sábado, 31 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016


Ah, 2016. Na virada de 2015 para 2016 algo me dizia que não seria um ano fácil. Não chegou a ser um ano difícil, mas fácil não foi. 

O lado acadêmico ficou com certeza mais pesado, de uma forma que não estava acostumada. Encontrei muitas pessoas que não realizavam as responsabilidades, que não faziam questão de ajudar os outros em um trabalho em grupo, e tudo isso me desgastou bastante. Entretanto, por mais que tenha havido muito estresse, o resultado de quase tudo valeu a pena. Além disso, comecei a produzir trabalhos fora da faculdade: fiquei por um mês produzindo conteúdo para um site da faculdade, mas como o ambiente não me fazia bem, resolvi sair; depois fiquei por três meses produzindo conteúdo para um site fora da faculdade, e quando percebi que não era minha prioridade e não estava dando conta, vi que a melhor coisa que aconteceu foi, também, eu ter saído.

No meio do ano me aventurei em um mundo que eu não conhecia e ao ter o primeiro contato imaginava que não era para mim, mas resolvi tentar entrar só para ver no que dava. De pouco em pouco, vi que deu e eu entrei. A minha entrada nesse mundo causou uma grande mudança em todos os aspectos da minha vida. Conheci muitas pessoas, fiz várias amizades, mudei a forma de ver muitas coisas, mudei a forma de agir diante de algumas situações. E a mudança não se limitou apenas a mim. As pessoas mais próximas de mim sentiram que eu, meu jeito e meu tempo estavam diferentes. Eu precisei aprender a me adaptar a isso. Não foi fácil, algumas situações geraram conflitos, mas no final todos sobrevivemos.

Eu não fiz nenhuma lista de metas para esse ano, mas algo que sempre procurei conseguir fazer aconteceu: aumentei bastante o número de amizades. Essa era o único tópico que eu queria há muito tempo e não conseguia. Dessa vez foi. Em compensação, algo que eu queria muito há muitos anos, tinha conseguido ano passado, mas esse ano foi embora, era perder peso. Esse ano saí da academia e aos poucos estou ganhando tudo o que eu tinha perdido. Ainda não ganhei tudo o que tinha perdido, mas já estou no nível para ficar em alerta e, consequentemente, mais uma vez, minha meta para o próximo ano é conseguir emagrecer - mas junto disso quero incluir ser mais saudável e entrar na academia. 

Esse ano também teve as Olimpíadas Rio 2016! Adorei a abertura, adorei ir aos jogos vários dias, adorei o Parque Olímpico, adorei o Boulevard Olímpico e adoreeei o mascote Vinícius. Quando acabou ainda teve as Paralimpíadas, que eu fui a um jogo de basquete de cadeira de rodas e me surpreendi em como eles correm. Chegando ao final dos jogos, na cerimônia de encerramento, quando a tocha passou para Tóquio, senti como se tivessem tirando uma parte do Rio, a sensação era "quando vai ter de novo mesmo?". Mas não sei nem se terá outra Olimpíada no Rio de Janeiro enquanto eu estiver viva, então o que fica é a saudade.

Em 2016 não consegui ler a quantidade de livros que eu tinha imaginado, muito menos conseguir terminar a saga de Harry Potter - que só faltam três livros, mas entre eles o gigante A Ordem da Fênix - , antes da estreia de Animais Fantásticos e Onde Habitam - que aliás, adorei. Para o ano que vem, não me iludo e não pretendo colocar uma meta de livros, tudo já vai ser muito corrido.

Esse ano todos os shows que fui foram nacionais: Suricato, Sandy, Scalene, Anitta (Show das Poderosinhas - apenas acompanhando, ok?), Tiago Iorc e Detonautas. Logo, tenho que agradecer a esse ano ter começado a ouvir música nacional e conhecer mais músicas. Ano que vem já sei que terá um show do Evanescence - finalmente, depois de quatro anos! - e o Rock in Rio. Então já vou sair só dos nacionais.

Sei que 2017 vai ser pesado. De verdade. Confesso que estou com medo do que vem por aí. Será muita coisa para dar conta e tenho medo que os diversos aspectos da minha vida não tenham um equilíbrio e eu não consiga me dividir em mil para conseguir fazer tudo e direito. Sinto como se uma das frases do Dumbledore fosse para mim sobre o ano que vem: "Tempos difíceis estão por vir, Harry. Em breve, teremos que escolher entre o que é certo e o que é fácil". Sei que ficar com medo não vai mudar em nada e junto disso também vem a ansiedade. Não é lá uma boa maneira de receber um novo ano. Mas é assim que estou. Espero que 2017 não seja tão assustador assim e eu consiga levar numa boa. De qualquer forma, sei que 2017 não vai esperar que eu me prepare para ele chegar, então, fazer o que?! Adeus, 2016!

Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Seis anos de 23.11.2010

Hoje faz 6 anos desse dia. Já são SEIS ANOS. O melhor dia da minha vida já tem seis anos. O dia em que, aos 15 anos, viajei atrás de um show pela primeira vez, aquela tarde nublada de São Paulo que, junto das minhas melhores amigas na época, eu torcia para não chover, e mesmo assim, estava imensamente feliz por poder ir ao primeiro show no Brasil da banda que eu mais amava (ainda amo) no mundo: Tokio Hotel. E eu mal sabia que depois de cinco anos estaria cara a cara com eles. 

Tokio Hotel já foi minha trilha sonora indo para a escola no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, indo para o Pré-Vestibular e ainda me acompanham no caminho para a faculdade. É muito amor envolvido por essa banda. Agora eles já estão com datas de show marcadas para a Europa em março do ano que vem, com a turnê Dream Machine Tour 2017. As datas vão até o final de abril, e claro que tem show no dia do meu aniversário. O melhor dos sonhos seria ter um show de Tokio Hotel no meu aniversário, no Rio de Janeiro, com direito a Meet and Greet, com foto e podendo abraçar os quatro - se é pra sonhar, tem que sonhar direito, né?!

Eu não tenho mais conseguido estar tão por dentro do que eles fazem, pensar neles, porque minhas obrigações e responsabilidades estão cada vez maiores e quase me engolindo - motivo pelo qual eu nunca mais consegui escrever aqui no blog. Eu que gostava de ter pelo menos uma postagem a cada mês quebrei totalmente essa minha "regra" esse semestre, a situação está realmente complicada e meu maior problema tem sido o tempo que parece correr de mim. De qualquer jeito, eu não poderia deixar de escrever aqui, porque estamos falando do dia 23 de novembro! Quando digo 2010 não sinto como se fosse há seis anos, acho que dizer que o show tem ais de cinco anos parece muito mais antigo, mas se parar para pensar, minha vida mudou praticamente inteira desde esse show para os dias de hoje.

Então é como eu falei, muitas coisas mudaram para mim, mas Tokio Hotel, aquela banda que eu dizia que odiava nos primeiros dias, está presente em todas as fases da minha vida e 23 de novembro de 2010 continua sendo um dia que eu tenho muito carinho, cheio de significados bons e boas lembranças.

Feliz seis anos do primeiro show do Tokio Hotel na minha vida s2
(Ainda esperando pelo primeiro show no Rio de Janeiro)

domingo, 28 de agosto de 2016

Um ano de um encontro inesquecível

Hoje faz um ano que encontrei Tokio Hotel. Esse dia ainda é um sonho. Aconteceu mesmo? Essa foto que me convence de que realmente consegui o encontro que eu tanto queria. Consegui falar com os Kaulitz, meu sonho desde os 13 anos. A sensação é ótima. Uma das melhores coisas que já aconteceram comigo foi conhecer essa banda. Ouvir as músicas me deixam muito bem e animada. E acho que agora não se trata apenas da música, é todo o sentimento que já foi criado por eles, são parte de quase metade da minha vida. Com eles parece que sempre vou ter esse sentimento bom, que com o tempo sofre algumas mudanças, como de "gritar histericamente ao ver o carro que estavam em 2010" para "não ter outra reação a não ser sorrir e uma lágrima cair ao vê-los tão perto". Os anos passam, eu cresço e o sentimento amadurece. Eles me acompanham enquanto minha vida passa, mesmo estando a milhares de quilômetros de distância.

Com eles fiz amizades muito boas, amizades que me fizeram muito bem, até de chegar ao posto de melhor amiga. Já acabou, mas enquanto nos falávamos todos os dias era ótimo. Se não fosse por Tokio Hotel eu não teria isso.

Com eles eu tive o melhor dia da minha vida. Pela primeira vez eu viajei de avião atrás de uma banda. Pela primeira vez fiquei horas numa fila esperando ter o lugar mais perto possível da grade. Se não fosse Tokio Hotel eu não teria isso.

Eu consegui conhecer Tokio Hotel. Já posso dizer que consegui realizar um dos sonhos da minha vida. Mas em relação a eles ainda tenho mais um sonho: ir a um show deles no Rio de Janeiro. Isso me deixaria ainda mais encantada e emocionada porque seria na minha cidade. Mas acho que parte do meu coração sempre será um pouco frustrado por nunca ter visto Bill Kaulitz de jubinha, aquele com o cabelo preto todo arrepiado, com maquiagem escura ao redor dos olhos. De qualquer jeito, eu tenho uma foto para comprovar que o sonho de chegar perto deles e dizer um "hi", eles ouvirem minha voz, me responderem um "thank you" ou só sorrirem um pouquinho, foi real. Dia 28 de agosto de 2015 está no meu coração. Mas 23 de novembro continua com o primeiro lugar por ter sido o melhor dia da minha vida, toda aquela emoção que meninas de 15 anos sentem.

Então já foi 23/11/2010, 28/08/2015 e agora espero pela próxima data. Espero que seja no Rio de Janeiro. Sim, ainda tenho esperanças. Um dia eles chegam aqui.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Tá Todo Mundo Mal

"Do alto de seus 25 anos, Julia Tolezano, mais conhecida como Jout Jout, já passou por todo tipo de crise. De achar que seus peitos eram pequenos demais a não saber que carreira seguir. Em tá todo mundo mal, ela reuniu as suas "melhores" angústias em textos tão divertidos e inspirados quanto os vídeos de seu canal no YouTube, "Jout Jout, Prazer". Família, aparência, inseguranças, relacionamentos amorosos, trabalho, onde morar e o que fazer com os sushis que sobraram no prato são algumas das questões que ela levanta. Além de nos identificarmos, Jout Jout sabe como nos fazer sentir melhor, pois nada como ouvir sobre crises alheias para aliviar as nossas próprias!" - x

O que achei do livro

Ao contrário de muitas pessoas, eu não acompanho o canal da Jout Jout no YouTube. Mas fiquei curiosa sobre como seria esse livro por ser diferente de todos os outros livros de youtubers que já ouvi falar. Esse não seria sobre a trajetória dela, mas sobre crises que as pessoas têm. No final, acaba sendo sobre a vida dela sim, mas de qualquer maneira eu li. Achei legal, não é um livro ótimo, mas gostei. Ela fala das várias crises que já teve e, sinceramente, eu achava que eu era insegura, mas depois de ler todas essas crises dela, vejo que não sou tão assustada e insegura assim. Achei legal a coragem dela de colocar tudo isso num livro e compartilhar com as pessoas que também podem passar pelo mesmo. Logo na introdução ela diz: "Porque eu tenho crises e você tem crises. Quem sabe já tivemos as mesmas crises, eu riria e falaria "ai, sei exatamente como é". Ou ficaria boquiaberta e um pouco feliz  por ainda não ter vivido nada parecido. E quando chegasse a minha vez de ter essa crise em particular, que fiquei tão feliz em não ter, eu lembraria da sua e ficaria ainda mais feliz por saber que não estou sozinha nessa nova crise". Eu não tive muitas crises que estão nesse livro, o que é bom, mas não fico feliz, fico surpresa de alguém conseguir sofrer com algo visto por mim como tão pouco. Mas cada um com suas crises, porque Jout Jout tem, você tem, todos nós temos crises.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Mais um atraso para a coleção

Eu deveria ter muita vergonha de vir aqui e escrever essa postagem. De verdade. Mas me recuso a deixar passar em branco. Então: hoje o Atreva-se a Ser Feliz completa 6 anos e 2 meses! Já está tão grandinho, eu não imaginava mesmo que o blog duraria tanto tempo e eu teria um carinho tão grande por esse cantinho. A idade não é o motivo que eu deveria me envergonhar. A vergonha é ter esquecido totalmente e deixado passar em branco o aniversário do ano passado, de quando o Atreva-se fez 5 anos. Na verdade, também esqueci quando completou 6 anos, afinal, hoje são 6 anos e 2 meses. Não tem como não reparar que eu esqueci porque a cada ano que passa mais coisas eu tenho para fazer, seja deveres, obrigações, responsabilidades ou diversão. 
A época de passar a tarde inteira no computador conversando com minhas amizades virtuais que gostavam de Tokio Hotel já passou. A época de querer - e conseguir - escrever uma postagem por dia aqui já passou. A época de escolher uma frase ou uma música para cada fim de postagem já passou.  A época de escrever com palavras em colorido já passou. A época de vir aqui para desabafar ou para "conversar" com alguém quando eu me sentia sozinha já passou. Os tempos mudaram e eu espero que não chegue a época que eu não consiga fazer ao menos uma postagem por mês. Não quero largar o blog que eu posso escrever o que eu sinto: minhas felicidades, minhas dores, minhas saudades, tudo que eu estiver sentindo e quiser colocar para fora.
Sobre eu ter deixado passar tanto tempo para comemorar o aniversário de 5 e 6 anos, eu nunca fui muito boa nessas comemorações. No primeiro ano já fiz besteira comemorando antes, quando deixei o dia passar em branco e só fui perceber no mês seguinte. No segundo aniversário também esqueci e só comemorei no mês seguinte. Para quebrar a quase tradição, quando o Atreva-se fez três aninhos, consegui lembrar no dia! Mas meu lado enrolado quis brincar mais um pouquinho e, de novo, comemorei com um mês de atraso os quatro anos de blog. 
Uma das melhores ideias que já tive foi criar esse cantinho. Foi por um motivo tão simples, só por assistir a um filme em que um personagem tinha um blog e agora estou aqui depois de seis anos. O nome que escolhi também foi depois de pensar um pouco, mas nada muito marcante. Atualmente não vejo nome que seria mais a minha cara que Atreva-se a Ser Feliz. Foi e continua sendo com a ajuda desse blog que eu vou me atrevendo a ser quem eu sou e ser feliz assim.

Feliz 5 anos atrasado!
Feliz 6 anos e 2 meses!
(Espero que eu não me esqueça do próximo aniversário)

terça-feira, 14 de junho de 2016

Sensação melhor não há


Tentativas vãs de descrever o que me calou
Me roubou palavras e chão e ar
Me roubou de mim

E a dor some no vazio
Que o seu beijo preencheu
Da flor somem os espinhos
É assim o mundo que você me deu

Não há, sensação melhor não há
Sinto estar perdida e salva

Tentativas vãs de libertar o sentido maior
Que as palavras prenderam
Quando eu disse: amo você

Em lugar de mil palavras
Deixa o instinto se exercer
Deixa o íntimo silêncio
Percorrer só

Apesar de ser tão claro
Eu não consigo entender
E apesar de ser tão imenso
Cabe em mim
O mundo que você me deu

(Perdida e Salva - Sandy)

domingo, 5 de junho de 2016

O caminho a ser seguido

" - E o que você quer?
   - O que eu quero do quê?
   - Da vida?
Pisquei.
   - Isso é um pouco íntimo, não?
  - O que você quer no geral. Não estou pedindo para se autoanalisar. Só estou perguntando o que você quer. Casar? Ter alguns pestinhas? Sonha com alguma profissão? Gostaria de viajar pelo mundo?
Fez-se uma longa pausa.
 Acho que eu sabia que minha resposta o desapontaria mesmo antes de eu dizer aquelas palavras.
   - Não sei. Nunca pensei nisso." 
(Como Eu Era Antes de Você, pg. 64)

Essa conversa é de um livro, mas poderia ser alguém falando comigo. Nunca fui muito de pensar no que faria num futuro distante, principalmente quando era mais nova. Simplesmente não conseguia responder a perguntas como "como você se vê daqui a dez anos?", minha resposta sempre era "não sei nem se estarei viva até lá". Atualmente não respondo assim, mas continuo sem ter algo que seja um grande objetivo de vida. Isso me leva a pensar sobre qual é meu sonho: talvez ir a Disney? Nunca fui muito de ficar repetindo "isso seria o meu sonho". Muita gente tem o sonho de trabalhar em alguma área específica. Eu penso que seria legal trabalhar entrevistando artistas, a área do entretenimento, mas isso não chega a ser um sonho. Talvez trabalhar na Disney seja muito bom, mas eu nem sequer fui aos parques, então não tenho ideia de como é estar lá, muito menos trabalhar. Dizem que temos que fazer todos os nossos esforços para realizarmos nossos sonhos, descobrirmos e enfrentarmos os nossos medos para que assim possamos chegar aonde queremos. A questão é: não sei para onde quero ir. E isso já me lembra outra conversa e, dessa vez, de Alice no País das Maravilhas:

Alice: Eu só queria saber que caminho tomar..
Gato: Isso depende... do lugar, aonde quer ir.
Alice: Oh, realmente não importa desde que eu-
Gato: Então não importa que caminho tomar.

Esse trecho é famoso e se encaixa perfeitamente na minha situação. Será que é por isso que gosto desse filme desde que comecei a me preocupar mais sobre o que farei da minha vida? A psicologia deve explicar. De qualquer modo, a mensagem que esse trecho passa é que se a pessoa está perdida, não faz diferença para onde vai. Então, se eu não tenho um grande objetivo de vida, um grande sonho, não importa que caminho seja criado ao longo da minha vida. Mas eu não queria que fosse assim. Eu queria poder agir de alguma forma, concentrar minhas forças e energias para conseguir construir um bom caminho. Queria ser uma pessoa que se sente realizada com o que conquistou. Mas eu não tenho formado em minha mente um grande objetivo, algo que eu queira muito conquistar. Pela minha idade, eu já deveria ter. Mas não tenho.
Se essa situação continuar por mais um tempo, será um problema. Espero que mude, que alguma ideia apareça na minha mente e eu passe a fazer com que minhas ações sejam baseadas em etapas para alcançar meu objetivo/sonho. Não sei o que devo fazer para que essa ideia apareça. Por enquanto, talvez minha motivação maior seja querer casar e criar uma família. Isso nunca foi um sonho, mas acho que é o mais próximo que tenho de querer tornar algo realidade. Quero poder responder às perguntas "Qual seu sonho?" e "Qual seu objetivo de vida?" com convicção. Quero poder responder "O que você está fazendo hoje para chegar onde quer chegar?" sabendo o meu destino e o que realmente faço para chegar a ele. Enquanto isso não acontece, continuo tão perdida quanto Alice, tentando descobrir qual caminho seguir.

domingo, 29 de maio de 2016

Alice Através do Espelho

"Alice (Mia Wasikowska) retorna após uma longa viagem pelo mundo, e reencontra a mãe. No casarão de uma grande festa, ela percebe a presença de um espelho mágico. A jovem atravessa o objeto e retorna ao País das Maravilhas, onde descobre que o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) corre risco de morte após fazer uma descoberta sobre seu passado. Para salvar o amigo, Alice deve conversar com o Tempo (Sacha Baron Cohen) para voltar às vésperas de um evento traumático e mudar o destino do Chapeleiro. Nesta aventura, também descobre um trauma que separou as irmãs Rainha Branca (Anne Hathaway) e Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter)." - x

O que achei do filme:

Há muito tempo não escrevo sobre filmes aqui, meu tempo disponível está diminuindo cada vez mais. Só que desse filme eu não poderia deixar de falar aqui. O primeiro foi lançado em 2010, bem no comecinho do Atreva-se, eu amei a história e estava começando a gostar da ideia de ter um blog. Acho legal eu conseguir voltar aqui depois desses anos todos e ver como eu mudei o jeito de escrever, lendo a postagem que fiz sobre o primeiro filme. Diferentemente de 2010, este ano consegui assistir ao filme na estreia. Tenho um carinho por essa história porque teve uma época que eu não conseguia parar de ver esse filme, então essa continuação meio que me jogou para o passado. 
Mas sobre o filme mesmo: eu gostei da história, achei legal falar sobre o tempo, ri das piadinhas sobre o tempo, nem me lembrava que havia tantas frases sobre isso. Achei legal os personagens do primeiro filme aparecerem aos poucos, ia me lembrando conforme apareciam - não lembrei de rever o primeiro filme a tempo para estar com tudo fresco na cabeça. Gostei de terem revelado o motivo da Rainha Vermelha ser tão revoltada, acho que a tendência dos filmes agora é mostrar que ninguém é completamente do bem ou do mal. Quando soube que o filme tinha quase duas horas fiquei assustada, mas não senti o tempo passar enquanto estava na sala do cinema. Meu personagem preferido continua sendo o gatinho, Cheshire, ele é muito lindo e fofo, mesmo que algumas pessoas o considerem macabro ou assustador. A mensagem que o filme passa no fim é bem legal, o tempo é precioso, não volta e temos que aproveitar ao máximo. Estou sentindo isso na pele a cada dia que passa, com tantos deveres e responsabilidades que preciso fazer, meu tempo livre tornou-se muito valioso. Já não lembro exatamente as falas no final do filme, mas concordei totalmente com a mensagem que passaram. O filme estreou dia 27 de maio.




segunda-feira, 23 de maio de 2016

20.05.2016

Fui ao show da cantora da minha infância: Sandy! Foi bem legal. Quando vi que haveria show dela no RJ, logo fiquei com vontade de ir, mas demorei para comprar os ingressos e eles esgotaram antes de eu conseguir comprar. Acho que a procura foi grande, porque abriram uma data extra e só assim eu consegui garantir minha ida ao show dela. O extra, no caso, foi antes do primeiro show anunciado. Estava bem cheio, soube que não esgotou, mas chegou perto, estava muito cheio. Foi no Vivo Rio, lá não é tão grande assim, mas considerando que ela encheu o lugar por dois dias, acho que daria até para ser no Citibank Hall, que agora mudou de nome e é Metropolitan.
Saí de casa um pouco depois do que queria, mas não foi tão tarde: o show começava às 22h, saí de casa era 21:15, um pouco apertadinho, mas não o suficiente para me deixar muito tensa, mesmo que os ingressos não estivessem comigo e ainda precisássemos passar na bilheteria para buscar, já que compramos pela internet. Mas como todo show precisa de uma tensão minutos antes, as ruas próximas ao Vivo Rio estavam engarrafadas, uma rua estava fechada e tínhamos que passar em frente ao aeroporto. Eu já estava achando que reviveria o momento do show da Hilary Duff, em janeiro de 2008, que saí do carro antes do show começar, mas o processo de comprar os ingressos na bilheteria fez com que eu ouvisse o show começar enquanto eu ainda estava do lado de fora e acho que não tem som que me deixe mais ansiosa do que ouvir som de gritaria abafada, música alta e eu do lado de fora não conseguindo entrar logo! Mas voltando à Sandy, saímos do táxi faltando oito minutos para começar. 
Pegar os ingressos foi mais fácil do que imaginei, levou um minuto no máximo. O moço disse para ficarmos calmas porque era para a Sandy ter chegado às 16h para passar som e só chegou às 20h. Então me acalmei, mesmo não podendo confiar totalmente, vai que ela corre com tudo para começar na hora. Entrei no Vivo Rio e procurei a minha mesa, vi que não era tão atrás! O público do show era da minha idade para cima e como minha mãe falou, "o público do Sandy e Júnior cresceu", mas também havia gente mais velha.
Como o menino havia avisado, o show atrasou. Deu 22h20min, as luzes apagaram e começou a passar vídeos no telão, depois de um tempo percebi que era como se fosse um extra de DVD, e realmente era, do DVD que vai ser lançado em breve. Ficou passando esse vídeo por mais ou menos vinte minutos, o que para um show é muito tempo de "abertura". Não sei se isso era planejado ou se era para disfarçar o atraso da Sandy, mas quando terminou de passar, ficou talvez 30 segundos com tudo escuro, todos esperando a entrada dela. O show finalmente começou quando era 22h40min. Ela começou cantando "Meu Canto", dentro de uma estante ou armário, aparecendo só a silhueta dela, e achei a música bem bonita. Pelo que eu lembro do vídeo, a Sandy escreveu essa música especialmente para os shows dessa turnê. Quando ela saiu, foi quase como voltar segundos na minha infância, porque eu estava num show ao vivo com ela, de Sandy e Júnor, depois de 16 anos.
Depois veio Sim, que eu não ligo muito. Na verdade, conheci as músicas dela depois de ter garantido os ingressos, em duas semanas consegui conhecer quase todas, só não conhecia as inéditas da turnê - nem tão inéditas assim porque ela fez o mesmo show em Niterói há dois ou três meses e acho que em São Paulo também.
Eu não consegui o Setlist, então vou falar das que eu lembro. Uma das que eu mais esperava era Aquela dos 30, que achei engraçadinha desde a primeira vez que ouvi, principalmente pela letra, foi bem legal e a primeira do show que eu sabia cantar toda. Me Espera foi muito linda ao vivo, fiquei toda arrepiada nessa música - e nem tinha o Tiago Iorc, que faz participação na música e é outro artista nacional que eu quero muito conseguir ir ao show! Sandy disse que como não podemos carregá-lo embaixo dos braços, nós teríamos que cantar a parte dele e ficou bem bonito. Uma coisa que chamou atenção foi que a Sandy tossia várias vezes, depois ela explicou que estava saindo de uma gripe, estava um pouco rouca e que se a voz dela estivesse estranha era por isso. Em nenhum momento a voz dela ficou esquisita, eu fiquei ainda mais admirada em como a voz dela consegue ser boa.
Ela cantou uma música nova, Respirar, achei super fofa, adorei a letra e quero poder ouvir logo. Escolho Você também foi legal de ouvir, essa eu conheci quando ela lançou, lembro que gostei do clipe. Também apresentou outra música nova, Salto, eu achei bem bonita também. Olhos Meus era uma das que eu mais queria ouvir porque eu adoro o piano, mas no show ela mudou um pouco,  colocou outros instrumentos e deixou mais lenta. Assim não ficou tão bonita quanto a original, mas também ficou legal, só senti um pouco de frustração por não ouvir só a voz dela com o piano. Eu também queria ouvir Pés Cansados porque acho bonitinha, gostei de cantar ao vivo com ela. Quando começou Sem Jeito, parece que os fãs já tinham combinado, ou essa era a deixa, para que todos levantassem das cadeiras - alguns até subissem nelas - e ficassem curtindo o show em pé. Não entendi nada, mas para minha sorte, as pessoas da minha direção não tinham levantado muito. Até aí eu continuava sentada, mas depois veio o início de uma música, que me fez ficar atenta: "Isso é Sandy & Júnior? Isso é Sandy & Júnior?", fiquei perguntando para a N, mas ela não sabia responder. Cheguei a conclusão que realmente era quando ela começou a cantar. O instrumental estava um pouquinho diferente, por isso me deixou na dúvida, fora o detalhe de que há anos eu não ouvia essa música e nunca pensaria que ela cantaria essa no show dela: Nada é Por Acaso. Nunca liguei muito para essa música - até porque no álbum era depois de A Gente Dá Certo que eu adorava -, MAS sendo uma música do Sandy & Júnior ao vivo, depois de anos, já foi o suficiente para me deixar atacada - e todas as outras pessoas porque não via mais ninguém sentado. Estava difícil de enxergar a Sandy, mas deu para aproveitar e, principalmente, consegui cantar a música toda, que eu não sei como aquelas palavras saíram da minha boca, deveriam estar armazenadas bem no fundo do meu cérebro porque eu nunca mais tinha ouvido e nem era de colocar essa música. Ela também cantou Desperdiçou, que também é de Sandy & Júnior mas não tem mais tanto valor emocional porque eu já não ouvia tanto quando essa música foi lançada. Mas foi escolhida como falsa última. Ela se despediu e como eu não conheço os shows dela, tinha minhas dúvidas se ela voltaria.
Enquanto ela não voltava, os fãs começaram a cantar Quando Você Passa (Turu Turu), fui cantando junto, também não era uma das minhas favoritas, mas entre aquelas que ela tinha cantado, essa era melhor. A banda voltou ao palco e quando a Sandy entrou, começou a cantar com a gente. Aí me senti com os 5 e 6 anos de novo, porque todos estavam cantando junto, igual a como eu fazia com minhas amigas da creche. Ela cantou até que bastante e quando parou, todos comemoraram. Aí sim me senti com a Sandy de Sandy & Júnior. Custava o Júnior aparecer de surpresa nesse show?! Podia né? Aí eu ficaria louca. A última música do show foi Ponto Final, que eu também acho divertida e todos estavam cantando e dançando.
O cenário estava bem legal e adorei a saia longa da Sandy, preta e rendada. Quanto ao setlist, ela mesma disse que o show era igual ao que ela fez quando gravou o DVD, então é só esperar para ver quais músicas têm no DVD. O show foi bem legal, valeu muito a pena ter ido, ainda bem que consegui comprar ingresso desse show extra. Já quero ir no próximo! 

domingo, 15 de maio de 2016

Como Eu Era Antes de Você

"Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro." - x

Autora: Jojo Moyes
Páginas: 320 páginas
Editora: Intrínseca

O que achei do livro

Já tinha visto esse livro nas lojas, mas não tinha me interessado. Só depois que assisti ao trailer que a vontade de saber da história surgiu. Quis assistir ao filme, que só estreia mês que vem, então veio a ideia de ler o livro antes de ir ao cinema. Eu estava com saudade de ler livros assim, que me prendessem na história, que me deixassem com aquela vontade de não parar de ler - tanto que terminei de ler já estava começando a madrugada. Levei 10 dias para ler, porque mesmo cheia de coisas para fazer, eu queria ler um livro e esse me predeu muito. Aliás, a maior parte eu li dentro do ônibus a caminhos dos deveres. Para minha sorte, li os últimos capítulos em casa e as lágrimas puderam cair sem que eu ficasse como a "louca do transporte público". Quando estava no início da leitura, uma menina me avisou que eu iria chorar muito com a história. Eu já havia chegado além da metade e não havia chorado, então achei que isso não aconteceria, mas o final foi muito forte para mim. Embora eu não goste muito da alternância de personagem narrador em cada capítulo, achei interessante como foi feito nesse livro, apenas alguns capítulos mudavam a perspectiva e para mim foi muito interessante. Também mudei o meu modo de olhar a rua, pensar mais nas dificuldades de um cadeirante, nas calçadas com buracos, em como um caminho pode ser complicado. A visão que Clark tinha da vida se pareceu um pouco comigo, mas isso fica para outra postagem. "Como Eu Era Antes de Você" conseguiu me encantar, vivi com os personagens e preciso ler Depois de Você, a continuação, logo!


sexta-feira, 13 de maio de 2016

Cova 312

A Longa Jornada de Uma Repórter Para Descobrir o Destino de Um Guerrilheiro, Derrubar Uma Farsa e Mudar Um Capítulo da História do Brasil
"Menos de dois anos depois de seu surpreendente bestseller de estreia, “Holocausto brasileiro”, Daniela Arbex volta com mais um livro corajoso e revelador. Escrito como um romance, nele se conta a história real de como as Forças Armadas mataram pela tortura um jovem militante politico, sumiram com seu corpo e forjaram um suicídio. Daniela Arbex reconstitui o calvário deste jovem, de seus companheiros e de sua família até sua morte e desaparecimento. E continua investigando até descobrir seu corpo, na anônima Cova 312 que dá título ao livro e ainda apresenta uma revelação bombástica para mudar um capítulo da história do Brasil. Uma história apaixonante, cheia de mistério, poesia, tragédia e sofrimento. O prefácio é assinado pelo escritor Laurentino Gomes, da trilogia 1808, 1822 e 1889, leia um trecho, “O tema pode parecer pesado e, como trata de episódio ainda mal resolvido da história recente brasileira, difícil de digerir. Seria assim, não fosse a capacidade prodigiosa de Daniela Arbex de transformar histórias trágicas em uma narrativa fluida, atraente, poética e, em alguns momentos, até divertida.” - x

Autora: Daniela Arbex
Páginas: 344 páginas
Editora: Geração

O que achei do livro

Eu nunca pegaria um livro desses para minha leitura, esse é um assunto que não tenho animação para ler. Claro que foi uma leitura imposta. Já acabei de ler tem um mês, mas com tantas coisas que tenho feito não tive tempo de escrever aqui - motivo de abril ter apenas uma postagem. Quando comecei a ler, tentei não lutar contra, mas ao longo do livro a história ficava mais pesada e terminar este livro foi uma luta. Me forçava a continuar lendo, mas precisei fazer algumas pausas para me recuperar: a descrição das torturas tinham tantos detalhes que me davam enjoo, de verdade. Fiquei enjoada várias vezes. A história não me prendia, mas não que tenha uma narrativa ruim, é o assunto que me causa rejeição. De qualquer maneira, apenas no fim do livro, no penúltimo capítulo, é que eu fiquei presa ao livro e quando eu finalmente estava começando a ler com mais vontade, o livro acabou. Quem gosta de ler sobre ditadura e assuntos mais pesados, o livro é bom, mas não é o estilo que eu gosto. Precisei me forçar muito para terminar de ler tudo.


domingo, 3 de abril de 2016

Capítulo 3

Mais outros 12 meses na conta! Dessa vez passou bem rápido, ainda nem me acostumei que já alcancei o capítulo 2, mas o tempo não para. Analisando esse tempo, vejo que as coisas caminham para a melhora, tudo está se resolvendo. Esta é uma das fases que mais estou bem comigo mesma - talvez só perca para quando eu era criança e não ligava para absolutamente nada do que preocupam os mais velhos -, já tenho total aceitação sobre como sou - mas ainda continuo na busca, nem tão longe, de ter uma barriga reta -, virei hippie e sou só good vibes. Tudo bem que não consigo ser esse "paz e amor" todo o tempo, mas sempre me esforço para ser tranquila e ver o lado bom das coisas. Essa prática começou há um bom tempo, com esforço, mas acho que já internalizei e o natural para mim é enxergar as coisas de um modo mais positivo. Quem diria, não é? Talvez a mudança e a palavra deste capítulo seja responsabilidade. A quantidade de trabalhos e deveres aumentou bastante, mas consigo me adaptar e tudo vai bem. Claro que nem tudo são flores, uma hora ou outra aparecem alguns conflitos e irritações, mas o importante mesmo é estar bem a maior parte do tempo. Que esses tempos de good vibes continuem até o próximo capítulo!

terça-feira, 8 de março de 2016

Amor, amor, amor

Relacionamentos. Ora complicados, ora fácil como respirar. A união de duas pessoas pode acontecer por várias razões, mas acredito que a maioria das vezes continua sendo por amor. Tudo começa com um olhar, surge o interesse, a aproximação, um beijo. Vem a dúvida: vale a pena tornar um relacionamento sério? Namorar alguém traz brigas, estresse, ciúmes. Será? E, se for, vale a pena por todos os momentos bons? Já mudei meu pensamento sobre relacionamentos várias vezes ao longo da minha vida e a cada hora meu argumento parece ser o que mais faz sentido. Desse modo, percebo que tudo é questão da referência que temos, dos casais que conhecemos.
Já achei que um príncipe apareceria um dia para mim e viveríamos juntos, felizes o resto das nossas vidas, sem brigas, sem problemas. Também já achei que relacionamentos começavam com data certa para o término, me afundando tanto nisso que não teria ninguém comigo para o resto da vida, porque "para que começar se já sei que vai acabar?". Mas também já mudei, desde que conheci um casal. Nunca vi um namoro dar tão certo quanto aquele e conhecer essas pessoas apaixonadas me fez pensar em algumas coisas.
Relacionamento sério é ter confiança, ter respeito, ter compreensão, ter cuidado, ter amor. Não precisa ser exibido para todos, com mil fotos em redes sociais - o namoro é entre duas pessoas, não entre centenas de amigos do Facebook. Não há problema se algumas brigas aparecem, isso sempre irá aparecer uma vez ou outra pois são duas pessoas que se preocupam muito uma com a outra. Ciúmes, na medida certa, é até bonitinho, mostra o quanto a pessoa gosta da outra. E por que não durar a vida toda? Não acho que seja impossível duas pessoas que se amam passarem a vida juntas.
Preciso agradecer por ter conhecido esse casal, ele mudou muito a minha visão sobre o amor e sobre a vida. 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Três vezes cereja

Passaram-se três anos. Neste tempo, ela já havia realizado o desejo. Ela não conseguiu manter-se distante daquele lugar. Ela mordeu a cereja avermelhada, a maior de todas as outras que já havia visto. Analisando todo o tempo passado, sabia que havia valido a pena correr o risco de ser pega fugindo do caminho a ser seguido. Quando se encontrava com todos aqueles que a acompanhavam desde sempre, ela se comportava como se nada tivesse mudado, embora soubesse que várias pessoas da população local já a olhassem com estranhamento. Porém, para ela, nenhum deles a incomodava: a satisfação de morder aquelas cerejas era muito grande, não deixaria de mordê-las por  conta de olhares. Na verdade, durante essa mudança, ela se sentia melhor justamente no grupo que sempre foi visto como estranho. Um dia, saindo para dar uma volta com mais uma daquelas cerejas na mão, lembrou-se de quando  passou naquele exato lugar e encontrou um homem segurando um mapa.
Os dois cumprimentaram-se. Ele pediu ajuda, gostaria de saber se ela saberia onde encontrar a caverna indicada no mapa. Ela, conhecendo uma parte do local, indicou o caminho mais próximo. "Espero que você a encontre logo", disse. Assim, o homem seguiu viagem. Ao vê-lo seguir o desejo de encontrar aquela caverna, lembrou-se de quando também sentiu uma vontade como essa, a primeira vez que avistou sua cereja preferida, "a cereja proibida" como algumas pessoas chamavam. 
Analisando toda a lembrança, ela concluiu que foi bom entregar-se a curiosidade, que foi bom não conseguir manter-se longe daquela casa, porque foi através dessas escolhas que ela hoje sentia-se bem consigo mesma, sem precisar se preocupar em ser o que esperavam dela. Ela gostava disso, embora ainda convivesse com o antigo povoado onde nasceu, onde ainda olhavam de modo estranho para os que fugiam do caminho a ser seguido. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A Boa Sorte


"Você sabe qual é a diferença entre a sorte e a Boa Sorte? Se você sempre acreditou que a sorte é uma questão de acaso, esta história inspiradora vai lhe mostrar que ela nada tem a ver com um acontecimento fortuito e que cabe a nós criarmos as condições para que ela aconteça em nossa vida. A Boa Sorte começa com o reencontro de dois amigos de infância que não se viam havia 50 anos. Um deles se tornou muito bem-sucedido, enquanto o outro não soube aproveitar as oportunidades que teve. O segredo daquele que foi próspero sempre esteve em uma fábula que seu avô lhe contava quando era criança e que lhe serviu de guia ao longo dos anos. Publicada em mais de 60 países e comparada a clássicos como O Alquimista e Quem mexeu no meu queijo? , esta fábula mostra como criar as condições favoráveis para o sucesso mesmo nas circunstâncias mais difíceis." - x

Autores: Álex Rovira Celma; Fernando Trías de Bes.
Páginas: 128
Editora: Sextante

O que achei do livro

Esse livro veio parar nas minhas mão por um acaso. Ou não. Me deram esse livro para passar o tempo enquanto eu esperava dentro de um banco, já que não pode mexer em celular, volto ao tempo em que esperar por alguma coisa era chato. Comecei a ler as primeiras páginas mas quando estava na página 22, já era hora de sair do banco e não continuei. Mas hoje, dois dias depois, resolvi terminar de ler - mesmo tendo escolhido O Mundo de Sofia como minha leitura atual -, afinal ele é bem fininho. Gostei do livro, mostra como temos que nos mover para as coisas acontecerem e não só sentarmos e esperarmos alguma coisa boa aparecer para nós. Eu já acredito que nada é por acaso, então a Boa Sorte que é diferente da sorte é mais como uma consequência do que realmente sorte. A Boa Sorte seria um nome para dizer que coisas boas acontecem quando você se esforça, então acho que não precisaria desse nome "sorte". Mas gostei do livro, achei "A Lenda do Trevo Mágico" interessante. Acho que estou mais para o cavaleiro branco, mas não completamente, eu já pararia na parte das pedras. Estou em transição para melhorar. Como o livro diz, essa história não vai parar em nossas mãos por um acaso, então irei me esforçar mais para ter mais dessa Boa Sorte.

Regras para a Boa Sorte

A sorte não dura muito tempo, pois não depende de você. A Boa Sorte é criada por você, por isso dura para sempre.

Muitos são os que querem ter a Boa Sorte, mas poucos são os que decidem buscá-la.

3° Se você não tem a Boa Sorte agora, talvez seja porque está sob as circunstancias de sempre. Para que ela chegue, é conveniente criar novas circunstancias.

Preparar as condições favoráveis para a Boa Sorte não significa buscar somente o benefício para si mesmo. Criar as condições nas quais os outros também ganham atrai a Boa Sorte.

Se você deixar para amanhã o trabalho que precisa ser feito, a Boa Sorte talvez nunca chegue. Criar as condições favoráveis requer dar um primeiro passo. Faça isso hoje mesmo!

Às vezes, mesmo que as condições favoráveis estejam aparentemente presentes, a Boa Sorte não chega. Procure nos pequenos detalhes o que for aparentemente desnecessário mas imprescindível!

Para quem só acredita no acaso, criar as condições favoráveis parece absurdo. Para quem se dedica a criar as condições favoráveis, o acaso não é motivo de preocupação.

Ninguém pode vender a sorte. A Boa Sorte não se compra. Desconfie dos vendedores da sorte.

Após criar todas as condições favoráveis, tenha paciência, não desista. Para alcançar a Boa Sorte, tenha confiança.

10° Para criar a Boa Sorte é preciso preparar as condições favoráveis para as oportunidades. As oportunidades, porém, não dependem de sorte ou de acaso: elas estão sempre presentes!

Síntese: Criar a Boa Sorte consiste unicamente em criar as condições favoráveis.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Maçãs Envenenadas

"O que Alice Bingley-Beckerman, Reena Paruchuri e Molly Miller têm em comum é que todas são enteadas de madrastas horríveis, perversas e cruéis.E nenhuma delas vive feliz com essa situação. Embora pareça improvavel que sejam amigas, esse problema em comum poderá provar o contrário. Para impedir que os pais continuem enganados com as escolhas amorosas, as meninas se transformarão nas "MAÇAS ENVENENADAS'." - x

Autora: Lily Archer
Páginas: 320
Editora: Galera Record

O que achei do livro:

Comprei esse livro há provavelmente quase cinco anos. Ficou na pilha dos livros para ler por muito tempo e esses dias resolvi, finalmente, ler. Demorei cinco dias para terminar, mas com algumas dificuldades. Assim que comecei, percebi que o modo de leitura seria o mesmo do último que eu havia lido, Eu Te Darei o Sol, em que cada capítulo é um personagem que conta a história. Eu não gosto muito disso, mas era o que tinha no livro. O que achei interessante nessa mudança de narrador é que dá para perceber que às vezes o que achamos que sabemos, ou até temos certeza, na verdade não é exatamente desse jeito - enquanto uma menina era vista pelas outras como totalmente segura e com vida perfeita, não era bem assim, então as aparências enganam. O livro se divide em Parte um e Parte dois: a primeira parte é a maior do livro, quando Alice, Reena e Molly se conhecem; a segunda é quando "entram em ação juntas". Não sei se foi uma impressão minha, ou se outras pessoas que leram esse livro também tiveram, mas achei que haveria muito mais ação das Maçãs Envenenadas do que realmente teve. No primeiro dia li até a página 133, mas depois não sei o que aconteceu que a história não estava me prendendo. Talvez a idade para ler o livro tenha passado, todas têm 15 anos e estão entrando no Ensino Médio, mas mesmo assim, achei que haveria mais situações das três juntas tentando algo. A melhor parte foi mais próximo do final, que não senti passar as páginas do livro - ainda bem porque já não aguentava mais dizer "preciso terminar esse livro". 
Se fosse um filme, seria um filme legalzinho de ver, mas acho que não vale "gastar o tempo" lendo, é um livro legalzinho, entre regular e bom. Mas como acho que eu que estou mais velha para ler esse livro, acredito que seja bom.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Eu Te Darei o Sol

"Noah e Jude competem pela afeição dos pais, pela atenção do garoto que acabou de se mudar para o bairro e por uma vaga na melhor escola de arte da Califórnia. Mal-entendidos, ciúmes e uma perda trágica os separaram definitivamente. Trilhando caminhos distintos e vivendo no mesmo espaço, ambos lutam contra dilemas que não têm coragem de revelar a ninguém. Contado em perspectivas e tempos diferentes, EU TE DAREI O SOL é o livro mais desconcertante de Jandy Nelson. As pessoas mais próximas de nós são as que mais têm o poder de nos machucar." - x

Autora: Jandy Nelson
Páginas: 384 páginas
Editora: Novo Conceito

O que achei do livro

A capa foi a primeira coisa que me chamou atenção, junto com o nome do livro. Li em três dias ou quase isso. Achei diferente e acho que não consegui me adaptar muito em como a história é contada: cada capítulo é um dos irmãos gêmeos falando, sendo que Noah conta a história no passado e no capítulo seguinte é Jude falando sobre um tempo mais adiante se comparado com o anterior. No início achei Noah bem esquisito, não tenho muitos livros em que o protagonista seja  um personagem masculino, mas acho que por ele ter 13 anos deve influenciar um pouco e precisei me acostumar com as viagens que ele tinha. Sobre Jude: no início demorei a gostar dos capítulos dela por falar muito em argila, esculturas, não estava me prendendo - por mais que eu tivesse estranhado Noah, preferi os capítulos dele. A alternância dos capítulos, em alguns momentos, me deu a impressão de que eram duas histórias misturadas num único livro e sempre que eu começava a querer saber o que aconteceria depois, trocava o narrador e eu sentia que precisava reler as últimas páginas do capítulo do personagem. Algo que me surpreendeu foi o nome "Noah" ser de um menino, quando li a sinopse do livro pensei que seriam duas meninas e mais surpresa ainda por ele ser gay. Em geral, acho que o livro mostra como as pessoas podem mudar quando sentem a perda de alguém, quando sentem culpa, quando não sabem lidar com uma situação. O tema sobre artes, desenhos, pinturas foi bem interessante e, principalmente com o Noah, me fez lembrar quando eu costumava desenhar - talvez tenha aumentado um pouco a minha vontade de voltar a fazer isso. Eu Te Darei o Sol é o segundo livro que leio da autora Jandy Nelson, o primeiro foi O Céu Está em Todo Lugar que lembro ser o primeiro livro que dei cinco estrelas, que achei ótimo. Não sei se por isso criei alguma expectativa a mais, mas não gostei tanto assim. Não sei se meu gosto de leitura mudou, não sei se eu lesse O Céu Está em Todo Lugar hoje eu acharia tão legal, ou não sei se esse livro não é tão bom quanto o primeiro que li. Eu Te Darei o Sol não é ótimo, mas achei bom.