. Todos já tiveram um momento especial com outro alguém, em que se sentiu preenchido de amor e sentimentos bons, que marcou de alguma forma. Isso é um final feliz. Você pode se perguntar como pode ser um final se tudo continua, mas aí é que está: assim como os filmes tem sequências, nossa vida também tem. É como se naquele momento especial fosse o seu final feliz, e depois daquele momento se inicia outro filme da sua vida, a sequência da narrativa que você mesmo constrói. Eu posso dizer que coleciono alguns finais felizes e que, ainda sim, aguardo ansiosamente pelos próximos.

Esse casal que conheci me fez pensar sobre como esse sentimento é forte, porque me contaram a história que construíram e fico surpresa em ver como duas pessoas conseguem se amar como se ainda estivessem se conhecendo após anos de convívio e relacionamento. É bonito ver como se olham, como se falam, como se tratam, como se escutam, como se entregam. Observando esse casal consegui perceber um amor puro e sincero. Dos dois lados. Percebi a força que esse tal de amor tem. Acho que consegui ter noção do que é quando ouço alguém dizer que tem borboletas no estômago ou que está transbordando amor. Essa palavrinha pequena carrega um significado imenso e faz grandes revoluções na vida das pessoas. Ele faz ser possível também o sonhado e subestimado felizes para sempre. Muitos já tiveram, apenas não conseguem enxergar. Eu aguardo ansiosamente pelo meu próximo felizes para sempre. Pelo que soube, esse casal que conheci teve vários e quem sabe não irão ter mais? Esse casal é incrível.