quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015

Escrever a retrospectiva desse ano está um pouco complicado, principalmente por eu não ter escrito muito esse ano aqui no blog e agora tenho aquela sensação "isso foi esse ano?". Com certeza o que mudou foi a quantidade de estudos, esse ano foi bem puxado. Não fui a muuitos shows, mas os poucos que fui valeram a pena: Jason Mraz, David Garrett, Tokio Hotel, Muse e David Gilmour (os três shows). Também teve Rock in Rio, soube como é um show da Katy Perry e que ao vivo nem parece que ela canta mal e com falta de ar como percebemos assistindo pela televisão. Uma palavra que não pode faltar quando falo de 2015: chuva. Esse ano já cansei de pegar chuva: foi no Carnaval, no Rock in Rio, na Bienal do Livro, na Feira da Providência - e em nenhuma dessas vezes foi só uma chuvinha, foi chuva forte mesmo. O ponto mais alto do ano, com certeza, foi encontrar o Tokio Hotel, ir ao show depois de esperar por 5 anos e conseguir uma foto com eles. Algo que consegui realizar em 2015 foi finalmente entrar para a academia e perder quilos continuamente. Não lembro de ter criado metas para 2015, mas só de fazer novas amizades - poucas, mas continua valendo - e perder peso já me sinto satisfeita. Esse ano foi bom, em nenhum momento tive semanas de preocupação ou coisa do tipo - fora a incerteza se eu iria ou não ao show do Tokio Hotel, mas como deu tudo certo no final, não conta. Esse ano li cinco livros, sendo que um eu já tinha lido. Não é uma quantidade muito boa, mas melhor do que apenas um, quero aumentar a quantidade nesse ano que vem.

Espero que 2016 traga experiências muito boas, muitos shows, muita paz - para mim e para todos - e  muita saúde - faz muita falta quando estamos doentes. É isso e ano que vem tem Olimpíadas! Venha 2016!

Feliz Ano Novo!

domingo, 6 de dezembro de 2015

Férias chegaram!

Finalmente! Depois de desejar muito nas últimas semanas, de não aguentar mais trabalhos em grupo, estresse de estudos, pressão com notas - por mim mesma -, finalmente chegaram as férias! Sexta-feira, 04, foi meu primeiro dia, mas demorei para entender que estou de férias, livre de trabalhos e estudos. Só hoje que esse pensamento está começando a aparecer mais. Mesmo de férias estou cheia de coisas para fazer, tudo o que não tinha tempo de fazer enquanto estava em aula, ou tinha mas seria mais cansativo de realizar. Percebi que esse ano escrevi bem pouco aqui, isso mostra o quanto os estudos ficaram pesados para mim e sei que a tendência é ficar ainda mais intenso. A maioria das postagens foram de shows e livros que li - além de desabafos que tinham a ver com Tokio Hotel.

Não gosto de deixar o blog mais parado, mas nesse último semestre muitas coisas me ocuparam. Duas coisas que mudaram durante esse período sem poder escrever muito aqui: entrei para academia e terminei meu curso. Sobre a academia eu deveria dar até uma festa porque depois de mais de um ano, talvez dois, dizendo que eu iria me matricular, eu finalmente estou fazendo academia. Sobre o curso: foi um ano e alguns meses de aula, não aprendi tudo que achei que aprenderia, não foi muito como eu esperava, mas consegui aprender algumas coisas interessantes, mas o mais importante sobre ter acabado: minhas tardes de terça e quinta voltaram a ficar livres! Às vezes era bem cansativo sair de casa de manhã e só chegar em casa a noite - "ah mas vai se acostumando porque quando você começar a trabalhar será assim todos os dias", mas não estou trabalhando, estou?

Também fui a estreia do último filme de Jogos Vorazes - até tentei escrever aqui no dia, mas meu sono me atrapalhou demais e desisti. Jogos Vorazes foi a primeira saga que acompanhei depois que Harry Potter terminou de passar nos cinemas. Não tem muito amor envolvido como tinha com Crepúsculo, muito menos com Harry, mas eu gosto da história e sempre vejo os filmes na estreia, menos no primeiro filme da saga porque eu não conhecia direito e lembro de ficar um pouco irritada ao ler no trailer que seria a saga que superaria Harry Potter. Achei que odiaria Jogos Vorazes só por isso. Mas não foi bem assim e gostei desde o primeiro filme. Quando "Jogos Vorazes - A Esperança: O Final" acabou veio a sensação esquisita, como quando termino de ler um livro, porque quando os créditos começaram significava que a saga inteira havia acabado. Não chorei como aconteceu com o Harry, nem tive vontade, mas fiquei um pouco anestesiada, "acabou, e agora?", não sei descrever o sentimento. Agora tento lembrar como me senti quando terminou a saga Crepúsculo, mas não acho que foi algo marcante, senão eu lembraria - como eu lembro quando foi do Harry em 2011 -, acho que quando lançaram "Amanhecer: Parte 2" eu já não estava ligando muito.

Voltando sobre as férias que estão começando: quero assistir filmes, quero ler livros - e muitos porque preciso diminuir minha pilha de livros para ler -, quero passear, quero poder ficar na cama de bobeira, quero assistir a televisão, quero me aventurar na cozinha - que aliás, estreei ontem o primeiro bolo feito por mim... e mais três pessoas. Eu quero ter tempo para mim, sem me preocupar com o que preciso estudar ou entregar. Que comece o período de relaxar!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Há 5 anos, 23/11/2010

Já se passaram cinco anos da realização de um sonho. O sonho de conseguir presenciar um show do Tokio Hotel. Eu, com 15 anos, consegui sentir a emoção de finalmente estar num show da "melhor banda do mundo", ouvi Tokio  Hotel ao vivo! Dia 23 de novembro nunca mais foi o mesmo depois desse show, não tem como não lembrar de Tokio Hotel. Esse dia continua sendo o melhor dia da minha vida: toda a emoção de viajar, ir pela primeira vez a um show em outro estado, encontrar as amigas que eu ficava horas conversando pela internet, estar no primeiro show do Tokio Hotel no Brasil, vê-los com meus próprios olhos. Para algum dia superar este... será difícil. Talvez, o que chegue perto, seja o dia 28 de agosto de 2015, quando encontrei e consegui falar duas ou três palavras com Tokio  Hotel, mas só por esse encontro - não sei se isso consegue superar toda a emoção que eu sentia em 2010, mas nisso também entra a questão da idade: esses 5 anos que se passaram já me mudaram demais, acabei crescendo, acontece com todos. Por mais que eu quisesse sentir tudo aquilo, acho que já não consigo tanta intensidade, é aquilo que dizem quando se trata de ídolos e shows, "há coisas que só meninas de 14, 15 anos conseguem". 

Mas bom, hoje são cinco anos desse show. Quando assisto a abertura, o início de Noise, eu ainda consigo sentir um pouco do que sentia naquela hora, talvez 0,1%. A ansiedade não cabia em mim, o áudio de introdução não acabava, o homem dizendo "Tokio Hotel", cada segundo que passava conseguia me deixar cada vez mais alterada - e, de repente, Tom Kaulitz aparece na minha frente, pela primeira vez. Gritos e mais gritos, "ai meu Deus", "Tom!", tremedeira, tudo possível em poucos segundos. Tenho saudade disso, dessa emoção gigante, é muito gostosa essa adrenalina de shows. Eu fui muito feliz naquelas 1h e alguns minutos, me senti realizada. E quem diria que após 5 anos, eu conseguiria conhecê-los pessoalmente, chegar perto deles, encostar no Tom, encostar no Bill, ter uma foto com eles! Se eu pudesse voltar no tempo, diria a mim mesma "espera que daqui a 5 anos, o encontro e a foto que você tanto quer irá acontecer" só para ver minha cara. Não, eu deixaria o efeito surpresa, como aconteceu mesmo. 

O fato é que o tempo não para, continua passando e me distancio cada vez mais do dia 23 de novembro de 2010. Tokio Hotel continua sendo muito importante para mim, cresci com eles, afinal são 7 anos sendo fã. Esse dia continua sendo especial para mim e duvido muito que algum dia perca a importância.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Número Zero

"O novo best-seller internacional de Umberto Eco. O romance que é um verdadeiro manual do mau jornalismo Um grupo de redatores, reunido ao acaso, prepara um jornal. Não se trata de um jornal informativo; seu objetivo é chantagear, difamar, prestar serviços duvidosos a seu editor. Um redator paranoico, vagando por uma Milão alucinada (ou alucinado numa Milão normal), reconstitui cinquenta anos de história sobre um cenário diabólico, que gira em torno do cadáver putrefato de um pseudo-Mussolini. Nas sombras, a Gladio, a loja maçônica P2, o assassinato do papa João Paulo I, o golpe de Estado de Junio Valerio Borghese, a CIA, os terroristas vermelhos manobrados pelos serviços secretos, vinte anos de atentados e cortinas de fumaça — um conjunto de fatos inexplicáveis que parecem inventados, até um documentário da BBC mostrar que são verídicos, ou que pelo menos estão sendo confessados por seus autores. Um perfeito manual do mau jornalismo que o leitor percorre sem saber se foi inventado ou simplesmente gravado ao vivo. Uma história que se passa em 1992, na qual se prefiguram tantos mistérios e tantas loucuras dos vinte anos seguintes. Uma aventura amarga e grotesca que se desenrola na Europa do fim da Segunda Guerra até os dias de hoje. " - x

O que achei do livro

Uma leitura imposta, mas não comecei achando que seria ruim. Depois de enrolar muito, peguei o livro para realmente ler e demorei oito dias. Não achei o livro ruim, mas não gostei das partes em que aparecia o Braggadocio, todas as suposições e hipóteses eram grandes demais, repletas de nomes, me cansava e torcia para que as falas dele acabassem logo. Só no final do livro que fiquei realmente interessada e que fui perceber que essas partes seriam bem importantes - eu já nem lembrava mais que o primeiro capítulo havia sido cortado para voltar no tempo. Quando chegou a última página, fiquei com a sensação de que acabou de repente, talvez por acabar justo quando eu estava começando a ficar mais interessada. Sobre o jornalismo no livro: é claro que há várias críticas sobre como os jornais comandam o que as pessoas irão pensar, o que devem saber e o que seria bom não levar tanto destaque por interesses do jornal e essas coisas. Talvez a mensagem do livro seja um pouco do estilo de Braggadocio: desconfiar, pelo menos um pouco, de tudo que lemos e nos contam.


domingo, 25 de outubro de 2015

22.10.2015

Acordei nesse dia enjoada, beirando a passar mal - já fiquei preocupada: cinco meses esperando pelo show e o dia chega justamente quando estou ruim? Não, isso não podia acontecer. Depois de passar o dia todo na rua, o que eu mais queria era ficar deitada na minha cama e dormir até o dia seguinte, não estava em clima para show, mas Muse em algumas horas tocaria no HSBC Arena e eu não poderia perder isso. Ao chegar em casa melhorei, mas já sentia cansaço. Saí de casa às 20h42min, ouvindo músicas dos álbuns da banda. 

Há muito tempo não íamos a um show no HSBC Arena e nos últimos meses aquela região está em obra, não sabíamos onde seria o estacionamento, se continuava no mesmo lugar e essas coisas. Eu não estava nervosa ou preocupada com o horário, não costuma haver engarrafamento a essa hora da noite. Mas desde o início da rua do HSBC começou a complicar: olhávamos placas para nos guiarmos, o lugar havia mudado bastante, achei que tinha muito sinal e muitos carros para o espaço das pistas, ou seja, ficamos um tempo considerável parando toda hora e o pior: quando o carro começou a andar, vimos uma placa "Estacionamento HSBC Arena - Última saída" passar. Nós perdemos essa saída. O sentimento de tensão surgiu no mesmo segundo. Faltava menos de uma hora para o show e nós havíamos perdido a saída, sabe-se lá que horas iríamos conseguir encontrar o caminho certo! A solução foi seguir em frente, passando em não sei quantos sinais vermelhos e isso aumentava ainda mais a ansiedade porque não sabíamos o caminho, faltava pouco para o show começar e mal conseguíamos sair do lugar. Após minutos de tensão, enquanto estávamos num desses sinais, vimos alguns carros entrando para a pista da direita, a que teríamos que estar desde a placa que perdemos: foi a solução e conseguimos estar no caminho certo, aquela sim era a última saída para o estacionamento. Muitos carros estavam entrando para o caminho de lá, era uma fila grande de carros parados. A partir de um momento, alguns carros começaram a voltar, como se fosse contra mão, e passou pela minha cabeça a pergunta se o estacionamento do HSBC estaria lotado. Para me tranquilizar, conseguimos entrar, não estava lotado. Com as obras, o tamanho do estacionamento reduziu, entramos pelos portões dos fundos e tivemos que andar um bom pedaço a pé para chegarmos na entrada da arena.

Entregamos os ingressos e entramos pelo lado esquerdo da pista, o que nunca tinha acontecido, achei bem diferente, e já eram 21h56min. Passou de 22h e enquanto esperávamos, eu, N e M tiramos algumas fotos. Eu estava conversando com elas quando ouvi a voz de uma mulher atrás de mim, bem perto, mas achei que não era comigo e também não tinha prestado atenção, mas então a mulher falou de novo e quando eu me virei vi que era uma moça com crachá, pulseirinhas laranjas na mão e perguntou, pela terceira vez, "do you want to go to premium?". Acho que demorei um ou dois segundos para analisar se o que entendi era realmente aquela proposta e eu perguntei - em inglês, claro - se poderia ser nós três, imaginei que poderia ser apenas uma de nós, mas então eu mal perguntei isso e ela entregou uma pulseira da Pista Premium para cada uma e explicou onde teríamos que ir para passar para Pista Premium. Eu estava boba com a situação, com o tamanho da sorte e soltei um "thank you" com uma cara que provavelmente deveria mostrar isso tudo e logo a mulher foi embora.

Pela primeira vez na minha vida eu entrei na Pista Premium do HSBC Arena: um setor que sempre quis ir para saber como é, mas como sempre colocam o preço bem caro e a divisão com a Pista Comum é quase no meio da arena, nunca acho que vale a pena - mas dessa vez eu fui de graça! Só para contextualizar: a inteira de lá era R$700. Nós três ficamos encantadas com a distância que estávamos no palco, muito perto e sem aperto. Esse show não esgotou porque os ingressos estavam muito caros, então convidaram algumas pessoas lá para a Premium para não ficar um vazio, mas também não estava tão vazio assim, todo show tem a parte de trás da Premium vazia. 

Quando deu 22h28min, as luzes apagaram. Começou a gravação do sargento de Psycho, a banda entrou e logo depois a música começou! Me sentia como na primeira vez num show do Muse, porque no Rock in Rio de 2013 eu precisei sair no meio do show, no meio de Madness, eu não conhecia as músicas, então não tinha como aproveitar muito. Pulei bastante nessa música e algo que reparei foi que na minha visão não tinha uma massa de pessoas pulando porque eu estava muito perto do palco: não eram todos da Premium que estavam pulando, os mais animados estavam mais perto da grade, então eu olhava para trás e via bastante gente pulando lá na Pista Comum. Achei interessante e estranho eu reparar essa falta de pessoas na minha frente, porque eu adoro a visão de todos estarem pulando juntos, mas eu mesma pensei comigo naquela hora que é muito melhor estar mais perto do palco do que vendo fãs pularem na minha frente. O som do HSBC Arena sempre é bom, a música foi ótima, estávamos cantando até o som da guitarra com "ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh-ôh". A segunda do show foi Reapers. Esse último álbum não tem tantas músicas que achei muito boas, a única que me ganhou de primeira foi Psycho, então acabei não conhecendo tanto, mas alguns dias antes do show dei uma olhada no setlist de quando foram na Argentina para ter ideia de quais músicas novas eu deveria conhecer e encontrei essa. O início não me agrada tanto, mas o que mais gosto na música é o solo da guitarra. No show, gostei da parte do início "killed by drones", o solo da guitarra e, principalmente, os minutos finais quando começa o solo do baixo, "here come the drones", foi muito bom, principalmente por estar bem alto. A terceira música foi Plug in Baby, a música que me deixou com muita vontade de ouvir ao vivo desde que vi como foi no DVD, com todos os fãs cantando junto. Quando a guitarra começou, pulei como pipoca porque era finalmente minha vez de ouvir essa música ao vivo! Adorei e achei que passou muito rápido. Em seguida, veio The Handler, a segunda que eu mais gosto do último álbum, o jeito que ele canta com a guitarra, é muito legal. Eu desconfiava se Matt cantaria junto com a guitarra, por ser ao vivo, mas me surpreendi, cantou tudinho. A parte que mais gosto, o solo da guitarra, foi ótima, adorei ouvir bem alto. The 2nd Law: Unsustainable veio para acalmar um pouco, mas gostei de ouvir ao vivo, nesse momento do show eu já tinha pulado bastante. Dead Inside é uma das músicas novas que não ligo muito, acho normal, mas cantei tudo e vi que combinaram um flashmob de usar lanterna do celular na parte que vem depois do segundo refrão, mas fiquei com preguiça de pegar meu celular só para isso e tive a impressão de que nenhum da banda estava olhando - essa mania de cantar e tocar de olhar fechados. Hysteria veio para me fazer pular tudo de novo com direito a jogar cabelos e tudo. O efeito de luzes que colocaram combinou muito, todos cantando o ritmo da guitarra, foi muito bom. Muscle Museum é uma música antiga, que eu não gosto, porque Muse bem no início não me conquista muito, acho o refrão dessa música feio, barulhento, não sei - mas várias pessoas cantaram bastante no show. Depois veio Apocalypse Please e me surpreendi porque eu gosto dela, mas nunca imaginei que a escolheriam para tocar num show, então achei legal ouvir ao vivo. O Matt estava no piano e foi bem ruim enxergá-lo, o piano estava muito atrás no palco. Quando essa música acabou, começaram a tocar um "Munich Jam", de bateria e baixo, sem o Matt, foi bem show de rock, gostei. E então, depois de dois anos, eu poderia ouvir Madness ao vivo inteira. Lembrei bastante do Rock in Rio 2013, mas dessa vez eu sabia cantar, dessa vez eu já era fã de Muse, dessa vez eu não iria embora antes do show acabar. Cantei a música inteira e cheguei a ficar arrepiada, não lembro quando, mas provavelmente na parte de "I need your love" porque para mim é a parte mais linda da música. Para agitar de novo, Matt começou com um solo na guitarra que eu reconheci pelo tom, acorde, não sei o que, mas eu sabia que viria Supermassive Black Hole e veio! Pulei demais e também lembrei do RiR 2013 porque era a única música deles que eu conhecia. O bom dessa música é que todos parecem cantar com mais vontade, pulam mais - e eu adoro isso tudo. Time Is Running Out veio depois, eu gosto dessa música, mas não sabia que tanto a ponto de pular quase que inteira. Quando veio Starlight fiquei um pouco surpresa e com medinho de já ser a última porque já terminaram show com ela, mas acho a música uma gracinha, cantar "our hopes and expectations, black holes and revelations" com todos foi legal e para minha sorte não foi a última do show. Uprising foi escolhida para ser a falsa última, não coloco para ouvir muito, mas gosto e no show foi ainda mais legal. No final soltaram bolas pretas grandonas, para os fãs ficarem jogando para cima. Eu estando na Premium vi minha chance de encostar em pelo menos uma bola - sempre gosto de encostar nessas coisas de interagir com o público -, mas incrivelmente eu não consegui nenhuma. Enquanto o povo ainda tentava estourar a bola - saía papéis picados -, a banda já tinha saído do palco, mas acho que todos se encantam com essas coisas e continuavam jogando ou tentando estourar. Fiquei na duvida se o show tinha acabado ou não, mas então a banda entrou - e ainda tinha uma bola para ser estourada, achei isso engraçado.

Começaram a tocar Mercy e achei uma palhaçada porque eu não acho essa música nada demais e não mereceria mesmo ser a última, além de que eu estava esperando por Knights of Cydonia - acho que essa música era a que eu mais esperava ouvir ao vivo, de todas. Mas se era para Mercy ser a última música do show, eu estava começando a tentar me conformar, só me restava cantar, principalmente quando lançaram os confetes, papel machê, o que sempre jogam quando shows terminam, entendi que seria apenas essa e o show acabaria. Fiquei feliz porque pelo menos um pedação desses papéis veio parar na minha mão, então era uma recordação do show para eu levar. Quando a música acabou, a banda não saiu do palco e isso chamou minha atenção, só apagaram as luzes. Nesse momento falei para M que eu ficaria muito boladona se não tocassem a que eu queria, e nesse exato momento, a gaita começou e eu tive um treco: comecei a gritar, poucas pessoas fizeram isso, mas só grita quem sabe qual é a música que vem - se não fosse o DVD eu não saberia qual tocariam. Assim que terminou a gaita, gritei ao mesmo tempo que o Matt "aaah aaaah aaaah", com toda vontade e ansiedade, os braços para cima, já me preparando para pular e quando chegou a parte da guitarra eu finalmente pude sentir que estava ouvindo aquela música ao vivo, cantando num show do Muse, com todos os fãs juntos e haja fôlego para pular na introdução! Coloquei a prova toda minha disposição, fui vendo que as pessoas foram parando de pular, mas eu não podia parar logo, porque era A música. Eu aproveitei demais, é uma das sensações de quase estar numa festa, gosto demais de Knights of Cydonia e essa sim foi a última, digna de encerrar um show. Quando acenderam as luzes eu estava muito suada, cansada e agitada, mas aproveitei muito o show, ainda raciocinava a sorte que tive de conseguir ficar tão perto deles.

O show foi muito bom, senti como se fosse meu show de estreia do Muse, e se parar para pensar é verdade porque foi a primeira apresentação sem ser de festival aqui no Rio. As músicas passaram muito rápido de tanto que eu estava gostando. O setlist foi bom, mas podiam ter incluído Supremacy e Resistance no lugar de algumas músicas novas. Já espero pelo próximo show deles!

Setlist do show

1. Psycho
2. Reapers
3. Plug In Baby (extended outro)
4. The Handler
5. The 2nd Law: Unsustainable
6. Dead Inside
7. Hysteria (Vuilstamen riff + AC/DC's '… more )
8. Muscle Museum
9. Apocalypse Please
10. Munich Jam
11. Madness
12. Supermassive Black Hole (The Jimi Hendrix Experience's… more )
13. Time Is Running Out
14. Starlight
15. Uprising (extended outro; with hullaballoons)
Encore
16. Mercy (w/ confetti)
17. Knights of Cydonia (Ennio Morricone's 'Man With a Harmonica' intro)

domingo, 6 de setembro de 2015

28.08.2015

Que dia! Eu não sei nem por onde começar, ainda estou cansada! O show já tem mais de um dia, e eu ainda nem acredito nisso, não assimilei o que aconteceu nessa sexta-feira. Estou cansada fisicamente, mas animada psicologicamente. Penso na sorte que tive em saber da existência dessa banda, "Tokio Hotel? Que nome é esse?". É por causa dessa banda - que no início eu dizia "eu odeio Tokio Hotel" mas fui conquistada com Don't Jump - que já tive momentos maravilhosos e alguns mais felizes da minha vida - se não foi O melhor; 2010 foi demais. Esse mês, tive a oportunidade de ter uma segunda vez de Tokio Hotel ao vivo. Vamos do começo.

Saí de casa às 7h04min, precisava levar minha irmã no colégio para uma prova - dessa vez seria apenas eu e minha mãe indo a SP. No caminho do aeroporto fui ficando mais nervosa e ansiosa, não escutei nem MP4 para não me deixar ainda mais pilhada. Desci do táxi e concordei com minha mãe, "mais uma etapa concluída". A previsão era de chuva forte para o RJ, em SP estava chovendo muito na quinta-feira, eu estava me preparando para ter que ficar num chuvisco e/ou com medo de o aeroporto fechar por mal tempo, o voo atrasar, qualquer consequência de tempo fechado. Mas o tempo estava bom, sem chuva, sem nuvens cinzas! Check in feito com calma, ainda com tempo de comer alguma coisa antes e esperar mais um pouco. Não estava tão nervosa quanto em 2010 porque já não seria mais meu primeiro show deles, mas se eu focalizasse meu pensamente no Meet & Greet, ficava mais nervosa umas 10 vezes.

Voo marcado para 10h15min, a decolagem foi no horário certinho. Não sou muito fã de avião, mas o que faz valer a pena é o objetivo que estou atrás, então mesmo dando nervosinho na decolagem e no pouso, faria quantas vezes necessárias para ir ao show do Tokio Hotel. Lá nas nuvens, literalmente, fui ouvindo o Kings of Suburbia. Cheguei em São Paulo mais ou menos às 11h10min, peguei táxi e fui até o hotel. Chegamos lá um pouco depois de meio dia e nos minutos seguintes, chegaram na recepção duas meninas que também iriam ao show. Trocamos nossos números de celular para nos falarmos e tentarmos irmos juntas - como eu tinha meu pacote VIP, eu iria sozinha para o Citibank Hall porque de acordo com o e-mail da Adventures in Wonderland, eu precisava chegar a partir de 17h15min até no máximo 18h15min, e minha mãe não ficaria esse tempo todo sozinha no Citibank, ainda mais porque meu ingresso era Pista Premium e o dela Pista Comum. Depois de estar devidamente instalada no quarto do hotel, fui almoçar num restaurante italiano numa rua próxima e tudo estava muito gostoso - diferente de 2010 que eu estava tão ansiosa e nervosa que eu nem setia fome. Quando terminei de almoçar já era quase 15h, estava mandando mensagens para uma fã que também é do Rio, do mesmo pacote VIP que eu e já estava em SP desde cedo. Dei a ideia de irmos juntas, mas ela saiu antes que desse tempo de eu me arrumar. Voltei para o hotel e mandei mensagem para uma das duas meninas que eu havia encontrado no hotel quando cheguei. Elas eram de outro pacote, que só precisaria chegar às 19h30min, então achamos que seria muito cedo para elas irem comigo, ou muito tarde para mim, então também não iríamos juntas. Assim, decidi que iria sozinha para o Citibak Hall. Deitei no máximo cinco minutos na cama, para "descansar" um pouco porque sabia que eu ficaria muito tempo em pé e não sabia se eu iria aguentar tão fácil como em 2010. Enquanto estava deitada, falava com minha mãe o que eu precisava levar. Saí do hotel às 16h de táxi. Em 10 minutos eu cheguei no Citibank  Hall.

Mal cheguei e pessoas me chamavam para comprar coisas, "olha a faixa, bandeira", "buttons, camisa". Comprei logo a faixa porque lembrei de 2010, então faria um antes e depois. Logo em seguida, comprei um cordão com a antiga logo deles. Depois de comprar essas lembrancinhas, tirei foto do letreiro do Citibank, uma selfie com o letreiro e fui procurar Luan, um menino que eu havia conhecido na fila do show de 2010. Andando pelo espaço do Citibank, encontrei pessoas do RJ que chegaram de caravana, nos falamos, abraçamos, estava visível o quanto todos estavam felizes por terem conseguido chegar até ali, porque significava que iríamos ao show. Perguntava às pessoas onde eram as filas do pacote VIP, porque era separado. Bem no final do lado lateral da casa, eu consegui finalmente achar. Havia algumas pessoas, no máximo 20 na minha frente. Liguei para o Luan, e ele havia saído para almoçar, mas fiquei esperando por ele na fila. De onde eu estava, esticava minha cabeça para ver se a menina que havia ido antes de mim estava lá, mas não conseguia encontrar, achei que ela poderia ser uma das primeiras e havia pessoas sentadas no chão entre pessoas em pé. Falei pouco com umas meninas que estavam perto de mim, mas nada demais. Minutos depois Luan voltou, "você está sozinha aí? vem aqui então" e me puxou para onde ele estava, talvez seis pessoas a minha frente. Fiquei mais perto da porta. Ele chegou lá 15h30min, meia hora antes de mim, me apresentou às pessoas em volta e logo começamos a conversar. Meu lado tímido não existe quando estou com fãs de Tokio Hotel, porque sei que podemos falar sobre várias coisas sobre a banda, principalmente na ocasião de horas antes do show e, ainda mais, minutos antes de conhecer a banda! A menina do RJ que havia saído antes de mim, só chegou bem depois porque foi buscar a amiga no hotel e pegou muito trânsito - achei bem melhor eu ter ido sozinha.

Deu 17h15min e estávamos nervosos. Uma menina da fila enchia os olhos de lágrimas quando pensava no que estava para acontecer. Imaginei que não entraríamos nessa hora porque no e-mail estava escrito para chegarmos entre 17h15min até 18h15min. A fila do pacote para ver a passagem de som começou a entrar e todos começaram a ficar bem agitados. Logo depois, minha fila começou a andar - pacote Love Who Loves You Back -, talvez às 18h. Para entrar fui revistada como nunca antes na minha vida: a segurança passou a mão quase no meu corpo todo, pediu pra olhar a bolsa e o zíper dentro dela! Uma menina precisou até mostrar o que tinha no bolso da calça dela. Achei exagerado, mas não sei se foi porque era M&G ou se em São Paulo as revistas são sempre assim. De qualquer jeito, passei pela segurança, eu estava bem agitada, nervosa. Assim que passei pela segurança, fui para outro segurança que pediu o ingresso, ele destacou e pediu para eu esperar. Alguns segundos depois eu entrei no Citibank. Havia uma mesa, com uma moça no notebook, ela disse "hi" e estendeu a mão. Eu estava tão nervosa que nem sabia o que entregar direito, mas então me liguei e entreguei o e-mail impresso da Adventures in Wonderland. "Do you have your photo identity?", entreguei a identidade, ela me entregou de volta, sorrindo, e disse para a moça que estava ao lado dela me entregar as coisas.
Ela colocou as pulseirinhas em mim, recebi a luva que brilha a ponta dos dedos e o crachá. Fui andando para a fila que estava criada no salão principal do Citibank - antes estávamos na entrada lateral -, eu estava nervosa, ansiosa, agitada, feliz. Conversava com minhas mais novas amizades criadas na fila lá de fora. Começamos a ouvir uma música, estavam passando o som e nós conseguíamos ouvir! Afinal, o que separava a gente deles era apenas uma porta fechada para a área do show. Filmamos e pulamos cantando as músicas. Quando vimos pessoas do pacote Great Day entrando, vimos uma pulseira branca, que deveríamos ter ganhado, só que no nervosismo do momento, havíamos esquecido totalmente e não nos ligamos que não nos entregaram. Luan e eu fomos falar com a moça da entrada do salão que havíamos passado por último. Luan disse que não recebemos a pulseirinha - nisso Girl Got a Gun sendo tocada na passagem de som bem alto, perto de onde estávamos, provavelmente -, a moça perguntou se não tínhamos recebido a pulseira que ela estava, mas a que ela mostrou a gente foi a pulseira de papel, para identificar qual pacote era - a nossa era a coloridinha.  Dissemos que a que faltava era uma branca que pisca, ela disse que era apenas do Great Day. Respondemos que não, e então ela disse que entregaria na fila.
Voltamos para a fila e quando a passagem de som acabou, a cara das pessoas saindo lá de dentro eram quase as mesmas: umas chorando, outras em estado de choque, outras sorrindo. Isso deixou todos que estavam esperando ainda mais ansiosos. Faltavam poucos minutos para entrarmos e conhecermos Tokio Hotel.

Quando deu 19h, nossa fila começou a andar, entramos na área do show e havia produtores dizendo para colocar a bolsa no canto do chão, mas eu ainda não estava entendendo o que faríamos depois dali - Luan disse para eu correr logo, aí eu entendi. O Meet & Greet seria ali e eu não queria mesmo ficar lá atrás. Me apressei e consegui sentar na terceira fileira! Eu era a última do lado esquerdo, fiquei no limite da fileira, mas eu consegui ficar perto das cadeiras que eles ficariam! Além disso, era do lado da porta que eles viriam. Só faltava saber quem sentaria na minha frente.

(Fui cortada da foto, mas eu estava no lado do menino que estava atrás desse de bandana na cabeça, lado direito da foto)

O produtor Ander começou a dar as instruções: na hora das perguntas não era quem gritasse mais alto, se quiséssemos perguntar algo, tínhamos que levantar a mão e esperarmos sermos escolhidos; nada de celular ou aparelhos que pudessem gravar o meet; nada de abraços e beijos nas fotos - todos fizeram "aaaaah" reclamando, inclusive eu -, não que eu achasse que daria pra tirar foto dando beijinho na bochecha ou abraçando, mas tinha uma mínima esperança de que eu poderia pedir um abraço ao Tom -, mas ele explicou com um bom argumento e fez com que nós não quiséssemos que ninguém os abraçasse: se você tiver sua bochecha beijada por 100 pessoas, se 1 delas estiver doente - me senti atingida porque fiquei bem mal da saúde faltando uma semana pro show e até hoje ainda dou umas tosses -, pode passar para um deles, eles ficam doentes e é uma bagunça, precisam cancelar show e nós não iríamos querer ser essas pessoas com show cancelado. Foi isso que ele disse. Depois disso ficamos esperando os quatro entrarem, mas nada de chegarem. Enquanto isso, uma equipe testava as luzes do palco e às vezes ia bem na nossa cara e doía os olhos.
O produtor perguntou quantas pessoas já haviam ido a um show deles antes, algumas pessoas levantaram a mão. Então ele perguntou quantas pessoas já haviam tido M&G com eles, ninguém levantou a mão. Ele se surpreendeu e disse que iríamos aproveitar bastante. Quando falou sobre a proibição de gravar,  ele disse que se pegassem alguém gravando, tirariam do lugar antes mesmo de tirar foto com a banda e que tiravam mesmo, todos os seguranças ficam de olho e que pagamos muito caro para arriscar isso só para mostrar para os outros que não estavam alí. A partir desse momento fiquei com medo até de encostar no meu celular, que estava no bolso. Também avisaram que na hora das fotos não poderíamos demorar, não que fossemos sair borrados na foto ou sair correndo, mas que tirássemos a foto e saíssemos logo porque assim não atrasaria o show.  Outro aviso foi que tirariam três fotos para não correr o risco de sairmos piscando na foto. Entramos naquele lugar 19h, já era 19h20min e nada de eles entrarem. Enquanto isso, eu tinha ataquezinho de ansiedade com as pessoas que estavam em volta, as amizades da fila, assim como todos. O produtor disse que já estavam acabando de se arrumar, já imaginei que era o Bill demorando para se arrumar.

Estou eu passando meu olho na porta, eu só estava olhando o lugar e vejo um segurança E ATRÁS VINDO O GEORG, DEPOIS O BILL E O TOM E O GUSTAV. Assim, do nada, sem ninguém avisar que eles entrariam. Simplesmente entraram. Minha primeira reação foi cutucar a perna do Luan que estava sentado do meu lado, mas sem tirar os olhos dos quatro entrando e chegando tão perto de mim como nunca antes. Eles sorriam porque, claro, começamos a gritar mas de um modo mais controlado. Não sei dizer o que aconteceu, mas veio aquele pensamento "eles são reais", mesmo que isso ignore o fato que eu já os tinha visto pessoalmente em 2010. Dessa vez era perto demais, eles pareciam maiores - até porque eu estava no chão e eles numas cadeiras mais altas, como se fossem de bar -, eles estavam bem na minha frente e senti meu olho esquerdo ficando mais molhado. Como meu sorriso não tinha como aumentar mais, uma lágrima escorreu. Eles sentaram de um modo que Georg ficou na minha frente, o Bill do lado, depois o Tom e depois o Gustav. Ok que Tom Kaulitz não ficou tão na minha frente, mas mesmo assim era Tokio Hotel pertinho de mim. E o Geooorg... o que era aquilo? Ele estava muito bonito, nunca o achei muita coisa, depois que cortou o cabelo melhorou, mas não parecia tão bonito quanto pessoalmente, fiquei abismada em como ele estava bonito. Bill sorrindo me deixou super encantada, ele dando oi pra gente, nossa! O Tom eu apenas olhava, vendo que era ele mesmo, "O" Tom Kaulitz, sorrindo e olhando todos. Georg me olhou, Bill também. Fiquei muito encantada essa hora. Bill perguntou se todos eram dalí, eu levantei o braço fazendo um não, gritando "nooo", com mais várias pessoas. Do outro lado de onde eu estava sentada, um grupo que também tinha gritado "no", deve ter falado alguma coisa porque o Bill disse que gosta do Rio e que sente vontade de ir lá. OU SEJA, Bill Kaulitz tem vontade de vir ao Rio de Janeiro. Georg fez que sim com a cabeça também. E então, Bill disse "So, who wants to be the first?" - na mesma hora muita gente levantou o braço, inclusive eu.

Quem foi escolhida foi uma menina atrás de mim, que eu tinha feito amizade na fila. "You", "me??", "yeah, you *sorriso lindo concordando com a cabeça*", "really? thank you!". Nem a menina estava acreditando que havia sido escolhida. Ela perguntou "vocês foram ao paintball ontem, certo? Como foi?". Achei a pergunta boa, ela tinha dito que faria essa pergunta caso a escolhessem. Bill disse que foi divertido, eles ganharam, "claro" e que só foi acertado uma vez, ficou uma marquinha roxa - nessa hora ele quis mostrar a marca, foi abaixar um pouco a parte da blusa no ombro direito dele, começamos a soltar gritinhos, ele riu, disse que era uma marca pequenininha e parou. Das outras perguntas eu já não lembro a ordem, mas perguntaram se eles haviam comido alguma coisa brasileira, o Bill disse que depois do paintball eles comeram uma coisa que ele não lembrava o nome, era frito e de queijo - algumas pessoas começaram a se perguntar se era bolinha de queijo -, mas aí ele também disse que tinha de vários tamanhos, fez um quadrado com as mãos, e era muito muito frito - todo mundo entendeu que era pastel, começamos a gritar "pastel! pastel!", ele riu e disse que não gostou muito mas que deveria culpa do lugar que vendeu e aí perguntou o que nós sugeríamos de comida brasileira para vegetarianos/veganos - não lembro e nem tenho mais certeza se Bill é vegetariano ou se evoluiu para vegano, mas enfim -, nada veio na minha cabeça e acho que o mesmo aconteceu com todos porque levou alguns segundos para começarem a falar "açaí!" e todos, inclusive eu, "açaí! açaíii!", lembrei do Jared Leto.

Outra pergunta que fizeram foi se o Bill sente falta do Jumbie, várias pessoas riram, inclusive ele e a menina precisou repetir "Jumbie" para ele entender - só entenderia essa pergunta quem souber do passado do TH, porque esse vídeo já é bem antigo. Ele respondeu que sente falta, que acha que Jumbie se perdeu naquela mesma turnê, acho que era a do Zimmer, e que "meu aniversário está chegando então..." aí todos riram. Também perguntaram qual era a maior diferença entre a turnê Welcome to the Humanoid City e a Feel it All. Nessa o Bill e Tom responderam: nessa turnê eles fazem muito mais coisas, se divertem muito mais e é a melhor de todas que já fizeram, aí o Tom disse que é por isso que eles fazem parte 1, parte 2, parte 3, parte 4, parte 5, parte 6... e quando ele falou "parte 6", Georg fez "Shhhhh", então pode ser que haja algum segredo por aí - eles já anunciaram tantas partes que eu nem sabia que já existia a 6 ou não, mas pelo jeito, ainda não tinha nada. Quando Bill foi escolher quem iria perguntar - só ele que escolhia -, ele olhou pro meu lado, APONTOU PARA MINHA DIREÇÃO, fiquei surpresa e nervosa, quando eu iiia perguntar, estava respirando para isso, a menina da minha frente começou a falar. Eu tive a impressão de que o Bill tinha apontado para mim, mas também não tive tanta certeza porque a menina falou logo e estávamos praticamente coladas, então quando a menina começou a falar, fiz uma cara meio que reclamando porque eu iria falar com o Bill, minha pergunta seria "como seria um dia perfeito para cada um de vocês?", eu queria ouvir todos falarem, porque até aquela hora apenas o Bill e Tom respondiam, Georg soltava algumas palavras e o Gustav n-a-d-a. Não ligo muito para ele, mas poxa, ele podia falar alguma coisa, né? Enfim, eu fiquei frustrada em achar que tinha sido escolhida - e acho que fui -, mas a menina perguntou na minha vez. E não sei se foi o tamanho da minha frustração mas achei que o Bill ficou surpreso quando a menina começou a falar. Eu só não fiquei tão chateada porque a pergunta dela foi boa, mais interessante que a minha: ela começou dizendo que tem um site chamado We Love Tokio Hotel, que fez seis anos semana passada - e nisso eu pensando blá blá blá -, Bill deu parabéns e acho que o Tom também, mas não tenho certeza, e aí ela disse que a pergunta dela era o que eles achavam dos fãs que fazem sites e trabalham postando conteúdo sobre a banda, fã clubes, etc. No final achei a pergunta interessante. Bill disse que ficam animados em saber que tantos fãs fazem isso, que deve ser muito divertido, mas que se em algum momento começar a ficar estressante é a hora de parar porque o objetivo é ser algo bom para nós. Gostei da pergunta porque eu poderia ter pensado nela, já que eu faço o Tokio Hotel Rio de Janeiro. Uma outra pergunta quem fez foi um menino, mas ele falou tanta coisa na hora de perguntar que eu não entendi muito bem, mas era algo sobre influência que eles tiveram para esse último álbum, algo a ver com Depeche Mode, acho que o menino falou de uma música e lembro que o nome era parecida com uma do TH, então achei essa música Never Let Me Down do Depeche Mode. A resposta do Bill também foi muito grande, mas ele disse que não foi muito inspirado em outras bandas, as músicas foram acontecendo e que não conhecia essa música, o menino disse que ele deveria ouvir depois.

Uma menina perguntou se o Bill já pensa em mudar de estilo já que ele sempre muda. Ele perguntou, rindo, se ela achava que ele deveria mudar, todos disseram não, Georg fez sim com a cabeça rindo. Ela disse que não, mas se ele já pensou em como ele poderia mudar. Ele disse que ele sempre está mudando, que acha entediante ficar do mesmo jeito sempre, ele gosta de mudar, então sim, ele vai mudar mas ainda não pensou em nada. Outra menina perguntou se eles pudessem se renomear qual seria o nome que escolheriam para cada um. Não lembro se na pergunta ela tinha dito para ser um nome de mulher, mas Bill disse que o Georg seria "Georgina" - e foi ainda mais engraçado ouvir o Bill falando esse nome -, o Gustav seria "Gustafina", do Tom eu não lembro ou ele não falou, e dele mesmo seria "Nick" - que depois foi saber que corresponde ao Nicole daqui. Outra menina perguntou o que eles diriam para alguém que quer começar uma carreira musical: Bill disse que é muito difícil e além de precisar de talento, também precisa de muita sorte para dar certo, mas que se é o sonho, não é para desistir. Ele falou mais coisas mas já não consigo lembrar direito. Depois dessas respostas, perguntaram o motivo de não terem cantado Durch den Monsun nos Estados Unidos, mas sim Monsoon. Bill disse que acha inglês muito melhor, "vocês não acham?", várias pessoas disseram não, levantando a mão e tudo, "vocês gostam de alemão?!", todos "yeees!", até eu tive que gritar dessa vez. Ele ficou surpreso por gostarmos das músicas em alemão. Não consigo lembrar e nem sei se houve outras perguntas. O Ander - produtor que deu as instruções antes deles entrarem -, avisou quando poderiam ser só mais duas perguntas. Eu fiquei ainda mais desesperada para ser escolhida, levantando a mão, sacudindo meu dedinho, porque eu quase foi escolhida, ou se fui eu não consegui responder e roubaram minha chance. Mas o Bill não me escolheu - escolheu a menina atrás de mim e da minha frente, mas eu não; ou sim, sei lá. Achei legal o que ele fez para escolher quem faria a última pergunta. Quando todos sabiam que seria a última, muitos ficaram "please, please", Bill ficou indeciso, fez uma carinha muito fofa por não saber quem escolher e então escolheu alguém lá do fundo - achei justo.

Assim que acabaram de responder, o Ander disse que metade para o lado esquerdo - meu lado -, levantaria e faria uma fila ao lado de uma linha que estava no chão, e a outra metade ficaria no final da fila. Adorei saber que eu estaria entre as primeiras pessoas a tirar foto com eles. Ander disse que não faria diferença se fôssemos os primeiros ou os últimos da fila, teríamos o mesmo tempo com a banda. Os quatro ficaram em pé, o fotógrafo ajustou a luz e começou a parte das fotos. Acho que tinham só umas dez pessoas na minha frente - comparando isso com 100 pessoas, que é o número limite do pacote, eu estava bem perto mesmo. Eu via a fila andando, ficava cada vez mais nervosa, estava chegando a minha vez de tirar foto com eles, de falar um "Hi" com eles, de e-n-c-o-s-t-a-r no Tom e Bill Kaulitz. Faltando umas cinco pessoas na minha frente, uma menina pediu para trocarem de posição. Eles estavam na ordem de sempre, da esquerda para direita: Georg, Tom, fã, Bill, Gustav. A menina pediu para o Georg ficar no lugar do Tom, então ele ficou na ponta. Pensei que essa era uma ótima oportunidade de eu falar com o Tom, porque eu não desperdiçaria a chance de ter uma foto com Tom Kaulitz do meu lado de jeito nenhum! Faltava apenas uma garota na minha frente e a maldita pediu para o Tom trocar de lugar como eu faria. Pensei "aaai não!" e lá se foi minha chance de falar palavras a mais com Tom Kaulitz. Quando eu era a próxima, o segurança que estava tomando conta pra ninguém avançar em cima deles falou "no kisses and hugs, remember?", fiz que sim com a cabeça, a foto da menina já tinha sido tirada e o segurança com o braço atrás de mim disse que eu podia ir.

Eu devia estar com um sorriso imenso e estava bem nervosa por dentro também. Andei em direção a eles, passei na frente do Georg olhando bem de perto - ele estava muito bonito mesmo! -, disse "Hi guys" olhando para ele, e logo depois o Tom e o Bill me olhando!!!! Nossa, eu não queria esquecer essa imagem da minha cabeça. Georg e Tom estava mais ou menos de lado para mim, porque já estavam na posição da foto, só mexeram a cabeça, mas o Bill estava de corpo todo virado para mim! E nossa eles são altos, Bill e Tom. Fiquei no meio dos dois e o Bill já foi colocando o braço atrás de mim e depois o Tom também. Arrumei meu cabelo enquanto eu disse "hi guys", estava com medo de sair estranho, eu precisava sair direita nessa foto! Minha intenção era colocar minha cabeça no ombro do Tom, mas o Bill me encantou tanto no meet e na hora da foto eu achei que já estava tão perto deles, que eu nem quis mais nada, os dois estavam com o braço atrás de mim! Tiraram as três fotos, mas que pareceu o tempo de apenas uma de tão rápido que foi. Pronto. Meu tempo havia acabado, o fotógrafo fez o sinal de que já tinha tirado, eu disse "thank you" sorrindo - e com a voz de estar claramente segurando um ataque - para o Bill e para o Tom. Eles também disseram "thank you" sorrindo. Lembro de olhar para o Tom bem do meu lado, ele mais alto, sorrindo. Nossa, eles estavam mesmo do meu lado! Falaram comigo! Quando fui sair, passei pelo Gustav sorrindo, mas ele sempre na dele não falou nada.


Fui andando para pegar minha bolsa, me segurando do ataque, porque CARAMBA EU TINHA CONHECIDO TOKIO HOTEL E ACABADO DE TIRAR UMA FOTO COM ELES! Fiquei esperando pelo Luan, que estava logo atrás de mim. Ele veio tendo ataque, e logo depois veio a menina que também é do Rio mas havia ido na minha frente para o Citibank, chorando e me abraçou porque ela estava muito emocionada, conhece o TH desde que começaram, dez anos atrás. Mais pessoas que conheci na fila foram chegando e começamos a comemorar. Uma produtora disse que tínhamos que ir lá pra for para não tumultuar o lugar, como combinado, então pegamos nossas coisas e voltamos para o salão do Citibank que estávamos antes. Lá já deveríamos fazer a fila para entrar no show, mas era tanta emoção e tantos pensamentos que ninguém foi de fato direto para a fila, havia pessoas gritando, se abraçando. Eu mal saí e vi a loja oficial montada - haviam avisado que os produtos oficiais tinham chegado quando estávamos esperando o TH entrar no meet. Fui direto ver as camisetas, mas só tinham dois modelos e não tinha a que eu mais queria, com a estampa "I Felt it All" - de qualquer jeito, eu comprei a que tinha a data dos shows na parte das costas, precisava da camisa com a data "Brazil" atrás.

Depois de sairmos do meet, cada um foi para um canto, então depois que comprei a camisa fiquei perdida de todos. Nessa hora me senti um pouco sozinha porque todos estavam com os amigos, abraçando, conversando e eu sozinha - não que eu tenha me sentido realmente sozinha, era só eu achar as pessoas que conheci na fila e o Luan, que conheci na fila de 2010 e não nos falávamos desde esse ano. Mas senti falta de ter amizade mesmo, como eu tinha no primeiro show. As meninas que estavam comigo em 2010 eram realmente minhas amigas, passei o dia com minha melhor amiga daquela época - mas dessa vez eu não tinha melhores amigas comigo, nem tenho mais amigas próximas que gostam de Tokio Hotel, apenas conhecidos ao longo dos anos, mas não chega a ser amizade. De qualquer jeito, isso foi apenas por segundos, logo depois encontrei Luan comprando algo para comer e aproveitei para comprar água. Assim que compramos, fomos para a fila, com talvez 20 pessoas na nossa frente. A ordem de entrada seria quem tinha o pacote Great Day primeiro, depois Love Who Loves You Back, depois nem lembro mais se tinha outro pacote e aí sim as pessoas sem pacote nenhum. A hora de entrada era 20h30min. Deu 20h36min, a fila do Great Day começou a andar e todos começaram a se agitar. A minha fila foi andando, "meu grupinho" deu as mãos, dizendo que entraríamos juntos e ficaríamos no show juntos. Perguntei em qual lado do palco ficariam, e aí as respostas se dividiram: alguns queriam Georg, outros Bill, eu e outra menina o Tom. Eu disse que não deixaria de ficar no lado do Tom, então decidimos que cada um iria para lado que queria. Fomos andando, na entrada da parte do show, uma produtora estava entregando a pulseira branca que não haviam entregue mais cedo. Peguei uma e entrei rápido, quase correndo - ou correndo mesmo.

Fui para o lado do Tom. Havia apenas duas ou três pessoas entre mim e a grade. Mesmo eu perto da grade, o lugar de onde eles ficariam estava bem longe da ponta do palco, então não me sentia tão perto como em 2010. Foi passando o tempo e a parte atrás de mim foi enchendo e enchendo. Para economizar a bateria do meu celular, desde cedo eu havia deixado no modo avião, apenas por alguns minutos eu tirava para mandar algumas mensagens. Enquanto eu esperava o show começar, vi que minha mãe havia mandado mensagem e ela sairia para o show um pouco depois das 21h. Para não ficar uma espera chata e eu também não me sentir sozinha, puxei assunto com duas meninas da minha frente - como eu já disse, meu lado tímido não existe se estou entre fãs de Tokio Hotel. Olhei a hora algumas vezes, até faltar dois minutos e comentei com quem estava em volta "faltam 2 minutos, eles poderiam começar na hora né?" - não é que estivesse ruim ficar lá na frente, fiquei até surpresa porque estava preparada para sentir calor, ter que ficar com a cabeça pra cima pra conseguir respirar, porque foi assim em 2010, mas como todos os fãs cresceram, já temos noção de que fazer isso é ruim para todos, então não estava tão espremido - claro que estava apertadinho, mas nada insuportável ou pessoas indo lá para trás antes mesmo do show começar de tão apertado e calor. Falei com as meninas que tínhamos que estar preparadas para sermos empurradas quando o show começasse e que eu sabia que não ficaria o show inteiro alí, que provavelmente eu sairia nas primeiras músicas, assim como fiz em 2010. Enquanto esperávamos tocava uma música eletrônica com batidão, eu não aguentava mais ouvir e queria logo que o show começasse.

Deu 22h04min, as luzes se apagaram. Todos gritaram. Preparei minha câmera, comecei a gravar. Com a batida já dava para saber qual seria a primeira música, We Found Us, mas eu já sabia porque não me aguentei esperando os dias passarem, acabei vendo o setlist, só não sabia a ordem, gravei apenas qual seria a primeira e a última - foi bom para eu não criar expectativa de algumas músicas. Mas então estava tocando a introdução, a cada segundo que passava era uma esperança de que eles iriam entrar. A "cortina" meio transparente jogada mostrava projeções de formas, havia jogo de luzes conforme a batida, mas ficou tanto tempo assim que todos já tinham parado de gritar, meu braço estava cansando, mas eu não iria parar de gravar porque vai que eles entram bem na hora que paro?! Então continuei gravando, mesmo com o braço doendo e estava bem apertado, claro né, eu acabei quase apoiando meu braço no ombro da menina do meu lado, mas logo tirei porque não iria gostar que fizessem isso em mim. Depois de quatro minutos esperando, eles entraram no palco. Todos voltaram a gritar, eu também, mas não estava enlouquecida como em 2010 por motivos de: eu havia acabado de conhecer os quatro minutos atrás, não entraram já tocando a música, a música não era agitada para ser primeira música de show e estavam longe da ponta do palco. Não concordo com We Found Us ser a primeira, não acho que passa toda a adrenalina que  início de um show mereça - principalmente sendo de Tokio Hotel. Mas essa música foi a primeira que eu mais gostei desse último álbum. Cantei gritando, assim como todos. Eu queria pular, mas estava tão apertado que eu não conseguia pular sozinha, então eu dependia da vontade de todos para o bloco de pessoas pular junto. O que eu mais gosto de fazer em show é pular, aproveitar a música, não estava dando para fazer isso, até porque a música não ajudava. MAS na parte que eu mais gosto e parece ser a que todos mais gostam também, "we don't care, we don't care" todos começaram a cantar com mais vontade e mais alto, inclusive eu, e "girls and girls and boys and boys" foi com todas as forças, e depois disso, finalmente, todos resolveram pular - mas eu comecei a pular antes de todos então meu pulo não estava sincronizado, tive que parar e pular junto com todos: aí sim! Pulamos como deveríamos.


Depois veio Girl Got a Gun, eu queria mais espaço, poder mexer meus braços, mas estava difícil. O Tom estava muito longe, aquela roupa dele esquisita, de óculos escuros e a bandana escondendo metade do rosto dele. Mesmo com poucas pessoas na minha frente, tinha muito celular me atrapalhando, às vezes era difícil ver o Bill e eu estava muito parada nessa música, sendo que era uma das que eu mais esperava para o show. Ou seja, foi ali que resolvi sair da frente. Olhei para trás algumas vezes para saber se a parte de trás da Premium estava como em 2010, com espaço para pular, mexer os braços, etc, porque cheio por cheio, eu ficaria ali mesmo. Depois de olhar umas 3 vezes, vi algumas garotas pulando bastante, enquanto outras não, então naquela hora entendi que lá estava melhor do que onde eu estava - pelo menos eu poderia pular. Foi BEM difícil sair de lá. Comecei a virar, mas na frente da Premium ninguém deixa as pessoas passarem tão fácil né, fui andando de lado para ocupar menos espaço entre as pessoas, metendo meu braço e cotovelo entre as pessoas, algumas me olhavam do tipo "O que você está fazendo?", outras me empurravam para não atrapalhar e quando eu estava conseguindo passar, minha bolsa ficou presa entre as pessoas lá na frente! Isso que dá eu nunca ter ido de bolsa a show, esqueci que ela poderia ficar presa, principalmente por ela ser um pouco redondinha, fui puxada pela minha própria bolsa porque estava atravessada no meu corpo. Comecei a puxá-la, mas as pessoas estavam muito coladas, e então quando eu finalmente consegui puxar para mim, segurando na minha mão, chegou a hora do refrão! O que aconteceu? As pessoas começaram a pular, e eu, totalmente de lado para o palco, não tive outra escolha a não ser pular junto. Nessa hora comecei até a rir da situação porque eu só queria sair do aperto, mas eu precisei me adaptar ao meio e pular com todo mundo, mesmo que numa posição muito esquisita segurando minha bolsa. Quando as pessoas começaram a parar de pular, voltei a andar, me espremendo em todo mundo, e finalmente, consegui sair! Senti até mais ar em volta de mim! Nisso a música estava acabando então não aproveitei quase nada dessa música. Um detalhe importante sobre o show: o som estava extremamente alto, algumas vezes até distorcia alguns instrumentos. Não sei se nessa música já dava para perceber isso, provavelmente sim, aconteceu várias vezes durante o show de eu perceber que estava além do necessário de alto - eu queria ouvir todas as músicas do TH altas, mas daquele jeito às vezes atrapalhava.

A terceira música do show foi Darkside of the Sun. Não ligo muito para essa música, já gostei mais. No meu novo lugar, com mais espaço, tive a primeira sensação de estar sozinha, mas apenas uma constatação "agora você está aqui, no show, não importa que não tenha ninguém junto, apenas aproveite" e achei diferente eu pensar isso durante o show porque em 2010 isso nem passou na minha cabeça, eu escolhi ficar lá na frente sabendo que ficaria sozinha, era apenas eu e Tokio Hotel, eles estavam junto comigo. Esse ano senti mais distância, talvez por ter conhecido os quatro pessoalmente, bem do meu lado, então eles no meio do palco lá na frente até onde eu estava faz diferença - em 2010 a distância deles para onde eu estava era a menor distância que eu já havia ficado deles. Mas não pensei muito, foram mínimos segundos pensando nisso, continuei cantando e achei legal a mudança que fizeram na música - uma coisa boa desse ano foi eu não ter visto nada sobre como seria o show, as mudanças que fizeram nas músicas, só via fotos, mas nenhum vídeo dos shows da turnê. Eu nem esperava por mudança e ficou bem legal, gostei mais da música assim.

Quando a música acabou, foi a hora do Bill falar com a gente. Como eu não sabia o que teria no show, a ordem das coisas, eu não tive tempo de gravar o que ele falou - em 2010 me preparei para gravar antes mesmo de ele começar porque eu já sabia quando ele iria falar, depois de quais músicas, etc. Mas gravei um pouquinho e consegui pegar a parte que ele disse sobre voltar ao Brasil "acho que tem quase 5 anos". Então veio Covered in Gold, a música que não consigo gostar desde que ouvi pela primeira vez no álbum. Já tinha planejado que seria nas músicas que não ligo muito que eu separaria para tirar fotos, mas as luzes que escolheram para o show dificultavam muito! Na hora fica super legal o efeito criado pelas luzes, mas se for pensar na hora de tirar foto, fica horrível - a grande parte do show tinha luz vermelha e azul - mas melhor ficar horrível na foto do que o show ficar sem jogo de luzes legal.

Chegou Feel it All e só agora, escrevendo aqui, que percebi que não gravei nada dessa música. Era uma das que eu mais esperava, quando começou, gritei bastante. Mudaram a música e se original ela já é boa para boate, com o remix que fizeram ficou ainda mais cara de festa, além do som estar extremamente alto - essa hora o som alto não atrapalhou. Não quis me preocupar com gravação, só quis aproveitar o momento - agora talvez eu me arrependa porque não gravei nenhum segundinho da música, o que salva é o pouco que minha mãe conseguiu gravar -, mas mesmo que agora eu desejasse ter gravado, sei que aproveitei bastante, pulei o quanto queria, com direito a balançar a cabeça e fechar os olhos e tudo, cantei a música toda, senti que era a minha vez de cantar e ouvir essa música ao vivo. Achei que era justo usar a luvinha que deram, então usei a luva pra ficar piscando no escuro e ficar um efeito mais legal. Não acho nenhum vídeo bom dessa música, quem gravou com celular teve problemas com o áudio dos vídeos justamente pelo som alto demais, mas na hora achei bom.

Para acalmar um pouco, veio Louder than Love. Tom e Georg começaram a tocar o tambor, achei que isso deu toda uma melhorada na música, fiquei mais encantada - isso era uma das coisas que eu mais queria ver no show -, só que achei que não daria tempo de pegar a máquina e gravar, acho que fiquei muito encantada, então não consegui gravar a tempo, mesmo que eles tenham ficado um bom tempo tocando - achei esse vídeo e mostra bastante, a partir de 7:18. Essa é uma das músicas que eu acho mais bonitinhas do álbum, tanto a letra quando o instrumental, gostei de ouvir ao vivo, mesmo não sendo num ritmo para pular.

Seguido dessa veio Never Let You Down, uma das que eu mais gosto do último álbum! Acho muito animada, me deixa toda feliz. No início ela começou em acústico, fiquei meio "não acredito que colocaram essa música em acústico!", mas aí a continuação foi ela normal, então claro que comecei a pular e a cantar gritando, mas também queria guardar para ver depois - a solução foi gravar pulando mesmo. Só na parte que mais gosto que parei de gravar porque queria todas as forças que tinha para pular e cantar. Foi muito boa essa música.

Para me deixar ainda mais animada, veio Noise. "A" música. A música que me joga direto para 2010, a música que me faz lembrar de como era há 5 anos atrás, a música que acabou virando o símbolo deles para mim, substituindo a que antes era Scream, que me fez pensar "meu Deus, estou no show do Tokio Hotel", porque para mim, isso é Tokio Hotel - pelo menos o Tokio Hotel que conheci ao vivo. Quando começou, pensei "Não vou gravar, quero aproveitar tudo", mas ao mesmo tempo pensei que eu tinha que gravar para fazer uma comparação com 2010, então gravei do meio até o final - e ainda bem que fiz isso. Assistindo ao vídeo, consigo sentir e lembrar o quanto aproveitei essa música. Depois do "ôh ôh ôh ôh", me libertei de uma forma, colocando tudo o que eu sentia para fora, cantando realmente com tudo que eu tinha - é bem difícil eu chegar a esse nível nos shows -, e lá onde eu estava, eu era a mais alterada e a que cantava mais alto. Depois que a música acabou, senti dever cumprido. Foi bom demais ouvir essa música de novo ao vivo - eu não imaginava que seria tão bom assim.

Kings of Suburbia veio logo depois e não ligo muito para essa música, foi bom para me recuperar de Noise. Eu sabia que quem havia comprado o pacote VIP Feel it All - de 5 mil reais, mesmo sendo para dividir em dois, é absurdamente caro - subiria no palco nessa hora e em casa imaginei que essa hora me causaria muita inveja ou muita vontade de estar lá também - como acontece nos shows do 30STM, quando o Jared chama os fãs para o palco -, mas não foi bem assim. O pacote esgotou - por incrível que pareça -, mas foram poucas pessoas, soube que disponibilizaram apenas três compras, que então seriam seis pessoas subindo no palco e nos bastidores com eles. Eu não ligo muito para a música, não é muito animada, as pessoas no palco também não mexeram muito comigo, talvez porque eu já sabia que iriam subir, então não achei grande coisa, MAS no final achei bem legal o solo que o Tom fez - e só agora eu escuto bem baixinho na versão do estúdio, incrível eu nunca ter percebido antes.



Invaded começou e a "cortina" meio transparente do início do show tinha voltado. Não gosto muito dessa música, mas ao vivo ficou melhorzinha, talvez tenham mudando algumas coisas. Das luzes que colocaram eu gostei: Bill, Tom e Georg estavam com luzes em volta deles, como se estivessem os envolvendo. A próxima foi Run Run Run, outra que eu também não ligo e não gostei quando ouvi no álbum. Só que assim como algumas outras músicas, eles fizeram um remix, colocaram umas batidas e aí sim, gostei da música. Essa eu também tinha planejado tirar fotos, mas a "cortina" meio transparente tinha voltado e estava péssimo para tirar fotos, então eu gravei mesmo. Quando a música acabou, Bill começou a falar com a gente, mas algumas pessoas perto de mim, o povo da pista comum, começou a gritar "Bill, eu te amo, Tokio Hotel, eu te amo". Claramente não entendiam inglês e estavam atrapalhando quem entendia, porque começou a ficar muito difícil ouvir o que o Bill estava dizendo. Fiquei revoltada com essas pessoas, tipo nem aí para o que ele estava falando e ainda me atrapalhando, mas enfim, isso foi por segundos porque afinal, eu estava num show do Tokio Hotel. Quando Bill perguntou quem já tinha ido a um show do Tokio Hotel antes, levantei a mão, gritando com o maior sorriso na cara.


Aí ele anunciou Rescue Me. Eu já sabia que teria essa música no setlist e seria uma das que eu trocaria por outras bem melhores. Só gritei quando ele anunciou porque era uma música antiga, isso já significa muito. Gravei desde o início para recordação e fui cantando. Quando chegou no refrão fui achando mais bonita, por causa do acústico, e foi me trazendo lembranças de 2008, do Tokio Hotel que eu conheci, com o Bill de juba, de maquiagem nos olhos, do Tom loiro com dreads, Georg com cabelo até os ombros - Gustav é o de sempre mesmo -, e fui gostando cada vez mais da música aquele momento. Na parte "you're not here" percebi a diferença de como o Bill cresceu e aprendeu a falar inglês, porque acho uma gracinha na versão de estúdio - nessa parte ele canta diferente (2:31), que dá para perceber que ele não falava inglês. Na parte em que ele deixou os fãs cantarem ficou bem bonito. Essa música foi especial para mim, não foi "para baixo" como algumas vezes eu considero essa música, achei gostosa de ouvir, me levou ao passado e foi o mais perto que já cheguei daquele Tokio Hotel que conheci em 2008.

Automatic veio para começar a trazer a realidade de volta. Também levou um remix, achei legal, mas a música não me prendeu tanto, já gostei mais dela. No final foi legal o Georg tocando junto com o Tom, gosto de ver os dois juntos. Para me animar mais, veio Screamin' uma das que eu mais gosto do Humanoid. Lembrei da N quando começou, porque ela sempre gostou bastante dessa música. Foi uma das que mais deu para sentir a música alta, e atrapalhando um pouco. Cantei bastante, lembrando do DVD da última turnê. Na parte mais pro final, achei que ouviria pela primeira vez "I'm screamin' on the top of the world, but I don't think I can be heard by you" mas, de novo, colocaram o refrão de Monsoon no meio. Só fui na onda e cantei também.


Trazendo para o presente, chegou Stormy Weather. Eu achava essa música muito chata, mas o show foi se aproximando e acho que de tanto eu ouvir o Kings of Suburbia, passei a gostar um pouquinho dela, do refrão e principalmente a partir do solo do Tom. No show, achei a música ainda mais legal, adoro ver o jeito que o Bill dança, as luzes, ficou tudo bem legal - desde o show passei a ouvir mais essa música. Masquerade eu acho legal, mas não precisava muito estar no show. Ela estava muito alta, a voz do Bill estava um pouco baixa. De qualquer jeito, é uma música legal de ouvir, gostei da mudança que fizeram, mesmo que tenha sido bem pouca, com Tom e  Georg tocando mais um pouco. E claro, Bill quando pegou a lanterna - estilo Jared Leto -, fui iluminada, então gostei bastante disso, mesmo eu estando mais lá atrás!

Depois do Bill dizer "essa é pior parte do show, é a parte que eu tenho que dizer a vocês que a próxima música é a última música de hoje a noite. Brasil, eu prometo a vocês, nós voltaremos, ok? Não vai demorar tanto, eu prometo a vocês. Muito obrigado por virem ao nosso show, vejo vocês em breve, muito obrigado!", a falsa última foi The Heart Get No Sleep. Não ligava muito para essa música, só gostava do "ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh ôh" mas foi chegando o show e comecei a gostar bastaante - antes eu não gostava do som do refrão, mas me acostumei e passei a gostar. No show estava muito legal, Tom e Georg tocando tambor de novo, a música bem alta, foi a que eu vi todos  os fãs pulando, com os braços para cima, pareceu uma festa, adoro quando algumas músicas passam essa sensação.


Quando voltaram foi Love Who Loves You Back , a primeira música que amei de cara desse último álbum, adoro tudo: o clipe, a letra, o ritmo, tudo. No refrão colocaram uma guitarra que não achei que ficou tão bom, melhor como é na versão do estúdio, mas foi legal ouvir a música ao vivo, me lembrou algumas coisas, como o Tom dizendo spreading the love (5:13) e vários fãs falando isso dias antes do show. Em seguida veio Monsoon. Essa foi para acabar comigo. Achei bem interessante o que aconteceu esse ano. Em 2010 quando começaram com Monsoon, eu nem liguei, fiquei "ok, então vamos cantar essa música", ainda estava meio enjoada de ter ouvido tantas vezes. Mas esse ano eu não estava enjoada. Quando começou a tocar, não sei se mudaram alguma coisa, mas achei a música bem mais bonita. O microfone do Bill estava com problema, não dava para ouvir a voz dele e o instrumental estava muito alto - desde o início do show né -, mas dessa vez estava atrapalhando mesmo. Todos estavam cantando, parecia que o Bill estava deixando os fãs cantarem, mas se olhássemos ele estava no microfone tentando cantar - a voz dele só começou a sair talvez em "I've been waiting here so long". Mas cantei toda a letra e foi acontecendo o que tive em Rescue Me: fui lembando do Tokio Hotel de 2008, o Bill de juba, eu estar no meu segundo show do Tokio Hotel, gostar deles por tanto tempo. Me senti confortada, como se eu estivesse no meu cantinho, no mundo do Tokio Hotel, porque essa é a que realmente representa Tokio Hotel, aquele antigo que eu comecei a amar em 2008. Fui sendo tão levada pela música que parei de gravar e guardei a câmera na bolsa. Conclusão, em "together we'll be running somewhere new, and nothing can hold me back from you" eu já estava bem envolvida com a música, com o "hey!" fiquei ainda mais, nos versos seguintes foi aumentando - no refrão depois da parada eu já estava cantando com vontade e não teve como não acontecer: meus olhos começaram a ficar molhados. Cantei o restante de Monsoon com lágrimas caindo, um sorriso no rosto e antes de acabar ainda fiz a "dancinha" que o Bill sempre faz com o ritmo da guitarra. Me senti muito feliz quando a música acabou, não por ter acabado, mas por eu estar ali, com Tokio Hotel, mais uma vez. Achei interessante porque em 2010 eu não chorei em nenhum momento do show, mas esse ano, cinco anos mais velha, chorei com a música que nem liguei no meu primeiro show deles. Mas a questão é que não é só uma música, é toda a história que ela carrega.


Por último, e de verdade a última, veio Great Day. Quando vi no setlist que essa seria a última fiquei decepcionada, porque acho essa música muito lenta para ser a última. The Heart Get No Sleep seria bem melhor para ser a última de verdade. Mas lá estava eu, de novo, na última música de um show do Tokio Hotel, e no refrão meus olhos começaram a se alterar novamente, mas como depois do refrão não era a parte que eu mais gosto da música, não caiu nada dos meus olhos e voltei ao normal. No final, não achei essa música tão ruim para ser a última, só não leva todos para o lado de adrenalina, puxa mais para o lado de ficar com pena de acabar. A chuva de papeizinhos ficou bem bonita, combinando com a música, e dessa vez, não bati o pé no chão dizendo "não, não, não" para o show não acabar, mas fiquei querendo me agarrar aquela momento, para que ele parasse e eu ficasse eternamente num show do Tokio Hotel. A música acabou e o Bill saiu logo - pode ser que estivesse com vontade de ir ao banheiro, nunca se sabe né, mas ele saiu rápido e não voltou. Minha atenção nem ficou muito nisso, eu estava esperando o que Tom, Georg e principalmente Gustav fariam.

Tom bebeu água e começou a jogar em todo mundo, como eu estava muito longe não consegui me molhar. Ele jogou a garrafa, ela caiu na mesma distância que eu estava do palco, mas foi parar mais para o lado esquerdo, eu vi a menina pegando a garrafa. Eu poderia ter pego, não seria algo tão impossível, só não dei sorte na horizontal, mas pelo menos eu estava na distância certa do palco. A toalha o Tom jogou pro lado direito e mais perto da grade. Ou seja, do Tom, mais uma vez, não consegui nada. Georg jogou palheta, também não consegui nada. Gustav jogou água, a garrafa, também não consegui nada. Ainda tenho que melhorar muito a minha sorte para conseguir pegar alguma lembrança assim de show. Mas aí eu vi. Gustav parou no meio do palco. Querendo ouvir os fãs. Então eu sabia, eu finalmente conseguiria o que não tive em 2010. A hola/ola finalmente aconteceu no Brasil. Fiquei muito frustrada de não ter tido isso cinco anos atrás. Mas esse ano ele fez, se despediu e pronto. O show do Tokio Hotel estava terminado.

Me senti um pouco sozinha por todos estarem conversando com alguém sobre o show enquanto eu estava sem ninguém. Estava tentando achar as pessoas que conheci na fila, mas não encontrei ninguém. Quando foi ficando mais vazio, avistei minha mãe na pista comum. Falei com ela, mas continuei procurando as pessoas. Não encontrei ninguém. Só tirei umas fotos sozinha lá dentro e saí de lá. Fora do salão do Citibank, tentei ver se ainda havia pessoas vendendo camisa, mas não achei a que eu queria. Para ir embora seria complicado porque lá perto do Citibank não tinha movimento, precisei baixar um aplicativo de táxi, mas também não deu muito certo. A sorte foi encontrar um táxi vazio que entrou lá. O show acabou 23h40min, devo ter chegado no hotel um pouco depois de meia noite e meia. Cheguei no hotel, tomei banho e comecei a mexer no celular. Entrei no WiFi para ter sinal. Uma notificação me deixou nervosa: georglisting curtiu sua foto.

O celular travou e tudo! Fiquei um pouco tensa porque poderia ser ele ou poderia ser algum fake que só deu um sustinho - mas então abri a foto e vi que ele havia aberto a foto que mandei em DM para ele - e para o Bill, o Tom, o Gustav e o insta da banda. Tive um ataque no quarto. Eu conheci Georg Listing pessoalmente, ele me viu e no mesmo dia curtiu uma foto minha! E ele estava muito bonito. Fiquei muito boba com ele. Depois disso, demorei bastante para dormir. Ficava olhando o Instagram, todas as pessoas que tinham o pacote Great Day já postando as selfies com eles, enquanto eu e todos do pacote Love Who Loves You Back teríamos que esperar por três dias para recebermos as nossas. Só consegui dormir depois de 3h30min, quase 4 horas da manhã - era informação demais na minha cabeça: num mesmo dia eu fui para São Paulo, encontrei com Tokio Hotel, tirei foto com Tokio Hotel, fui num show do Tokio Hotel e Georg Listing curtiu minha foto.

Essa provavelmente é a maior postagem que já fiz aqui no blog, levei vários dias para escrever isso tudo, ainda mais por causa dos estudos - não tenho mais todos os dias livres como em 2010. O show desse ano foi muito bom, mas não conseguiu passar o primeiro. Não sei se foi porque já não era meu primeiro show deles ou então porque do outro show eu gostava de todas as músicas, e o desse ano algumas eu não gosto muito. Dessa vez também não teve eu acompanhando a chegada deles, ninguém eu eu conheço sabe exatamente quando chegaram no Citibank Hall.

Dia 23 de novembro de 2010 continua sendo muito importante para mim e tenho o maior carinho por essa data - continua sendo o dia mais feliz da minha vida, mesmo que o show desse dia já tenha sido passado pelo do Linkin Park. Dia 28 de agosto de 2015 ficou marcado por ser o dia em que conheci a banda que eu mais gosto e que mais faço loucuras por ela. Já espero pelo próximo show e desejo, ainda com mais forças, que da próxima vez tenha show aqui no Rio de Janeiro.



Setlist do show

1. We Found Us (With extended intro)
2. Girl Got a Gun
3. Darkside of the Sun
4. Covered in Gold
5. Feel It All
6. Louder Than Love  (With extended intro during… more )
7. Never Let You Down
8. Noise
9. Kings of Suburbia (with VIP package fans on stage)
10. Invaded
11. Run, Run, Run
12. Rescue Me
13. Automatic
14. Screamin'
15. Stormy Weather
16. Masquerade
17. The Heart Get No Sleep (Bill shooting with his gun)
Encore:
18. Love Who Loves You Back
19. Monsoon
20. Great Day 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Amanhã

Já tive tantas reações com esse mesmo evento... show do Tokio Hotel. É amanhã! Irei conhecer os quatro, bem perto de mim, e se eu tiver um pouquinho mais de sorte, ainda conseguirei perguntar algo a eles! Depois de pensar por vários dias, sem saber direito o que perguntar, decidi que será "como seria um dia perfeito para você?". Espero que eu consiga - planejo dizer meu nome e que sou do Rio de Janeiro. Se houver possibilidade de eu falar algo a mais em resposta, direi que deveriam visitar a cidade porque é muito bonita, vai que dá certo, né? Não custa nada tentar. 
Estou tentando me preparar psicologicamente para ser maltratada por produtores da Adventures in Wonderland - já tive uma prévia com 30STM -, não quero imaginar muito sobre como será quando eu for tirar foto com eles e eu puder encostar no TOM e Bill. A empresa já avisou por e-mail que não será permitido celular durante do Meet & Greet, eu já imaginava isso, mas foi bom saber com antecedência. 
Do show, eu não sei a setlist em ordem, - diferentemente de como eu sabia em 2010, por causa do DVD Humanoid City Live -, mas não consegui me conter e dei uma olhada na setlist dos outros shows. Eu gostei, mas trocaria algumas por outras melhores, ainda tenho vontade de ouvir Don't Jump e Scream ao vivo - só que parece que Tokio Hotel quer se desligar desse passado de música mais pesadinha com alguns gritos, ou o Bill não aguenta mais cantar assim. Nunca se sabe. Mas eu gosto das músicas do último álbum, o Kings of Suburbia conseguiu me conquistar em alguns dias e ouvir essas músicas ao vivo, em volume bem alto de show, será muito bom!
Uma semana e 1 dia antes do show, comecei a sentir minha garganta estranha. Faltando uma semana para o show, fiquei resfriada, meu nariz e garganta péssimos, minha voz sumiu e isso com o show chegando. Algumas vezes me perguntava para que eu precisava ficar desse jeito logo perto do show, que eu não sabia se iria melhorar antes de sexta-feira - mas melhorei e estou com voz! Fiquei chateada algumas vezes porque sem voz, nem um "Hi" eu poderia dizer a eles. A garganta melhorou com o tempo, spray, mel, água e maçã, esses foram meus investimentos para melhorar minha saúde o mais rápido possível. Não estou 100% saúde, mas diria que 95% sim.
O show é em algumas horas e eu estou cansada e com sono, já não consigo mais ficar agitada como em 2010, que eu não conseguia parar de escrever "é amanhã". A idade passa, mas meu amor por Tokio Hotel não s2 Que venha esse show e esse encontro com essa banda maravilhosa!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Férias se foram

Já estou na minha segunda semana de aula, as férias já passaram e eu ainda não consegui voltar ao clima de estudar. A preguiça às vezes toma conta, ou o sono, e assim não consigo fazer o necessário e/ou demoro mais tempo do que levaria se estivesse no ritmo de antes das férias. Ficar um mês e meio sem fazer nada pode ter me deixado mal acostumada e pelo visto terei que "pegar no tranco" dessa vez. Desacostumei com a quantidade de matérias e a fazer trabalho em grupo - prefiro fazer sozinha, é melhor do que precisar chegar num consenso entre um grupo de pessoas, principalmente se há alguém mandão ou estressado. Além de ter desacostumado a ficar sobre estado de atenção, pressão e cobrança - de mim mesma -, há o show do Tokio Hotel. Faltam nove dias para o show, quase uma semana para eu encontrar com os quatro, ter a possibilidade de fazer uma pergunta. Ainda não tive tantos ataques quanto achei que teria - na verdade, no início tive bastante porque estava na fase de precisar acertar tudo para conseguir ir ao show, mas como ingresso, pacote VIP, passagem de avião e hotel estão garantidos, estou mais calma. Talvez seja porque ainda não entendi internamente que irei ao show, muito menos que terei uma foto com eles. Acho que com menos de uma semana ficarei mais pilhada. Com tudo isso, minha vontade de dedicação ao estudos como eu estava antes das férias está bem menor e não sinto nem vontade de mudar, só sei que preciso. Então como já ouvi várias vezes, "a vida não é só festa" e preciso de forças do universo para me empurrar para os estudos como eu fazia.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Show Muse

Muse é presente em quase todas as trilhas sonoras da saga Crepúsculo e está em turnê do sétimo álbum lançado esse ano, Drones. O trio britânico, que se apresentou no Rock in Rio de 2013, retorna para apresentar shows solos em duas cidades:

22/10/2015 - Rio de Janeiro - HSBC Arena

24/10/2015 - São Paulo - Allianz Parque

Vale a pena ouvir: Psycho, Supremacy e Resistance.


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Harry Potter e o Cálice de Fogo

"O ano letivo já começa agitado. Harry volta para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts para cursar a quarta série. Acontecimentos inesperados – como, por exemplo, a presença de um novo professor de Defesa contra as Artes das Trevas e um evento extraordinário promovido na escola – alvoroçam os ânimos dos estudantes. Para surpresa de todos não haverá a tradicional Copa Anual de Quadribol entre Casas. Será substituída pelo Torneio Tribuxo, uma competição amistosa entre as três maiores escolas européias de bruxaria — Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang — que não se realizava havia um século. A competição é dividida em tarefas, cuja finalidade é testar a coragem, o poder de dedução, a perícia em magia e a capacidade de enfrentar o perigo dos campeões. Liderados pelo professor Dumbledore, os alunos de Hogwarts terão de demonstrar todas as habilidade mágicas e não-mágicas que vêm adquirindo ao longo de suas vidas."

Autora: J.K Rowling
Páginas: 535 páginas
Editora: Rocco

O que achei do livro:

Ah esse livro! O Cálice de Fogo é o filme que eu mais vi e que tenho um carinho a mais, então estava animada para ler pois se o filme eu já é assim, imagina o livro - já que sempre dizem "livro sempre é melhor que o filme". Não me decepcionei, adorei o livro! Há várias partes que cortaram do livro no filme, então isso em partes foi bom porque eu nunca tinha "visto", isso deixava a leitura ainda melhor! Ainda tinha o suspense de eu não saber o que aconteceu. Fiquei impressionada de o filme ter cortado alguns personagens, como o Ludo Bagman, a elfo doméstica Winky, Percy Weasley e não sei mais se falta algum. No livro há muito mais do que as três tarefas, e no filme é praticamente isso. Gostei da Hermione na luta pela libertação dos elfos domésticos, gostei do que tem antes da cena que começa o filme. Mas o que realmente me deixou impressionada foi a explicação de como Bartô Crouch Jr. (no livro sem o Jr.) fugiu de Azkaban - precisei reler essa parte porque é muito bem pensado, fiquei chocada com tanta genialidade hahahaha Também não sabia que Rita Skeeter era um animago clandestino e no livro ela é bem insuportável, mas no filme eu a considero mais engraçada do que alguém que realmente atrapalha. Se eu não tivesse assistido ao filme, eu iria adorar ainda mais essa história! Adorei ler o livro porque me trouxe bastante informação do mundo do Harry que eu ainda não conhecia, é um modo de eu sentir algo novo em relação a saga já que nos cinemas já não há mais nada para estrear - a não ser o "Animais Fantásticos e Onde Habitam" com estreia prevista para ano que vem. Quero ler A Ordem da Fênix logo, mas como O Cálice de Fogo, que tem 535 páginas com letras pequenas, eu demorei 20 dias - alguns eu não pegava para ler por preguiça ou porque saía o dia todo, sabe como é com férias -, imagina o quinto livro com mais de 700 páginas! Talvez eu só consiga ler nas férias do final do ano, mas de qualquer jeito, quero ler logo!