sábado, 31 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016


Ah, 2016. Na virada de 2015 para 2016 algo me dizia que não seria um ano fácil. Não chegou a ser um ano difícil, mas fácil não foi. 

O lado acadêmico ficou com certeza mais pesado, de uma forma que não estava acostumada. Encontrei muitas pessoas que não realizavam as responsabilidades, que não faziam questão de ajudar os outros em um trabalho em grupo, e tudo isso me desgastou bastante. Entretanto, por mais que tenha havido muito estresse, o resultado de quase tudo valeu a pena. Além disso, comecei a produzir trabalhos fora da faculdade: fiquei por um mês produzindo conteúdo para um site da faculdade, mas como o ambiente não me fazia bem, resolvi sair; depois fiquei por três meses produzindo conteúdo para um site fora da faculdade, e quando percebi que não era minha prioridade e não estava dando conta, vi que a melhor coisa que aconteceu foi, também, eu ter saído.

No meio do ano me aventurei em um mundo que eu não conhecia e ao ter o primeiro contato imaginava que não era para mim, mas resolvi tentar entrar só para ver no que dava. De pouco em pouco, vi que deu e eu entrei. A minha entrada nesse mundo causou uma grande mudança em todos os aspectos da minha vida. Conheci muitas pessoas, fiz várias amizades, mudei a forma de ver muitas coisas, mudei a forma de agir diante de algumas situações. E a mudança não se limitou apenas a mim. As pessoas mais próximas de mim sentiram que eu, meu jeito e meu tempo estavam diferentes. Eu precisei aprender a me adaptar a isso. Não foi fácil, algumas situações geraram conflitos, mas no final todos sobrevivemos.

Eu não fiz nenhuma lista de metas para esse ano, mas algo que sempre procurei conseguir fazer aconteceu: aumentei bastante o número de amizades. Essa era o único tópico que eu queria há muito tempo e não conseguia. Dessa vez foi. Em compensação, algo que eu queria muito há muitos anos, tinha conseguido ano passado, mas esse ano foi embora, era perder peso. Esse ano saí da academia e aos poucos estou ganhando tudo o que eu tinha perdido. Ainda não ganhei tudo o que tinha perdido, mas já estou no nível para ficar em alerta e, consequentemente, mais uma vez, minha meta para o próximo ano é conseguir emagrecer - mas junto disso quero incluir ser mais saudável e entrar na academia. 

Esse ano também teve as Olimpíadas Rio 2016! Adorei a abertura, adorei ir aos jogos vários dias, adorei o Parque Olímpico, adorei o Boulevard Olímpico e adoreeei o mascote Vinícius. Quando acabou ainda teve as Paralimpíadas, que eu fui a um jogo de basquete de cadeira de rodas e me surpreendi em como eles correm. Chegando ao final dos jogos, na cerimônia de encerramento, quando a tocha passou para Tóquio, senti como se tivessem tirando uma parte do Rio, a sensação era "quando vai ter de novo mesmo?". Mas não sei nem se terá outra Olimpíada no Rio de Janeiro enquanto eu estiver viva, então o que fica é a saudade.

Em 2016 não consegui ler a quantidade de livros que eu tinha imaginado, muito menos conseguir terminar a saga de Harry Potter - que só faltam três livros, mas entre eles o gigante A Ordem da Fênix - , antes da estreia de Animais Fantásticos e Onde Habitam - que aliás, adorei. Para o ano que vem, não me iludo e não pretendo colocar uma meta de livros, tudo já vai ser muito corrido.

Esse ano todos os shows que fui foram nacionais: Suricato, Sandy, Scalene, Anitta (Show das Poderosinhas - apenas acompanhando, ok?), Tiago Iorc e Detonautas. Logo, tenho que agradecer a esse ano ter começado a ouvir música nacional e conhecer mais músicas. Ano que vem já sei que terá um show do Evanescence - finalmente, depois de quatro anos! - e o Rock in Rio. Então já vou sair só dos nacionais.

Sei que 2017 vai ser pesado. De verdade. Confesso que estou com medo do que vem por aí. Será muita coisa para dar conta e tenho medo que os diversos aspectos da minha vida não tenham um equilíbrio e eu não consiga me dividir em mil para conseguir fazer tudo e direito. Sinto como se uma das frases do Dumbledore fosse para mim sobre o ano que vem: "Tempos difíceis estão por vir, Harry. Em breve, teremos que escolher entre o que é certo e o que é fácil". Sei que ficar com medo não vai mudar em nada e junto disso também vem a ansiedade. Não é lá uma boa maneira de receber um novo ano. Mas é assim que estou. Espero que 2017 não seja tão assustador assim e eu consiga levar numa boa. De qualquer forma, sei que 2017 não vai esperar que eu me prepare para ele chegar, então, fazer o que?! Adeus, 2016!

Feliz Ano Novo!