quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Se Eu Ficar

"A última coisa de que Mia se lembra é a música. Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas." - x

Autora: Gayle Forman
Páginas: 224 páginas
Editora: Novo Conceito

O que achei do livro:

Conforme eu lia as páginas desse livro, mais eu queria que a história fosse maior porque eu via a quantidade de páginas diminuindo, e não queria que a história acabasse. Achei muito fácil de ler, me envolvi na história e não sentia quando passava as páginas. Me interessei em conhecer as músicas que apareciam, principalmente a que tocava no carro quando acontece o acidente - as outras ainda irei parar para ouvir. Não me identifiquei com nenhum personagem, se for para escolher talvez eu esteja mais próxima da Mia mesmo. Ao virar a última página do livro e perceber que já começava os agradecimentos, fiquei perdida, porque até mesmo quando invetam que o final quem tem que decidir é o leitor - coisa que não gosto - é mais claro do que isso. Mas ao passar as outras páginas do livro descobri que o início da continuação no livro e isso faz muito mais sentido! Li a primeira parte do Para Onde Ela Foi e ler na perspectiva do Adam foi diferente. Não gostei de um dos assuntos proibidos para os repórteres, mas eu preciso saber como está e onde foi parar a Mia. Queria terminar o livro antes de o filme estrear no cinema e consegui - estou curiosa em saber como será o filme. Desconfio que o filme me passe mais emoção por ter trilha sonora e essas coisas, mesmo que nas três últimas páginas do livro algumas lágrimas tenham desejado cair.


sábado, 23 de agosto de 2014

A morte devagar

"Morre lentamente quem não troca de ideias, não troca de discurso, evita as próprias contradições. Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo. Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população. Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar."

- Martha Medeiros

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Harry Potter e a Câmara Secreta

"De férias na casa de seus tios Dursley, Harry Potter recebe a inesperada visita de Dobby, um elfo doméstico, que veio avisá-lo para não retornar à Escola de Magia de Hogwarts, pois lá correrá um grande perigo. Harry não lhe dá ouvidos e decide retornar aos estudos, enfrentando um 2º ano recheado de novidades. Uma delas é a contratação do novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Gilderoy Lockhart, que é considerado um grande galã e não perde uma oportunidade de fazer marketing pessoal. Porém, o aviso de Dobby se confirma e logo toda Hogwarts está envolvida em um mistério que resulta no aparecimento de alunos petrificados." - x

Autora: J. K. Rowling
Páginas: 252 páginas
Editora: Rocco

O que achei do livro:

Aah esse livro! Harry Potter e a Câmara Secreta é o filme que eu menos vejo, até hoje não gosto do basilisco, não mesmo. Não sei como crianças se dão bem com esse livro. De qualquer jeito, gostei bastante do livro, há várias partes que não estão no filme e isso aumentava minha curiosidade. Fiquei muito surpresa ao ver que o diário de Tom Riddle conversa com o Harry e não apenas diz poucas palavras!  Não conseguia parar de ler quando os últimos ataques foram feitos, principalmente com a Hermione. Adorei ler o livro, gostei mais do que a Pedra Filosofal e no livro o basilisco não é tão ruim assim hahaha



quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Pedaços de mim

Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante

Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir, para não enfrentar
sorri para não chorar.

- Martha Medeiros

sábado, 16 de agosto de 2014

Não foi dessa vez

Não foi dessa vez e eu só descubro isso quase um ano depois. Talvez assim seja melhor, não estaria preparada psicologicamente pra isso antes. Difícil não pensar "um ano jogado fora", me esforçando bastante para que isso não aconteça e  sei que não é totalmente verdade, pelo menos em alguma coisa ajudou mas teoricamente era para ter dado certo, ter valido a pena completamente, não parcialmente. Talvez fosse melhor que eu não tivesse me interessado tanto em conseguir, não sei direito.
Mas diferentemente da minha reação de sempre, ou ação automática, chame como quiser, não irei desistir dessa vez. Acho que isso também é um pouco mais de confiança em mim, afinal estou me arriscando a ser negada novamente. Me dou mais uma chance, uma pequena chance, talvez para que seja um "não desisti tão fácil" porque eu quase cheguei lá - isso se eu comparar aos meus resultados anteriores, tratando-se de competições dessa escala. Mesmo sabendo que agora minhas chances são menores, só quero tentar mais uma vez, talvez não querendo acreditar que não consegui, por quase sentir o esperado nas minhas mãos e, de repente, voar para longe.
Estranho eu saber disso quase um ano depois. No entanto, é bom. Esse tempo serviu como um anestésico, diminuiu o choque, a decepção e a tristeza. Enquanto eu morava nos domínios da pressão, do estresse, do medo.. muitos pensamentos surgiam na minha mente - alguns até extremistas demais -, então foi melhor eu só saber disso depois de quase um ano.
Mesmo assim, agora há lugar para tristeza. Lá no fundo eu sabia que da forma em como as coisas estavam indo, eu poderia ser negada - só que eu achei que dessa vez daria certo, tentei com uma vontade que nunca tinha tido! No entanto, não foi o bastante. Eu acreditava que eu havia sido, mas não consegui tanto para ser melhor do que os que ficaram a minha frente. Talvez seja para ser assim... em toda experiência existe um aprendizado, certo?

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Jogos Vorazes

"Este livro é o primeiro de uma bem-sucedida trilogia, comercializada para mais de 20 países, A história se passa em uma nação chamada Panem, fundada após o fim da América do Norte. Formada por 12 distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital, sede do governo. Uma das formas com que demonstra seu poder sobre o resto do carente país é com os 'Jogos Vorazes', uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de 12 a 18 anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte. Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido Distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos 'Jogos Vorazes'?" - x

Autora: Suzanne Collins
Páginas: 397 páginas
Editora: Rocco

O que achei do livro:

Ganhei esse livro há quase dois anos e só decidi ler semana passada! Demorei demais para começar, eu sei, mas me surpreendi com a velocidade que terminei o livro - principalmente por ter as quase quatrocentas páginas! Gostei do livro mais do que o filme, que assisti no cinema, o que normalmente não acontece, costumo gostar dos livros e do filmes. Se eu não houvesse assistido, talvez eu gostasse ainda mais, tenho que admitir que já conhecer a história atrapalha um pouco nas surpresas do livro. Imaginava que haveria mais detalhes nas mortes das pessoas, mas acabou sendo mais agradável do que assistir às cenas no filme. Gostei de como o livro terminou, fiquei curiosa em como Em Chamas será, mesmo que eu também já tenha visto o filme.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Um Lugar para Ficar

"O relacionamento de Clara com Christian é intenso desde o começo e diferente de tudo o que ela já havia experimentado. No entanto, o que começa como um grande afeto rapidamente se transforma em obsessão, e já é muito tarde quando Clara percebe que as coisas foram longe demais e que Christian está disposto a fazer de tudo para ficar ao seu lado. Então, Clara parte da cidade e Christian fica para trás. Ninguém sabe onde ela está, mas, mesmo assim, Clara ainda luta para se livrar do medo. Ela sabe que Christian não vai permitir que ela suma tão facilmente. Não importa para onde ela vá, nunca será longe o bastante." - x

Autora: Deb Caletti
Páginas: 272 páginas
Editora: Novo Conceito

O que achei do livro:

Comprei esse livro na Bienal do ano passado, dei uma rápida olhada na sinopse, achei interessante e pronto. No início do livro - na verdade, até ao meio -, senti dificuldade em acompanhar os capítulos intercalados entre o passado e o presente. No final melhorou por finalmente o passado chegar ao presente. O livro todo não estava prendendo muito minha atenção, a não ser os últimos capítulos, quando o desespero de Clara aumenta e fez até meus olhos aumentarem a velocidade na leitura. Não foi um livro que me identifiquei em nada, achei os capítulos no presente e passado um pouco confusos, mas a história até que distrai.