segunda-feira, 18 de setembro de 2017

17.09.2017


Ontem consegui ir ao show do Justin Timberlake! Depois de praticamente 10 anos desde que eu tenho vontade de ir ao show, finalmente pude presenciar a voz dele ao vivo. Não foi um show solo dele  - uma pena, mas ele nunca vem pro Brasil com turnê dele mesmo, então o único jeito é me render a show em festival. Rock in Rio que me deu a chance de conseguir sentir e saber como é estar numa apresentação do Justin. O lado ruim é a quantidade imensa de pessoas e nem todos que estão lá são fãs dele, né. Quando era 12h30min eu cheguei no Parque Olímpico - estranho falar desse lugar para me referir ao RiR e não às Olimpíadas - e o show dele seria só 00h30min. Muito lugar para conhecer, muitas fotos para tirar e muito tempo para se cansar. Chegou a hora do show dele, eu estava cansada mas ansiosa. Tentei ficar o mais próximo que dava - considerando a quantidade de pessoas, eu até que fiquei perto do palco -, e então era só esperar. Atrasou só 15 minutos e ele escolheu abrir com Only When I Walk Away. Eu odiava essa música nas primeiras vezes que ouvia, mas algo aconteceu que eu passei a adorar por um tempo. Atualmente é uma música legal, mas não me deixa super animada e, pensando para abertura de um show, não acho que foi uma escolha boa e ele ficou a música toda no escuro. Tinha bastante gente alta na minha frente, então estava bem complicado enxergar o palco, fora as pessoas malditas que sempre sobem nos ombros dos outros. A segunda foi Suit and Tie e eu ainda não tinha ficado bem alterada, porque também não ligo muito pra essa música. Nessa hora eu estava com a sensação de estar dentro de um DVD, porque eu só conseguia enxergar o Justin pelos telões, a música tava alta, mas eu não via o palco. Quando ele começou a Future Sex Love Sound que eu finalmente me senti num show de Justin Timberlake, essa sim é uma das minhas preferidas. O engraçado é que conheci muitas músicas pelo DVD de 2007, que foi gravado no Madison Square Garden, então tudo o que ele fala nesse show é como se fosse parte da música - na hora do show eu cantava mentalmente, mas claro que ele não falava a mesma coisa. Eu conseguia curtir, mas não era tudo aquilo. Então cheguei a duas conclusões: 1. Eu precisava estar lá na frente, porque eu sinto muita falta de estar no meio de muitas pessoas cantando junto: lá onde eu estava não conseguia ver, nem ouvir, ninguém cantando, com exceção de um cara que começou a cantar atrás de mim, então eu não consigo sentir aquela vibe de show totalmente - só que estar láaa na frente no Rock in Rio é um poooouco, diria muito, complicado; 2: Acho que já gostei muito mais de JT do que atualmente. Acho que eu continuo gostando pelas músicas que eu amava anos atrás, eu sei que as músicas de antes me ganham muito mais do que as do último álbum dele. Quando começou Like I Love You que eu me entreguei, era a minha hora de cantar e ouvir essa música, que é uma das que eu mais gosto, ao vivo. Depois veio My Love e Summer Love, que eu adorei, mas quase todas do álbum FutureSex/LoveSounds me deixam animada, porque são realmente boas e são a cara do Justin - talvez porque sejam as músicas que eu conheci e passava dias vendo o mesmo show no DVD, sonhando com o dia que eu conseguiria ir a um show dele, ver os passos de dança dele, etc.  Senorita começou e quebrou minha vibe de fã 2007/2008. Achei desnecessário ter no show, tinham músicas melhores. Let the Groove Get In é legal, mas eu já gostei mais. Agora, a música do show que foi um desperdício total de tempo foi Drink You Away!!! Deve ter levado uns 6 minutos, eu acho essa música chatinha, não é animada, é esquisita, não gosto. Tinham com certeza músicas bem melhores que essa. Lovestoned chegou pra me ganhar e fazer com que eu me sentisse num show dele de novo. Detalhe: ao longo do show, as pessoas iam pra outros lugares, provavelmente iam embora, porque ele começou 00h45min - acredito que todos que estão no Rock in Rio a essa hora já estão com algum nível de cansaço e ir embora antes do final do último show é muito convidativo se você não for fã da banda - e com o tempo passando, minha visão de palco melhorou muito e eu já conseguia enxergar o JT no palco e não precisar depender de telão, como se fosse um DVD. Eu adoro a dancinha que ele faz, essa é uma das que eu mais ouvia, adorava dançar. Until the End of Time tirou a vibe animada e rapidinha do show e deixou tudo lentinho, mas foi legal ter no show. Todos levantaram o celular com lanterna e as luzes ficaram lindas com ele tocando piano. Por mais que seja mais lentinha, eu aprendi a gostar da música - não é uma das minhas preferidas, mas é fofinha com a letra. Nisso, veio Holy Grail que eu só conhecia de ouvir num show do Jay Z com a Beyoncé em algum canal de música, mas eu acho legalzinha. Aíiii começou uma das que eu mais esperava - isso se não for a que eu mais esperava: Cry  Me a River. Cantei como eu queria, dançando o que dava, porque essa música é muuuito boa! Sempre quis ouvir essa música ao vivo e dessa vez eu consegui. Só senti falta dele cantando mais, porque o refrão era cantado praticamente pelas vozes de apoio, ele só pedi pra cantar mais ou falava alguma coisa que eu não entendia - mas super valeu a pena, gostei muito de estar num show dele com essa música dele. Depois dela, veio a parte acústica com What Goes Around, que ficou super legal, me surpreendi, e todos cantando junto ficou mais legal ainda - a galera só canta junto quando é famozona mesmo. Infelizmente a parte que eu mais gosto dessa música, que é quando troca o ritmo no final, ele não tocou, mas eu entendo por ser tempo contado do festival. Rock Your Body foi desnecessário, também não fazia questão de ouvir no show, só é legalzinho pra cantar a parte das mulheres, mesmo assim, em volta de mim não tinha nenhuma cantando, então não tem tanta graça assim. Para ser a falsa última, foi Can't Stop the Feeling que é bem legalzinha e animada. Quando ela começou, não estava acreditando que o show já ia acabar, porque o tempo tinha passado muuuuuito rápido, mas eu já tinha imaginado que essa seria a última do show. Nisso ele foi embora e eu fiquei na dúvida se ele voltaria ou não - mas aí eu lembrei que ele não tinha cantado Sexyback e fiquei ainda mais na dúvida porque não imaginaria que ele deixaria de fora essa música. Mas aí ele voltou. E justamente com essa música que ao vivo é muuuito legal! A mudança no instrumental que fazem e a animação do Justin quase pulando é super legal, e "aaaaaaaaah I bring the sexy back", eu gostei muito, e todo mundo cantou também. Nessa eu aproveitei bastante. Para encerrar o show veio Mirrors, que eu já gostei muito só que há um tempinho eu não acho nada demais, mas lá ao vivo foi legal, a interação, o estilo que fizeram, a vibe despedida de show, ficou legal.

Resumindo: a playlit poderia ter sido bem melhor, tiveram várias que eu trocaria e senti falta de TKO - que ele cantou usn 3 versos acapella quando uma menina gritou que queria essa. A playlist de 2013 foi melhor que a desse ano, mas para primeiro show de Justim Timberlake valeu!


Setlist do show

1. Only When I Walk Away
2. Suit and Tie
3. Future Sex Love Sound
4. Like I Love You
5. My Love
6. Summer Love
7. Senorita
8. Let the Groove Get In
9. Drink You Away
10. Lovestoned
11. Until the End of Time
12. Holy Grail/ Cry Me a River
13. What Goes Around
14. Rock Your Body
15. Can't Stop the Feeling
Encore:
16. Sexy Back
17. Mirrors

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Desafios e conquistas

Amor é cuidado. Amor significa persistir no que acredita. É muito mais do que paixão ou uma força do momento. Amor é construído. Não importa que algumas vezes surjam momentos difíceis, brigas, ciúmes, toda uma enrolação, porque lá no fundo, existe algo maior. Você sabe que tudo vale a pena. Vale a pena sentir saudade, mesmo que seja no dia seguinte de ter visto aquela pessoa que faz seu coração acelerar, mesmo que seja horas depois de encontrar com quem faz você sorrir só de falarem o nome dela. Mas construir tudo não é fácil. O amor mesmo é construído bem lentamente, de pequenos atos, ele vai chegando de mansinho - e quando você menos espera, seu coração já tem dono. Não é sempre fácil, na verdade, não é fácil. Mas quando duas pessoas sabem o que querem sempre há um jeito. O que dificulta a caminhada da vida a dois é que na maioria dos casos as pessoas entram em um personagem, passam a agir da forma que gostariam de ser sempre. Mas o tempo passa e a disposição para interpretação diminui - é aí que as pessoas realmente se conhecem. É aos poucos que o amor entre duas pessoas vai se construindo. No início, pode ser apenas só mais um caso rápido, nunca se sabe se no dia seguinte continuarão um capítulo. Os dias passam, um mês se completa e as chances de dar certo aumentam. Passam a construir um filme. Mais um tempo se passa e completam meses juntos. Já conseguiram criar uma série. Um ano chega e é a constatação de que o relacionamento alcança um ar mais sério. Se passam mais 12 meses e a partir daí já são temporadas. Mais 24 meses. Em quatro anos o casal já alcançou muita história para contar. Já viveu momentos bons, ruins, boas risadas, lágrimas, conquistas, desafios, diversas situações e foram construindo a própria história. Alcançaram sonhos, decepções, cresceram como pessoas, assim como casal. Os maiores avanços e conquistas vêm depois de muito esforço e, às vezes, é preciso surgir momentos difíceis para que seja possível ir ainda mais além do que o ponto em que se encontram. Isso pode ser por dias, semanas, meses. Mas o universo sabe o que faz, as situações que cria, sempre unindo as pessoas certas, nos lugares certos, nos momentos certos. Cada desafio enfrentado é mais uma conquista da vida a dois e isso fortalece ainda mais. A escolha de enfrentar o que vem pela frente ou simplesmente desistir cabe às duas pessoas. Entretanto, se o que foi construído até o momento for mais forte, o sentimento e o coração das duas pessoas irão falar mais alto. E, assim, serão as duas contra o mundo.