quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Retrospectiva 2014


Esse ano foi muito bom. Muita coisa melhorou em 2014. 
Em palavras seria esse ano seria: Viagem. Alegria. Esperança. Decepção. Ansiedade. Nova fase. Libertação. Novas amizades. Um ano. Felicidade. Desespero. Tristeza. Alívio. Esperança. Adrenalina. Alegria. Show. Limitação. Desenhos. Livros. Diversão. Decepção. Livros. Show. Show. Alegria. Diversão. Esperança. Leveza. 
Aconteceram tantas coisas esse ano que até fazer retrospectiva fica difícil porque fico "isso aconteceu esse ano?!". Amadureci, com certeza. Levei um baita susto, comecei a me divertir como nunca, comemorei, meu ciclo de amizades aumentou - pouquinho, mas já é alguma coisa -, já não fico mais tão tensa em certo ponto. Acredito que a palavra para resumir o ano seja mudança - tudo para o lado bom, o que é ótimo! 2014 foi um dos melhores anos que já vivi. Espero que 2015 esteja a altura.

Feliz Ano Novo!

domingo, 28 de dezembro de 2014

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

"Durante 12 anos o forte de Azkaban guardou o prisioneiro Sirius Black, acusado de matar 13 pessoas e ser o principal ajudante de Voldemort, o Senhor das Trevas. Agora ele conseguiu escapar, deixando apenas uma pista: seu destino é a escola de Hogwarts, em busca de Harry Potter. Neste livro o leitor estará mais uma vez mergulhando no mundo mágico de Hogwarts e participando de aventuras repletas de imaginação, humor e emoção, que repetem o encantamento proporcionado pelos livros anteriores dessa maravilhosa série de J. K. Rowling." - x

Autora: J.K Rowling
Páginas: 318
Editora: Rocco

O que achei do livro:

Demorei bastante para ler o terceiro livro da saga do Harry e tive a impressão de demorar muito para conseguir ler o livro todo - demorei oito dias. Finalmente de férias, achei que leria mais rápido. Ler é uma das formas que encontro de descobrir "novidades" sobre o mundo do Harry já que não haverá mais livros de continuação - embora J.K tenha lançado recentemente alguns contos. Percebi algumas diferenças do filme, mais do que nos dois livros anteriores, mas o que mais me chamou atenção foi no clímax. Toda a correria de ir atrás de Perebas, Sirius, Lupin, Pettigrew e o vira-tempo. Fiquei surpresa pelo livro não ter uma cena que tem no filme, é uma das partes que fico mais tensa, quando Lupin sendo lobisomem quase encontra Harry e Hermione. Gostei de a conversa esclarecedora na Casa dos Gritos ser maior do que no filme e achei incrível todo o esquema criado para Lupin com o Salgueiro Lutador e a Casa dos Gritos. Finalmente consegui saber quem é quem ao escutar/ler os nomes Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas. Bichento quase não ganhou destaque no filme, então percebi as adaptações que foram precisas. Outra coisa que me chamou atenção foi o quanto Malfoy enche o saco do Harry, acho que no livro Malfoy é ainda mais irritante. Gostei do livro e pretendo ler logo o Cálice de Fogo!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Depois da tempestade, o arco-íris.

Ter a sensação de que o pior já passou é boa, é sentir um alívio. A tempestade veio, mas passou e agora restam apenas pequenas gotas. Por isso dizem para não desistir no início, aguentar o que vier porque no final vale a pena e com certeza esse sentimento de que finalmente as coisas melhoraram se enquadra nisso - o que incentiva ainda mais a não desistir do que se quer. Se bem que nesse caso, restava apenas esperar, "o tempo resolve tudo". Frase chata, né? Mas acho que consideramos isso porque sabemos que é assim que tudo funciona - pelo menos a maioria -, só que nos deixa ansiosos. É bom notar a evolução, seja do que for. Nada permanece estagnado por muito tempo. Então, se algo estiver bem ruim, resista - porque no final você se sentirá recompensado. Dependendo do que seja, se sentirá aceito. Ainda que haja algumas gotas, já é possível reconhecer a beleza de um arco-íris. Por enquanto, ainda nem penso no dia ensolarado, o arco-íris já encanta meus olhos. E sei que o tempo continuará fazendo seu trabalho. 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Para Onde Ela Foi

""Meu primeiro impulso não é agarrá-la nem beijá-la. Eu só não quero tocar sua bochecha, ainda corada pela apresentação desta noite. Eu quero atravessar o espaço que nos separa, medido em passos - nam em milhas, não em continentes, não em anos -, e acariciar seu rosto com um dedo calejado. Mas eu não posso tocá-la. Esse é um privilégio que me foi tirado." Com a mesma força dramática de Se eu Ficar, agora pela voz de Adam, Para onde ela foi expõe o desalento da perda, a promessa da esperança e a chama do amor que renasce." - x

Autor: Gayle Forman
Páginas: 240 páginas
Editora: Novo Conceito


O que achei do livro:

Li esse livro em um dia! Como assim?! Eu nunca tinha feito isso - a não ser com um da Thalita, Como Se Fosse a Primeira Vez, mas tinha 168 páginas -, e nem foi difícil! Reli Se Eu Ficar em dois dias e no mesmo dia comecei esse. Não conseguia parar de ler, não percebia quando passava as páginas, só queria ler mais e mais. Quando terminei Se Eu Ficar, li a parte do primeiro capítulo que vinha e minha primeira reação foi não gostar de ser narrado por Adam, além de eu ter descoberto que Mia e Adam não estavam mais juntos.. tipo, oi?! Algumas vezes durante o livro eu ficava ansiosa porque gostaria de saber a versão de Mia dessa história, justamente por querer entender as mesmas coisas que ele. Quando os dois se encontraram e passaram o tempo juntos, fiquei animada - esse livro prendeu totalmente minha atenção. Quando se desentenderam fiquei "Não! Não pode! Eles precisam ficar juntos!" e cheguei ao final sorrindo. Em algum lugar eu tinha entendido que seria uma trilogia, na verdade até agora não entendi muito bem, só sei que preciso de mais sobre o mundo de Adam e Mia, não quero que acabe, gosto muito desses dois. E claro, li o livro inteiro ouvindo a trilha sonora de Se Eu Ficar, as músicas são muito boas.


domingo, 14 de dezembro de 2014

Love Someone


Love is a funny thing
Whenever I give it, it comes back to me
And it’s wonderful to be
Giving with my whole heart
As my heart receives
Your love

Oh, ain’t it nice tonight we got each other?
And I am right beside you
More than just a partner or a lover
I’m your friend

When you love someone
Your heartbeat beats so loud
When you love someone
Your feet can’t feel the ground
Shining stars all seem
To congregate around your face
When you love someone
It comes back to you

And love is a funny thing
It’s making my blood flow with energy
And it’s like an awakened dream
As what I've been wishing for, is happening
And it's right on time

We’re gonna give ourselves to love tonight
Lifting up to touch the starlight
And we will savor every second
We spend together

You and I will

(Love Someone - Jason Mraz)

sábado, 13 de dezembro de 2014

Garoto Encontra Garoto

"Nesta mais que uma comédia romântica, Paul estuda em uma escola nada convencional. Líderes de torcida andam de moto, a rainha do baile é uma quarterback drag-queen, e a aliança entre gays e héteros ajudou os garotos héteros a aprenderem a dançar. Paul conhece Noah, o cara dos seus sonhos, mas estraga tudo de forma espetacular. E agora precisa vencer alguns desafios antes de reconquistá-lo: ajudar seu melhor amigo a lidar com os pais ultrarreligiosos que desaprovam sua orientação sexual, lidar com o fato de a sua melhor amiga estar namorando o maior babaca da escola... E, enfim, acreditar no amor o bastante para recuperar Noah!"

Autor: David Levithan
Páginas: 240 páginas
Editora: Galera Record

O que achei do livro:

Li esse livro em três dias e gostei - só acho que o final poderia ser um pouco melhor, poderia ter no livro um pouco mais da continuação dos fatos. Gostei que teve um conto da Infinite Darlene, achei legal ter uma parte só sobre ela. Falando dos personagens: gostei do protagonista Paul, mas acho que o personagem que mais gostei foi o Tony. Mas Noah também chega perto. Não sei qual dos dois eu prefiro. A história mostra como seria uma escola sem preconceitos e fiquei surpresa de Infinite Darlene estar no time de futebol, ser drag queen e rainha do baile sem que alguém fosse contra isso e todos encararem com naturalidade. Gostei muito a história de Paul e Noah, como se conheceram e como ficaram próximos tão rápido, e do que Paul faz para reconquistar Noah, mostrar que o ama ao invés de falar. Precisa ter muito amor mesmo e os amigos se oferecerem a ajudar tornou tudo ainda mais interessante. A única coisa que achei estranho é ter acabado sem dizer como foi o baile, gostaria que tivesse essa parte, mas o livro é bem legal, nos faz pensar em como estamos atrasados em relação a esse "mundo" onde o gênero da pessoa que se ama não difere o modo como será tratado. 


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Férias finalmente!

Finalmente chegaram! Os dias que eu estava loucamente esperando começaram hoje. Agora posso descansar, dormir até tarde, fazer o que quiser sem a obrigação de estudar, fazer trabalhos e qualquer coisa que envolva aulas. Esse mês que passou exigiu muito de mim com trabalhos e provas, não tive tempo para muita coisa. Mas agora com todo esse tempo livre, espero mesmo conseguir escrever mais aqui, acho que nunca pensei merecer tanto férias como esse ano. Ler mais livros está na minha meta ainda para esse ano, acho que consigo! Agora digo muito aliviada: férias sejam muito bem-vindas!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sobre o amor

"Então aqui estou eu. Sentado na minha cama e escrevendo sobre amor. Ao meu lado está meu bulldog inglês, Pumba - o grande amor da minha vida. Quando me pediram para escrever algo sobre amor, eu aceitei na mesma hora, mas agora estou pensando... que p**** eu sei sobre o amor?!
Acho que eu aceitei porque desde que posso me lembrar, eu acredito nele. Eu acredito no amor e nada além disso. O tipo de amor grande, o esmagador, o totalmente fora do controle e acima de tudo, o tipo de amor "eu faria qualquer coisa por você".
Por que eu acredito nisso? Eu não sei, não faço ideia. Tudo que eu sei é que eu acredito.
Desde que eu era um garotinho sentado no meu quarto da casa dos meus pais, numa pequena vila de 800 pessoas chamada Loitsche, na parte leste da Alemanha, onde cresci, eu era consumido pelos meus pensamentos sobre grandes cidades, cantar, estar no palco e encontrar meu grande amor. Meu irmão gêmeo, Tom, nunca entendeu essa parte. Ele não ligava para isso.
Meus amigos algumas vezes zoam de mim e quase todos que conheço pensam que tenho uma ideia de conto de fadas sobre o amor e sempre dizem que não é como nos filmes - que eu sou muito romântico e tudo isso é só uma fantasia minha. Eles dizem, "na vida real, o amor funciona bem diferente!"
As pessoas pensam que sou muito ingênuo porque nunca me machuquei e tudo que eu penso é que eles provavelmente se machucaram muito. É por isso que eles dizem coisas como essa. Que alguém quebrou seus corações ou talvez nunca tenham realmente amado alguém o suficiente e é por isso que eles não se identificam com o que digo.
A parte engraçada disso é que eu provavelmente sou quem mais se machucou entre todas essas pessoas juntas. Coração quebrado, completamente destruído, o pior tipo de coração partido que você pode imaginar. Pior do que eu havia imaginado que poderia acontecer comigo. Enganado, traído, pego para tirarem vantagem. Estou dizendo isso sem contar a história toda, claro, mas eu quero que as pessoas saibam que coisas como essas acontecem comigo também - para aqueles que parecem estar "cobertos de ouro".
Embora eu ainda esteja tentando me curar, ainda acredito - o que é algo bom. Eu ainda acredito na mágica, no grande único amor da vida. Isso vai acontecer comigo? Eu não sei. Pensei que eu já havia encontrado uma vez, então talvez não... mas eu espero que sim, porque esperança é o que nos mantém seguindo em frente e eu realmente acredito que o amor é o motivo de estarmos aqui! Sem outra razão. Apenas amor!
As pessoas gostam de categorizar e rotular tudo. Isso é menos perigoso; sente-se mais segurança. Especialmente na indústria que estou. Sinto que as pessoas ficam loucas se não souberem se há uma mulher ou um homem na minha cama. É por isso que eu recebo a "pergunta gay" desde que tenho 13 anos, quando comecei a dar entrevistas. Eu sempre pensei... por que isso importa? Eu sempre pensei que eu estava aqui para cantar e apresentar para as pessoas?
Eu nunca senti como se eu devesse alguma resposta para qualquer pessoa sobre isso e me diverte saber que fazem grande coisa disso. No meu mundo, não é preto no branco e eu penso que a verdadeira pergunta deveria ser: Por que estamos perguntando isso? Por que isso importa? Por que precisamos rotular tudo?
Ninguém sabe o que vai acontecer no próximo minuto, no próximo segundo. Quem sabe quem eu irei encontrar? Talvez eu esteja prestes a encontrar alguém que mude minha vida para sempre e, se isso acontecer, realmente importa o gênero que dessa pessoa? O que eu sei mesmo é que o amor é algo lindo e não podemos controlá-lo. Não temos poder sobre isso. Não sabemos de onde vem e nunca sabemos quando irá nos atingir e essa é a beleza do amor.
Então, acho que terei que esperar e ver... espero que eu encontre a mágica, o tipo que cure o que foi machucado e que me dê asas.
Meu único conselho é: ame quem você deseja amar e ame quem te ame de volta. A vida é muito curta.
Mas, de novo, que p**** eu sei?"

- Bill Kaulitz

domingo, 23 de novembro de 2014

Saudade de um sonho

Sei que isso em mim é meio repetitivo, mas hoje é dia 23 de novembro! O melhor dia da minha vida há exatamente quatro anos. A essa hora, eu estava gritando com todas as minhas forças, cantando todas as músicas, a menos de um metro de Tom Kaulitz. Até hoje não parece que foi real, esse dia inteiro foi bom demais. O melhor dia da minha vida até hoje - e olha que já faz quatro anos! Claro que nesse meio tempo meu amor por eles diminuiu bastante, mas tenho que dizer que com esse álbum Kings of Suburbia, esse sentimento de "eles precisam vir ao Rio de Janeiro!" voltou. Não sei se eles vindo ao Brasil, mas somente em São Paulo, eu iria ao show. Provavelmente não, mas ficaria muito chateada. A fã de Tokio Hotel sempre continuou dentro de mim - não me chamo de "alien" porque sou fã antes de esse termo surgir e não me vejo muito nesse rótulo, me identifico mais com as tentativas de nomes anteriores como "tokita" - é engraçado, mas eu repeti mais isso do que "alien". Dia 23 de novembro de 2010 foi um sonho e ele não acabou quando bati meus pés no chão - literalmente - quando começou Forever Now, que significava o fim do show. Espero demais que eles venham logo ao Brasil, principalmente na minha cidade, esse é meu desejo desde 2008! Já está na hora né?! Não vi o Bill de jubinha, de moicano, de dreads, foi cabelo curto, mas era o Bill Kaulitz de qualquer jeito. Espero que eu consiga vê-lo de cabelo loiro, curto e de barba - o que significa um futuro próximo já que nunca se sabe quando se trata de visual com Bill Kaulitz.
São quatro anos que se passaram e minha vontade de voltar a Via Funchal - que foi demolida esse ano, destruindo todas as mínimas esperanças que eu tinha de voltar aquele lugar e lembrar como foi estar lá dentro -, reviver aquelas horas, aquele sentimento de euforia de ver os quatro na minha frente continua!
23/11/2010 

domingo, 16 de novembro de 2014

O tão esperado álbum

O coloridinho chegou para gerar comentários! Após cinco anos, Tokio Hotel finalmente lançou o álbum sucessor de Humanoid. Esse não é um álbum para se escutar com a expectativa "ai meu Deus, depois de cinco anos, finalmente posso escutar várias músicas novas deles!" porque na verdade, eles não são mais eles. Tokio Hotel já não é mais a mesma banda - e digo isso não como uma reclamação, mas como uma constatação. Eles mudaram, todos mudam e como eles mesmo dizem, cinco anos pode ser uma mudança de vida. Eu mesma há cinco anos era bem diferente de como sou hoje, isso é algo natural. Então, pensando apenas na qualidade das músicas, sem expectativas sobre a banda, as músicas são muito boas! Estão próximas do gênero eletrônico - o que eu dizia que não gostaria, mas aqui estou dizendo que são muito boas. Quinze faixas de músicas novas é uma quantidade boa para sair do jejum que estava de Tokio Hotel. Estou com o álbum há um pouco mais de uma semana e já adoro todas, Invaded e Run Run Run são as que menos escuto. Love Who Loves You Back continua sendo minha queridinha, mas We Found Us também escuto bastante. As letras das músicas mudaram bastante e prefiro as atuais, falam mais de como nós somos, não tem um caminho triste, são mais encorajadoras de cada um ser como é. Desconfio fortemente que Bill seja gay - sim, só agora - e eu nunca imaginaria que eu diria isso um dia, mas cada vez fica mais difícil dizer o contrário. Escutando as músicas todos os dias da semana, aquela vontade de ir a um show do Tokio Hotel voltou a ser mais forte e, principalmente, aqui no Rio. Se eles vierem ao Brasil mas somente em São Paulo, como em 2010, ficarei muito chateada mas não tenho mais o sentimento por eles como em 2010 para eu ficar arrasada com o fato de perder um show deles. Primeiro porque já fui ao primeiro show deles no país, então fico mais calma assim; segundo porque talvez eu tenha amadurecido, não sei ao certo, mas não entraria tão em choque assim - eu reclamaria
muito, ficaria bem chateada, mas não acredito que choraria e entraria em desespero. Mas de qualquer jeito, desejo demais ir a um show deles aqui no Brasil porque agora a vontade não é mais ir a um show deles no meu país, mas sim na minha cidade! E se isso acontecer - estrelas cadentes, velas de aniversário, cílios, façam seu trabalho -, será querer correr para recebê-los no aeroporto, hotel e horas na fila pra pegar grade de premium! Seria um sonho, quem sabe superaria o melhor dia da minha vida que continua sendo 23 de novembro de 2010? Aguardo ansiosamente.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Fim de semana MARS

18/10/2014


O tão esperado dia chegou - após oito meses! A banda chegou no Brasil dia 15, uma quarta-feira, o show de São Paulo foi no dia seguinte e eu já estava nervosa, bem nervosa! Não fazia muito sentido eu já ficar desse jeito, antes mesmo do show de São Paulo acontecer, ainda faltavam dois dias para o show do Rio, mas as emoções não respeitam a razão. Fiquei muito ansiosa, procurei saber o setlist para saber a quantidade de músicas, mas cada um que eu encontrava tinha uma quantidade diferente de músicas, e também queria saber de qual álbum seria a maioria das músicas - sem gravar a ordem ou quais tocariam porque sou contra saber o que vou escutar no show e acabar com a surpresa. Soube por pessoas que foram ao show de São Paulo que teve sessão de autógrafos no final do show para quem comprava a camisa oficial + passaporte para isso. Isso me deixou surpresa e estava torcendo para ter isso no Rio também.
Saí de casa mais tarde do que eu pretendia, como sempre. O acordo era sair de casa quando os portões abrissem, 22h, o que já me deixava mais ansiosa, mas cheguei na porta da Fundição progresso 22h50min e ainda encarei uma fila gigantesca, passando por várias ruas. Já me perguntava se perderia o início do show pela fila demorar para andar, mas 23h20min eu consegui entrar, faltando 10 minutos para o show começar - pelo menos teoricamente. Mesmo que minha vontade fosse correr para a pista, parei na venda de camisas oficiais para saber sobre a possível sessão de autógrafos depois do show. E era verdade. O cara colocou no meu pulso uma pulseira rosa, meu mais precioso objeto naquele momento, que me levaria a ficar de frente com os membros da banda, de frente com Jared Leto! Depois de ter um ataque ao saber que eu conseguiria ficar cara a cara com eles, fui para a pista e estava bem lotada, mal consegui descer um degrau na pista. Mesmo eu estando lá atrás, ainda era uma boa visão, não era absurdamente longe, principalmente se levar em conta a distância que eu estava no Rock in Rio. Eu e N conversávamos enquanto o show atrasava para começar.
Com 20 minutos de atraso, as luzes apagaram, todos gritaram e começou a tocar Carmina Burana: O Fortuna - já sabia da possibilidade de essa ser a música de introdução porque foi assim em São Paulo, mas ainda tinha alguma esperança que fosse Birth, que é bem melhor do que essa que escolheram, ela não passa tanta emoção e nem é deles. Depois que entram que surgiu toda a animação, começando logo com Up in the Air, todos pulando e cantando, mas cantando tanto e tão alto que eu mal conseguia escutar a voz do Jared - isso não significa que eu também não estava cantando com toda a força que podia. Aquela agitação toda era muito boa, tinha tempo que eu não sabia como era isso, aliás, essa foi a última música de quando eles se apresentaram no Rock in Rio. Gostei muito dessa música, cheguei a ficar arrepiada - e não posso esquecer que me senti velha e fora de forma porque eu não estava me aguentando na primeira música, com dor na barriga de fazer tanto esforço! Mas do jeito que eu estava pulando e cantando é compreensível. Depois veio Search and Destroy, acho legal mas aprendi a gostar por tocarem tanto em shows, foi bom. Já tinha percebido que as pessoas que estavam a minha volta não eram das mais animadas, era até um pouco desanimador, mas claro que isso não iria me deixar desanimada. Nessas horas uma premium faz falta. Em This is War, todos cantavam tão alto que mal conseguia escutar a voz do Jared, acredito que tenha havido algum problema no som porque o áudio dos instrumentos estava bem maior que o áudio do Jared. Então depois veio Conquistador, a música que eu adoro demais do último álbum deles, e assim que começou gritei sozinha como a louca do lugar, pulando por uma música que mal havia começado. Mesmo com as pessoas paradonas em volta de mim, cantei o que podia, o que aguentava - porque acho que a dor do cansaço surgiu de novo -, mas o que passa na cabeça dessas pessoas? Até mesmo quem pulava nas outras músicas, ficou parado nessa. Não sei se estavam recuperando o fôlego, se estavam cansados, mas Conquistador é uma das melhores! Eu olhava para a premium ou até mesmo a pista comum mais lá na frente e via pessoas pulando e cantando, enquanto eu estava no meio de pessoas caladas e paradas, mas aproveitei o que pude. Kings & Queens foi bem legal, todos cantaram, até as pessoas desanimadas por perto. O coro cantando junto do Jared ficou muito bonito. Do or Die sempre dá uma emoção a mais por sempre ter a bandeira do país e, no caso, ver a bandeira do Brasil ser balançada pelo Jared é bom demais! City of Angels eu já gostei mais, mas de qualquer jeito, foi legal cantar lá. End of All Days acho desnecessária e L490 não foi tão boa, principalmente comparando com o show de 2011, porque o som estava estranho mas eu adoro essa música.
Chegou a parte acústica do show. Save Me foi novidade para mim, eu não sabia se era cover de outra banda, se era música nova, mas gostei da música, só em casa descobri que era deles mesmo. Northern Lights também acho desnecessária, mas foi apenas até o refrão. The Kill e Attack no acústico não são mesmo as mesmas coisas e do jeito que foram tocadas foi apenas para dizer que tocaram, Jared cantou quase nada nesses dois pedaços de músicas, só os fãs que cantaram mesmo. O mesmo para Hurricane. Bright Lights é muito fofa, achei engraçado o jeito do Jared dançar. A última foi Closer to the Edge com os fãs no palco, que eu achei um exagero de pessoas a ponto de precisar de várias pessoas da equipe para fazer uma barreira para não atacarem o Jared e ele mesmo pedir para que fossem mais para trás. A música foi bem contagiante, todos cantaram e pularam, para última música de show foi muito boa!
Mal a banda havia saído do palco, eu saí correndo para fora da área de shows para saber onde seria a sessão de autógrafos! Precisava ser uma das primeiras, até porque minha mãe e N me esperariam do lado de fora da Fundição Progresso. Corri e achei o lugar que seria para esperarmos. Eu era a oitava da fila! Nunca estive entre os primeiros quando se trata de fila para show e dessa vez, para encontrar 30 Seconds to Mars pertinho de mim, eu era uma das primeiras! Estava sozinha, não tinha nenhum(a) amigo(a) comigo, então meu pensamento estava a mil, como assim vou encontrar com eles em alguns minutos?! Fiquei numa extrema dúvida se filmaria essa momento ou se não filmaria para tentar uma selfie com o Jared, mas decidi que eu filmaria. Alguns minutinhos depois, os três passaram no corredor da frente, dando tchau para todos que estavam na fila - uma fila muito grande! Fiquei ainda mais agitada e um pouco depois entregaram o pôster que seria em poucos minutos autografado. Como soube da sessão de autógrafos em São Paulo, fui preparada e levei minha capa do último álbum Love Lust Faith + Dreams, e pensei até em pedir para autografarem os dois, ou quem sabe só a capa do álbum mesmo - se pudesse ser apenas um.
Quando a equipe disse que poderíamos seguirem frente, fiquei nervosa + tensa + ansiosa, fui andando atrás das pessoas. Devemos ter dado uns quinze passos, entramos num corredor e passamos no meio de pessoas da equipe cercando a gente, gritando "SEM CELULAR! GUARDA O CELULAR!", fiquei assustada pelo modo que estavam gritando, então tive que desistir da ideia de uma foto ou vídeo e guardei o celular no bolso. Estava tudo acontecendo muito rápido, as pessoas da equipe deles estavam gritando com os fãs, puxando as pessoas pra saírem de lá depois que já tinham o pôster autografado - e então chegou a minha vez. A ordem era Shannon, Tomo e Jared. As pessoas estavam demorando para andar, provavelmente Jared estava demorando para autografar. Enquanto isso, com  Shannon tão perto de mim, eu disse "hi Shannon", provavelmente com uma cara muito boba/encantada e ele olhou pra mim por um tempo, sorrindo um pouco e, por incrível que pareça, eu não consigo ter certeza se ele me respondeu ou não, acho que na hora fiquei anestesiada e não consigo analisar o que realmente aconteceu. Como meu "momento Shannon" durou bastante considerando que seria apenas míseros segundos - ok, deve ter sido, talvez, dez segundos, mas se tratando de artistas, isso é muita coisa -, não tive tempo com Tomo, ele nem olhou para mim, enquanto eu estava na frente dele, ele já havia assinado meu pôster, e então logo depois chegou a vez do Jared! Eu estava torcendo para ele não estar de óculos, para que eu pudesse olhar aqueles olhos azuis, mas para minha surpresa ele estava com um chapéu que fazia sombra até o nariz e eu só enxerguei uma barba, olhei o tempo que tive para ele, mas também não levantou a cabeça para olhar os fãs que estavam passando na sua frente, não olhou para mim, e o pouco tempo que tive para raciocinar, não consegui nem falar "hi Jared". Assim que ele autografava, as pessoas da produção pegavam o pôster, entregavam para o fã e outras pessoas da produção diziam para sairmos dalí. Peguei meu pôster ainda tentando analisar o que tinha acabado de acontecer. Saí da Fundição Progresso ainda em estado de choque. Não consegui filmar. Não consegui tirar foto. Não consegui falar com Jared. Ele não levantou nem a cabeça para olhar quem estava na frente dele. Falei com Shannon. Ele me olhou por um tempo.
Fui encontrar com N e minha mãe para irmos para casa. No caminho de volta, contei a elas como foi essa experiência e ao contar, lembro que cheguei a dizer "eu poderia sentir raiva do Jared por ele nem olhar para frente, nem querer olhar para a pessoa que estava na frente dele", mas os segundos desse pensamento passaram logo. Então fiquei lembrando de como Shannon olhou para mim e aí percebi que eu não tinha certeza se ele havia me respondido ou não - mas de qualquer maneira, o modo como ele olhou para mim foi muito bonitinho.
Esse show durou 1h30min e mesmo que eu tenha achado o som um pouco baixo e o volume do microfone do Jared ainda mais baixo, o show foi bom, mas fica atrás do Rock in Rio e do show de 2011.

Setlist do show 

01. Intro Carmina Burana: O Fortuna
02. Up in the Air 
03. Search and Destroy 
04. This Is War 
05. Conquistador 
06. Kings and Queens 
07. Do or Die 
08. City of Angels 
09. End of All Days 
10. L490 
Acústico
11. Save Me (até segundo refrão)
12. Northern Lights (até primeiro refrão)
13. The Kill (Bury Me)
14. Attack (refrão)
15. Hurricane 
16. Bright Lights 
17. Closer to the Edge 

19/10/2014


Ainda acabada pelo show do dia anterior e com uma hora a menos para descansar por causa do horário de verão - foi começar justamente durante o show -, precisei acordar cedo porque eu iria finalmente assistir ao Artifact! Não comprei o ingresso que dava a permissão de escutar Jared falando sobre o filme depois por ser muito caro, mas pelo menos ao filme eu iria assistir. Quem participaria do Artifact deveria comparecer na frente do cinema de 11h45min até 12h15min. Saí de casa mais tarde do que o programado - isso não deveria me surpreender, certo? - e estava nervosa. Nunca tínhamos ido ao shopping marcado, então não conhecíamos o caminho. Seguimos conforme um familiar nos explicou, mas o caminho estava errado. Faltavam 15 minutos para terminar o prazo de chegarmos ao local. A solução foi colocar no GPS do celular, mesmo assim entendi errado e ainda demos uma volta a mais do que o necessário, mas conseguimos encontrar o estacionamento do shopping! Corremos contra o tempo, por sorte não houve problema para encontrarmos vaga para o carro, entramos no elevador, perguntamos logo para o moço que operava o elevador qual era o andar do cinema.  Saímos do elevador, entramos na área do shopping com cara de perdidas, olhando para todos os lados tentando descobrir onde era o cinema, até que uma mulher, que não tinha nada a ver com a produção do 30 Seconds to Mars, me olhou e disse que era só virar a esquerda - eu sabia que ir com a blusa deles tornaria as coisas mais fáceis, a intenção de ser reconhecida foi boa. Ao virar, uma mulher olhou para mim, começou a falar em inglês comigo - por sorte eu entendo inglês e consegui responder, mesmo apressada como eu estava -, e respondi que iríamos para o filme. Chegamos na fila faltando quatro minutos para o limite. Uma emoção e tanto.
Na fila demorou um pouco, soube que houve algum problema no cinema, mas pegamos pipoca e refrigerante, tínhamos direito a esse lanche - mesmo quem não havia gastado 500 reais para encontrar com Jared Leto posteriormente. Passou-se uma hora e entramos na sala do filme. De acordo com o número das pulseirinhas no pulso, todos que estavam lá eram um pouco mais de 110 pessoas - sei disso porque chegando faltando quatro minutos para o limite do horário, apenas três pessoas chegaram depois de nós. Gostei do filme e fiquei surpresa em como as gravadoras podem ser cruéis - e claro, adorei a participação especial do Chester Bennington, vocalista do Linkin Park.
Ao filme terminar, uma produtora entrou, falando em inglês, que quem estava com a pulseira laranja deveria sair da sala de cinema e que apenas aqueles com pulseira azul deveriam permanecer. Eu, N e minha mãe saímos da sala com mais um pequeno grupo de pessoas; a maioria pagou o pacote mais caro com direito a falar com Jared depois. Já eram quase 16h quando o filme acabou. Foi o tempo de almoçar no shopping que estávamos e voltarmos para casa. Cheguei quase 18h, o horário que os portões abririam do show extra, me arrumei, esvaziei o celular que teve a memória muito ocupada pelo show do dia anterior e mais uma vez, saí de casa depois do horário que pretendia - eu nem deveria mais dizer isso aqui, já deveria ser algo implícito do jeito que isso sempre acontece. Saí de casa faltando menos de uma hora para o show começar! Estava nervosa mas nem tanto porque ainda estava cansada do show e não tive tempo para descansar o suficiente, além de ter ido ao filme. Cheguei a Fundição Progresso faltando 10 minutos para o show começar, teoricamente. Minha sorte é que não havia fila do lado de fora. Esperava que esse show extra fosse um pouco mais vazio que o anterior, mas ao entrar na área do show percebi que estava praticamente igual ao primeiro show, com um impressão até de que estaria mais cheio, mas apenas o primeiro show que os ingressos esgotaram. Nesse segundo show, o ambiente estava muito abafado - muitas pessoas avisavam pelo Facebook que Fundição Progresso faz muito calor durante os shows -, mas não passei por muito calor na noite anterior. Dessa vez N não estava comigo, minha mãe preferiu ficar mais perto da entrada, então não estava conversando muito. O show estava atrasando mais do que o primeiro, nesse meio tempo duas ou três meninas conversavam um pouco comigo. Depois de 40 minutos, o show começou. Veio Birth como recompensa.
Essa música como introdução é ótima, eu adoro essa música, isso sim é introdução de um show! Além de eu estar bem mais feliz por ter começado com Birth, escolheram Attack para ser a próxima! Cantei com todas as minhas forças, pulei o que aguentei e observei que uma menina animada ou "louca" como eu estava bem próxima a mim, éramos eu e ela as mais alteradas daquele fundão, então era como se eu tivesse um "apoio" para seguir totalmente minha loucura de gritar e não parar de pular - pelo menos até onde meu cansaço deixasse. Um detalhe muito importante: o som estava muito melhor! Tanto o instrumental quanto o microfone do Jared estavam altos, então isso melhorou demais. Tive a impressão de que as pessoas desse show extra eram mais animadas que os da noite anterior, mas isso também pode ter a ver com o setlist que fizeram, que achei muito melhor, principalmente na abertura. Depois de me acabar em Attack, começaram A Beautiful Lie e adorei tocarem músicas mais antigas e essa sempre me lembra o show de 2011. Quando começou This is War eu estava bem mais animada do que quando começou no primeiro show. Nessa música o clima estava tão bom, o som tão alto, todos cantando tanto e pulando que no final, até uma lágrima caiu - porque mesmo N não estando comigo e minha mãe um pouco mais atrás, não me senti sozinha, me senti fazendo parte da, como dizem, família Echelon. Depois dessa emoção a mais, veio Conquistador para me deixar mais alterada ainda! Eu mal conseguia respirar para cantar de tanto que eu já havia pulado e cantado nas músicas anteriores, mas achei minha performance e condição física melhor do que no show anterior. Nesse show extra as pessoas estavam mais animadas com Conquistador e eu ainda mais! Não sei se o calor que me deixou bem suada em pouco tempo ajudou nisso, além do som bem alto, mas eu estava muito mais a vontade e aproveitando bem mais esse segundo show. Kings & Queens eu também gostei mais por já estar encantada com esse show, o coro do "ôh oh oh ôh oh oh oh oh oh oh oh" estava muito bonito e ah! fiz meu triad com as mãos assim como Jared e todos - o meu é torto, mas fiz mesmo assim. Do or Die trouxe a bandeira do Brasil para o palco mais uma vez e cantei animada sendo mais uma voz no meio daquele coro todo. City of Angels foi para eu respirar e descansar um pouco. Northern Lights e End of All Days eram desnecessárias, mas pelo menos Northern Lights foi mais legal que a versão em acústico que teve no primeiro show.
A parte acústica teve From Yesterday, só o refrão, duas vezes - adoro a voz do Jared do jeito que ele estava cantando -, depois Alibi que é fofinha e linda, prefiro na versão original, mas acústica também é boa. Então veio Buddha for Mary. Ah, essa música. Jared avisou, no show anterior, que poderia ter essa música e eu fiquei "nossa, vou ouvir uma música do primeiro álbum, vou poder cantar junto dele, que legal!". Só que não foi bem assim. A música começou, mas eu nunca canto os primeiros versos dessa música, só começo no refrão. Do nada ele canta "Buddha for Maary" e muita gente que estava cantando completa "here it cooomes" e eu fico muito surpresa por não saber de onde surgiram esses versos que eu nunca escutei - eu tenho a música desde 2011. Depois das poucas pessoas cantarem essa parte que Jared deixou para os fãs, ainda escutei "that was terrible hahahahaha yeah, you don't know that song, you see? you pretend, but you don't". Não gostei de escutar isso porque eu tiha certeza que conhecia, mas logo os versos que a versão que tenho da música não tem, ele deixa para os fãs cantarem. Me senti enganada e poser porque não soube cantar essa parte. Ao lembrar disso fico revoltada até agora. Com tantas músicas boas do primeiro álbum, por que escolher logo essa? The Mission seria muito melhor, mas enfim. Depois ele começou The Kill e dessa vez foi a música inteira! Não foi a original, que acho bem melhor, mas só de ter sido a música inteira foi bom. Hurricane também fez parte das acústicas, mas também prefiro a versão original - acho que todas da banda eu prefiro original, a única que achei mais legal em acústica foi R-Evolve no show em 2011.
Quando a parte acústica acabou, começou Bright Lights que eu acho muito bonitinha, com todos cantando como estavam, no final achei tudo tão bom e bonito que outra lágrima caiu nesse show. Depois desse momento fofo, veio Night of the Hunter e eu gritei como nunca havia gritado antes por essa música, não sei o que me deu, mas a partir daquele momento passei a gostar muito, até eu mesma me surpreendi. Talvez eu precisasse estar mais no clima do show para poder aproveitar essa música e como eles sempre escolhiam essa para ser a primeira do show, eu não aproveitava tanto. Pulei bastante dessa vez e cantei muito também - no final estava quase sem fôlego. E então começou Up in the Air. Fui até meu limite, com dor de tanto esforço, mas continuei pulando e cantando, mesmo com dor. Dessa vez não teve o que Jared costuma fazer dizendo "get down" para todos pularem no "take no more" e pensando depois, percebi que nesse show extra o Jared não gastou muito tempo falando. Na verdade, ele quase não falou durante o show, a banda estava seguindo com as músicas e o mesmo vale para a hora de gravar vídeo para o instagram. No segundo show cantamos apenas uma vez para gravarmos o vídeo, e no primeiro show demoramos talvez cinco minutos decidindo o que gravar e até Jared se entender com o vídeo. Como última música do show foi Closer to the Edge e todos os "no no no no" tiraram minhas forças, mas aguentei até o fim e quando o show acabou eu estava absurdamente suada e com um sorriso no rosto porque esse show extra foi muito melhor que o primeiro show. Toda a propagando que o Jared fez no primeiro show, dizendo que o segundo seria bem diferente foi verdade, valeu a pena - e pensar que quase não fui a essa show! Comprei o ingresso na parte da tarde do dia do primeiro show!
Esse final de semana dedicado ao 30 Seconds to Mars foi muito bom, gostei demais. Na próxima vinda da banda aqui, pretendo conseguir meet & greet porque soube de pessoas que foram na sessão de autógrafos que conseguiram falar com os três e eles responderam, Jared já tinha tirado o chapéu e tudo - achei que eu sendo uma das primeiras da fila seria assim, mas não foi o que aconteceu. Então isso aumentou ainda mais minha vontade de conhecê-los e ter uma foto com eles. Jared também disse que querem voltar para o Rock in Rio 2015 e os fãs já começaram com a petição e tudo - que eu já participo! Agora é esperar para a próxima vinda deles aqui!

Setlist do show

01.Birth 
02. Attack 
03. A Beautiful Lie 
04. This Is War 
05. Conquistador 
06. Kings and Queens 
07. Do or Die 
08. City of Angels 
09. Northern Lights 
10. End of All Days 
Acústico
11. From Yesterday
12. Alibi 
13. Buddha for Mary
14. The Kill (Bury Me) 
15. Hurricane 
16. Bright Lights 
17. Night of the Hunter 
18. Up in the Air 
19. Closer to the Edge 

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"I think Rio maybe is the best crowd in the entire world" - Jared Leto

domingo, 12 de outubro de 2014

Dia das Crianças

Dia das crianças: o dia que não posso mais dizer que é meu - ou posso? De acordo com minha certidão de nascimento, não. De acordo com minha mente, sim. Já não tenho mais cinco aninhos, mas ainda gosto desse dia, gostaria de ainda poder receber presentes... Dia das crianças é sempre feliz. Crianças enchem os parques de diversões, esvaziam as lojas de brinquedo, são fofas e exigem atenção. Mesmo aqueles que já cresceram continuam tendo um lado da criança que já foram, não podemos nos esquecer da alegria da infância. Feliz dia das crianças!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A Esperança

"Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?" - x


Autora: Suzanne Collins
Páginas: 424 páginas
Editora: Rocco

O que achei do livro:

Uau. Dos três livros, esse me prendeu muito. Talvez porque ele seja o primeiro livro da trilogia que leio antes de assistir ao filme, então não saber a história ajuda. Precisei de um tempo, talvez até agora, para absorver as informações de mortes - nas mais impactantes, precisei voltar na linha e, quem, sabe ao parágrafo inteiro. A parte do meio para o final, quando a missão "atacar a Capital" começa, é um grude para os olhos, não conseguia parar por nada - avancei na madrugada lendo o livro e o que seriam duas páginas tornaram-se cinquenta e uma! O final do livro foi inesperado mas ao mesmo tempo bem fiel a toda a realidade da saga. Discordei com uma decisão de Katniss, outra de Gale, dos ouros já não me lembro mais. Deu para perceber a crítica feita a nossa época cheia de guerras, principalmente no final, como se os Jogos Vorazes do mundo real fossem essas intermináveis guerras para vingar aqueles que foram vítimas de outra vingança e assim contiua esse ciclo vicioso. Ao terminar senti um e agora? Esse final não foi nada de "final de novela", nem tinha como ser se a proposta foi criar um final que combinasse com a história. Só gostaria de me sentir feliz pelos sobreviventes - são personagens, mas o que tem?! Essa saga em trilogia foi me surpreendendo a cada livro, cada vez melhorando mais e agora aguardo ansiosa para os filmes estrearem no cinema.


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Mentiras consensuais

"Existem pessoas felizes e pessoas infelizes, e todas elas se questionam. Umas bebem champanha e outras água da torneira, e se fazem as mesmas indagações. Se existe uma coisa que nos unifica são as dúvidas que trazemos dentro. São pequenas angústias que se manifestam silenciosamente, angústias que não gritam, ou gritam somatizadas em úlceras, insônias e depressões. Angústias diante das mentiras consensuais. O que são mentiras consensuais? São aquelas que todo mundo topou passar adiante como se fosse verdade. Aquelas que ouvimos de nossos pais, eles de nossos avós, e que automaticamente passamos para nossos filhos, colaborando assim para o bom andamento do mundo, para uma sanidade comum. O amor, o sentimento mais nobre e vulcânico que há, tornou-se a maior vítima deste consenso. Mentiras consensuais: o amor não acaba, não se pode amar duas pessoas ao mesmo tempo, quem ama quer filhos, quem ama não sente desejo por outro, amor de uma noite só não é amor, o amor requer vida partilhada, amor entre pessoas do mesmo sexo é antinatural. Tudo mentira. O amor, como todo sentimento, é livre. É arredio a frases feitas, debocha das regras que tentam lhe impor. Esta meia dúzia de coordenadas instituídas como verdades fazem com que muitas pessoas achem que estejam amando errado, quando estão simplesmente amando. Amando pessoas mais jovens ou mais velhas ou do mesmo sexo ou amando pouco ou amando com exagero, amando um homem casado ou uma mulher bandida ou platonicamente, amando e ganhando, todos eles, a alcunha de insanos, como se pudéssemos controlar o sentimento. O amor é dono dele mesmo, somos apenas seu hospedeiro. Há outros consensos geradores de angústia: o mito da maternidade, a necessidade de um Deus, a juventude eterna. Sobem e descem de ônibus milhares de passageiros que parecem iguais entre si, porém há entre eles os que não gostam de crianças, os que nunca rezaram, os que estão muito satisfeitos com suas rugas e gorduras, os que não gostam de festas e viagens, os que odeiam futebol, os que viverão até os cem anos fumando, os que conversam telepaticamente com extraterrestres, os ermitões, enfim, os desajustados de um mundo que só oferece um molde. Todos nós, que estamos quites com as verdades concordadas, guardamos, lá no fundo, algo que nos perturba, que nos convida para o exílio, que revela nossa porção despatriada. É a parte de nós que aceita a existência das mentiras consensuais, entende que é melhor viver de acordo com o estabelecido, mas que, no íntimo, não consegue dizer amém. "
- Martha Medeiros

terça-feira, 30 de setembro de 2014

R.I.P. Orkut

Finalmente a frase "R.I.P. Orkut" é verdadeira. Digo "finalmente" não comemorando, mas por perder a conta de quantas comunidades foram criadas para uma campanha contra o fim do Orkut. Anos depois, ele é desativado. Quando anunciaram que o Orkut teria fim em Setembro, senti vontade de entrar nesse "passado esquecido" para uma despedida, mas o tempo foi passando... e passando... e deixei para dar este último adeus no último dia. Acontece que esse último dia foi ontem e eu acreditava que seria hoje, ou seja, arrancaram de mim essa rede social que já foi o vício de muita gente - eu, inclusive. Quando o Facebook foi escolhido para ser o mais legal e mais usado entre as pessoas, o que mais senti falta foi o uso das comunidades, tive a impressão de que as pessoas passaram a ser mais excluídas umas das outras, mesmo que tenham mais de trezentas amizades. O bom - ou não - do Orkut é que ele foi deixado de ser usado pela maioria, mas tudo permaneceu - as fotos, os depoimentos, os scraps, o perfil -, e isso proporciona uma mini viagem no tempo, que normalmente vem acompanhada com "nossa, como eu postei isso?". Parei de utilizar a rede social já extinta há três anos, mas a notícia de que ela não existiria mais me deixou surpresa! Sei que nada é para sempre, mas achava que pelo menos no mundo digital as coisas durariam mais. Nem assim. A história de uma fase de nossas vidas estava naquele cantinho azul com círculo rosa e agora já não existe mais. Fico sentimental com o passado sendo deixado para trás, principalmente sendo um lugar que já foi muito importante para mim, mas a vida é feita de avanços né?!

domingo, 28 de setembro de 2014

Show Miley Cyrus

Show da Miley Cyrus no Brasil e, mais uma vez, não fui. Os motivos são diferentes, não fui na última vez pelos ingressos terem esgotado e eu seria apenas uma acompanhante. Mas não este ano. Os papéis se inverteram e eu queria ir ao show - eu que quando Bangerz foi lançado achei muito louco e estranho, passei a gostar e a ponto de querer ir ao show. Sexta-feira (26) foi o dia de São Paulo e hoje o dia do Rio de Janeiro. Os ingressos não esgotaram dessa vez - pelo contrário, por motivos de poucas vendas abaixaram mais da metade do preço -, mas as condições não ajudavam: nem o local, nem o dia, nem o preço. Show domingo a noite sempre é um pouco complicado, na Praça da Apoteose pior ainda, sem falar no preço dos ingressos lá em cima - para mim, Miley não vale todo esse esforço. Admito que quando soube que os preços abaixaram fiquei mais tentada a tentar, mas minha disposição não estava muito grande, principalmente por ser véspera de prova, eu teria que ter me programado melhor se eu realmente fosse ao show. Gostaria de ir pelas músicas que um dia já disse que eram muito loucas e estranhas: SMS (Bangerz), 4x4, Drive e Love Money Party. Dei uma olhada nos vídeos do show de São Paulo e acho que me divertiria bastante estando num show dela. Estou há um bom tempo sem ir a algum show, então estou um pouco "carente" da sensação de estar dentro de um show, aquela adrenalina e gritaria. Não foi o da Miley hoje, mas que show do 30 Seconds to Mars chegue logo.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Show 30 Seconds to Mars

Após o cancelamento da vinda ao país no início do ano, por problemas de saúde de um dos integrantes, a 30 Seconds to Mars retorna ao Brasil após um ano de sua apresentação no Rock in Rio. A banda passará por três cidades, contando com um show extra no Rio de Janeiro.

16/10/2014 - São Paulo - Espaço das Américas

18/10/2014 - Rio de Janeiro - Fundição Progresso

19/10/2014 - Rio de Janeiro - Fundição Progresso

21/10/2014 - Brasília - NET Live Brasílial 

Vale a pena ouvir: Conquistador, Hurricane e The Kill.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O que acontece no meio

"Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.  Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo. Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos. No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam. O difícil é saber, previamente, quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa. Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte. No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas." 

- Martha Medeiros

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O novo Tokio Hotel

O que dizer de Tokio Hotel hoje? O que dizer deste novo Tokio Hotel?! Esperei por cinco anos por um novo álbum, me iludi inúmeras vezes com supostas datas de lançamento, projetos para tentar trazê-los de volta ao Brasil e, principalmente, ao Rio de Janeiro... para ter essa banda que parece outra?
Tudo bem que ninguém para no tempo e, como eles mesmos já disseram em um vídeo recentemente, cinco anos fazem muita diferença, quase tudo na vida muda, então é natural que tenham mudado. Mas eu também mudei, há cinco anos atrás minha vida estava BEM diferente de como está agora. Nós dois mudamos, a banda e eu, e não sei como será essa reaproximação após esses anos. Sinceramente, não sei se se eu conhecesse Tokio Hotel este ano eu poderia gostar, virar fã da banda.
Já vi muitas fãs comentando e criticando quem diz que não gostou nem um pouco desse novo estilo deles, dizendo que é pra deixaram de ser fã logo. Ser fã não significa que se tem uma obrigação de gostar de todas as músicas da banda. Em 2009, com Humanoid, senti bastante diferença nas mudanças que ocorreram: de início eu não gostei de Dogs Unleashed ou Zoom into Me e adorei Noise e Humanoid; mais tarde, Dogs Unleashed passou a ser uma das minhas preferidas. Há alguns anos, eu teria dificuldade em assumir que não sei se curtiria a banda esse ano, mas esse meu "contrato" como fã já venceu, eu também mudei nesses cinco anos, muito, então essas mudanças, quando juntam-se, causam um grande impacto.
Sobre o primeiro clipe que lançaram, Run Run Run, não achei grande coisa. Pensei que, após cinco anos, voltariam com uma música animadora, nem havia passado na minha cabeça voltarem com uma música lenta. Mas aconteceu. Não liguei para ela - e olha que tem piano - mas é um pouco "down", talvez algum dia que eu esteja triste eu comece a gostar, não sei. Do clipe não há muito o que dizer, achei estranho aparecer apenas Bill e Tom Kaulitz, ser eles apenas apresentando a música, senti falta de mudança de cenários. Agora sobre o clipe Girl Got a Gun lançado hoje... não sei o que dizer. Minha reação ao ver o vídeo é com certeza de surpresa, mas não para um lado bom. Que clipe mais sem noção, uma "comédia" sem graça - o único momento que conseguiu me tirar um sorriso foi quando apareceu Tom na moto e, não por alguma graça que ele tenha feito, apenas por andar de moto. Bill daquele jeito eu ri por ser um pouco demais. Esperava que essa música conseguisse me animar, já que Run Run Run achei muito lento, mas só consigo escutar pensando "que música estranha" e sou contra modificação de voz e o que mais tem nessa música é a voz do Bill editada.
O quero dizer é que anos esperando por novas músicas foram, até agora, um pouco em vão. Já lançaram duas músicas em algumas semanas e ainda não estou satisfeita. Não tinha muitas expectativas, mas se eu tinha alguma com certeza não era disso. Talvez o que aconteça seja o mesmo que aconteceu com Dogs Unleashed, quem sabe eu só precise me adaptar e acostumar com essa música, meu relacionamento com Tokio Hotel sempre teve disso - até mesmo na minha época de "odiar" a banda. Escutei Scream a primeira vez e não gostava, de jeito nenhum, daquela sirene. Comecei a gostar da banda e essa era uma das músicas que eu mais gostava. Já considerei Dogs Unleashed estranha por ter aquela introdução, na verdade todo o instrumental dela eu não gostava, mas depois passou a ser minha preferida. Não duvido muito que Girl Got a Gun tenha o mesmo destino, só preciso me acostumar, afinal o "estranho" aparece quando temos contato com algo totalmente novo e fora do nosso costume. Se eu gostar, deve ser até uma boa música para escutar ao vivo. Se eu gostar. Eu só espero que Kings Of Suburbia consiga ter músicas boas, no fundo eu quero acreditar que eles estejam escolhendo as músicas erradas para fazerem clipes, que outras mereçam muito mais. Se não for isso, terei "desperdiçado" momentos de ansiedade, por anos, por um álbum que não considero bom.
As músicas de Scream são mais "som de banda" que Humanoid e, pelo jeito que as coisas andam, ele é bem melhor que Kings Of Suburbia. Ah a época de Scream... hoje mesmo escutei Final Day - mesmo preferindo a versão em alemão Der Letze Tag - e Tokio Hotel, na minha cabeça, ainda é Bill Kaulitz de juba preta. Isso sim é Tokio Hotel para mim. A voz do Bill era muito bonita, mas como ainda estava na época de mudança da voz, não continuou a mesma - continuou boa, só não tão boa. A época de Humanoid já veio mais animada, algumas músicas bonitas, outras lentas, outras agitadas - gosto bastante delas, principalmente as "extras" só presentes na edição deluxe. Não tirei todas minhas esperanças desse novo álbum, eu realmente espero que ele seja bom.
Só pra deixar claro: eu ainda sou fã da banda. Não gostei dessas novas músicas, mas não saio criticando nas redes sociais deles, eles mudaram e tem o direito de mudar e evoluir musicalmente. Do mesmo jeito que fãs podem sim dar sua crítica sobre o novo trabalho deles - como já disse, fãs não tem a obrigação de gostar de tudo da banda.
Ah! Não deixaria de lembrar, mesmo após tudo isso, hoje faz três anos e dez meses do show do Tokio Hotel aqui no Brasil. Esse dia continua sendo especial! Até hoje continua sendo o melhor dia da minha vida.

sábado, 20 de setembro de 2014

Loucas de amor

Mulheres que amam serial killers e criminosos sexuais

"Depois de quatro anos de pesquisa, seis meses escrevendo, cem entrevistas, chego ao fim da aventura com o sabor de ter vivido experiências únicas. Até cartas com Chico Picadinho, um assassino célebre, eu troquei. Quando ele soube que eu trabalhava na televisão, temeroso de uma versão desfavorável dele na "mídia", cortou os contatos. Muitas tentativas de descobrir mulheres de "serial killers" deram errado... mas sempre era possível encontrar uma história nova, uma lenda sobre mulheres bem sucedidas que casavam com prisioneiros ou alguma outra faceta do "fenômeno" da atração feminina por determinados bandidos. Tudo começou de verdade quando comprovei que o Maníaco do parque recebia muitas cartas." - x.

Autor: Gilmar Rodrigues
Páginas: 160 páginas
Editora: Ideias a Granel 

O que achei do livro:

Mesmo sendo uma leitura imposta, não achei ruim. Com certeza fiz caras e bocas ao ler e me surpreender com o as "loucas" ao longo dos depoimentos, não consigo entendê-las completamente, assim como o autor. São mulheres com vida difícil, mas nem todas se encaixam nesse caso e justamente isso que causa um maior questionamento. Ingenuidade demais, carência, baixa autoestima, cada uma com seus motivos - ou não. Muitas pessoas ficaram perturbadas por saber que existem pessoas que se apaixonam por serial killers, criminosos sexuais, mas não me espantei tanto assim - sei que há todos os tipos de pessoas possíveis. O importante é se sentir feliz, mesmo sabendo que não irá durar por muito tempo. 



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Se eu fosse eu

"Se eu fosse eu, reagiria. Diria exatamente o que eu penso e sinto quando alguém me agride sem perceber. Deixaria minhas lágrimas rolarem livremente, não regularia o tom de voz, nem pensaria duas vezes antes de bronquear, mesmo que mexicanizasse a cena. Reclamaria em vez de perdoar e esquecer, em vez de deixar o tempo passar a fim de que a amizade resista, em vez de sofrer quieta no meu canto. Se eu fosse eu, não providenciaria almoço nem jantar, comeria quando tivesse fome, dormiria quando tivesse sono, e isso seria lá pelas nove da noite, quando cai minha chave-geral. Acordaria então às cinco, com toda a energia do mundo, para recepcionar o sol com um sorriso mais iluminado que o dele, e caminharia a cidade inteira, até perder o rumo de casa, até encontrar o rumo de dentro. Se eu fosse eu, riria abertamente do que acho mais graça: pessoas prepotentes, que pensam saber mais do que os outros, e encorajaria os que pensam que sabem pouco, e sabem tanto. Eu faço isso às vezes, mas não faço sempre, então nem sempre sou eu. Se eu fosse eu, não evitaria dizer palavrões, não iria em missa de sétimo dia, não fingiria sentir certas emoções que não sinto, nem fingiria não sentir certas raivas que disfarço, certos soluços que engulo. Se eu fosse eu, precisaria ser sozinha. Se eu fosse eu, agiria como gata no cio, diria muito mais sim. Se eu fosse eu, falaria muito, muito menos. E menos mal que sou eu na maior parte do dia e da noite, que sou eu mesma quando escrevo e choro, quando rio e sonho, quando ofendo e peço perdão. Sou eu mesma quando acerto e erro, e faço isso no espaço de poucas horas, mal consigo me acompanhar. Se eu fosse indecentemente eu, aquele eu que refuta a Bíblia e a primeira comunhão, aquele eu que não organiza sua trajetória e se deixa levar pela intuição, aquele eu que prescinde de qualquer um, de qualquer sim e não, enlouqueceria, eu." 
- Martha Medeiros.

domingo, 14 de setembro de 2014

Um ano de Rock in Rio!


Hoje faz um ano que fui, pela primeira vez, ao Rock in Rio. A banda mais esperada, 30 Seconds to Mars, me deixava ainda mais ansiosa para chegar na Cidade do Rock. Mesmo estando longe, esse show foi muito bom e melhor ainda é saber que para a banda foi especial. Além dessa banda, uma outra ganhou minha atenção: MUSE. Graças a esse dia me tornei fã da banda - a grande pena é que fui embora no início/meio do show, até hoje me frustro por isso. Aguardo ansiosamente um show solo deles aqui. Ano que vem, mesmo sem saber quais serão as atrações, eu já quero estar no Rock in Rio de novo - porque não se trata apenas dos shows, é do ambiente, a energia lá de dentro, tudo muito bom. Venha logo Rock in Rio 2015!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Ela

Ela nunca havia experimentado ir àquele lugar, nunca tinha ousado sair de sua cidade - até o dia em que algo dentro de si, algo bem pequeno como uma cereja, a empurrou para seguir em frente com o que sua própria voz dizia. Deixou as vozes alheias de lado e seguiu seu caminho. O começo foi bem interessante: escolheu uma floresta, deparou-se com uma linda trilha. Não tinha em mente o caminho a ser feito - na verdade, decidiu que seguiria um passarinho que voava por lá. Horas passavam, e era como se o cansaço não a alcançasse, ela continuava seguindo o canto do pequenininho - até que reparou que estava em frente a uma caverna, profunda e muito convidativa. Seu guia deixou de ter asas, sua curiosidade é que estava no comando. Embora a curiosidade e ansiedade de conhecer o lugar fosse grande, ela foi cuidadosa, não corria entre as paredes de pedra, não tinha certeza se conseguiria andar normalmente naquele solo - mesmo que fosse feito da terra mais fofa e o mais confortável possível para os pés.
Após a temporada na floresta, ela pensou que já estava na hora de voltar a cidade, mas não a sua, ela queria o anonimato de uma nova cidade, descobrir a história e cultura do lugar. Já no primeiro dia, um vendedor de loja ofereceu-lhe, muito gentilmente, uma caixa de chocolate e, ainda surpresa, ela aceitou. Andou pelas ruas observando a embalagem que acabara de ganhar, seus olhos não prestavam atenção em mais nada. Como não queria estragar a própria sensação de surpresa, nunca abria a caixa de uma vez e, sendo assim, conheceu o conteúdo por inteiro apenas dias depois. Havia algo de extraordinário alí, ela tinha a sensação de que os chocolates apareciam nos lugares que ela tinha certeza de ter esvaziado levando o doce à boca, mas eles surgiam e estavam na frente de seus olhos, não conseguia encontrar uma solução, então devorava os bombons até não aguentar. 
Num dia de sol, um entregador de pizza passou por ela e ofereceu uma. Ela achou um pouco estranho, logo de manhã comer essa massa, e também nunca havia ganhado uma pizza inteira, normalmente, quando conseguia, era apenas as bordas. Mas ela resolveu aceitar, guiada pela vontade de experimentar a sensação de comer uma pizza inteira. O resultado, claro, foi de deixar o sorriso em seu rosto por muito tempo. Ela adorou conseguir todos os pedaços e não alguns pequenos.
Ela, que lá atrás resolveu seguir seu caminho, agora permanecia em seu destino; passou outono, inverno, chegou a primavera! E então veio o verão, o outono, o inverno novamente e ao que tudo indicava, a primavera não seria repetida apenas uma vez.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Em Chamas

"Depois da improvável e inusitada vitória de Katniss Everdeen e Peeta Mellark nos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos - incluindo o próprio Peeta - acreditarem que são um casal apaixonado. A confusão na cabeça de Katniss não é menor do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescentes vitoriosos - transformados em verdadeiros ídolos nacionais - podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente." - x

Autora: Suzanne Collins
Páginas: 416 páginas
Editora: Rocco

O que achei do livro:

Não li tão rápido quanto o Jogos Vorazes por questões de matéria, compromissos, etc, mas li em uma semana. Enquanto eu lia, não queria parar, meus olhos passavam pelas palavras ansiosos e curiosos, principalmente porque mesmo eu tendo visto mais de uma vez no cinema, não me lembrava dos detalhes - no final ainda mais, porque no cinema senti vontade de pausar e voltar para entender o final que muda o caminho da história tão rápido! Agora preciso ler o terceiro e último livro da saga: Esperança. E pretendo fazer isso antes da estreia do filme esse ano.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Três em um

Ontem foi Dia Internacional do Blog e eu não sabia! Na verdade, nunca soube que havia um dia especial para o blog, mas descobri isso hoje - me surpreende que eu tenha o Atreva-se há quatro anos e eu nunca tenha ouvido falar desse dia. Por mais que a "época"/"modinha" de ter blog já tenha passado, ainda considero um dos melhores cantinhos da internet - minhas ideias são muito grandes para serem passadas em 140 caracteres, embora eu adore fazer isso, ou então compartilhadas com muitas pessoas e me sinta mais envergonhada. Blog é feito na medida certa.

Já hoje é aniversário dos meus queridinhos desde 2008, os amados que já foram xingados inúmeras vezes por mim - quem diria que um dia eu iria xingá-los? -, dois garotos que agora já são homens, esses gêmeos: sim, os Kaulitz! Os alemães que já vi pessoalmente, mais lindos que nas fotos, com aqueles sorrisos lindos. São 25 anos! Lembro de ter escrito aqui quando fizeram 21 anos - mudei muito a maneira de escrever, meio estranho, mas eu tinha 15 anos, então ok -, eles continuam crescendo, assim como eu! Isso é obvio, mas eles foram importantes demais para mim por alguns anos, agora talvez sejam mais uma figura de saudade - pelo menos até lançarem esse álbum que não sai. Mas estamos aí, esperanças para esse ano.

Além disso, hoje é o dia em que os potterheads - ou simplesmente fãs de Harry Potter, como queira - sonham, brincam ou se frustam com a ideia de ser o primeiro dia de aula em Hogwarts. Seria um sonho entrar no Expresso de Hogwarts, com aquele uniforme, comprar feijõezinhos de todos os sabores, sapo de chocolate, todas essas doçuras. Levaria comigo uma coruja - sapo seria muito nojento e gato seria muito normal, parado, sem graça. Espero que um dia eu consiga ir ao The Wizarding World of Harry Potter, enlouqueceria ao colocar os pés lá dentro, entrar em Hogwarts! Nossa, preciso disso. Meu amor por Harry Potter voltou a crescer quando comecei a ler os livros esse ano - sim, gostando de Harry desde seis anos de idade, só fui começar a ler os livro esse ano. De qualquer jeito, hoje seria lindo conseguir entrar num Expresso de Hogwarts e começar minhas aulas, com varinha e tudo. 

Ah! Não deixaria de procurar Luna Lovegood, seria muito divertido ter uma amiga como ela - até porque seríamos da mesma casa, Corvinal, de acordo com o teste que fiz há alguns anos no Pottermore, criado pela própria J.K Rowling.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Se Eu Ficar

"A última coisa de que Mia se lembra é a música. Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas." - x

Autora: Gayle Forman
Páginas: 224 páginas
Editora: Novo Conceito

O que achei do livro:

Conforme eu lia as páginas desse livro, mais eu queria que a história fosse maior porque eu via a quantidade de páginas diminuindo, e não queria que a história acabasse. Achei muito fácil de ler, me envolvi na história e não sentia quando passava as páginas. Me interessei em conhecer as músicas que apareciam, principalmente a que tocava no carro quando acontece o acidente - as outras ainda irei parar para ouvir. Não me identifiquei com nenhum personagem, se for para escolher talvez eu esteja mais próxima da Mia mesmo. Ao virar a última página do livro e perceber que já começava os agradecimentos, fiquei perdida, porque até mesmo quando invetam que o final quem tem que decidir é o leitor - coisa que não gosto - é mais claro do que isso. Mas ao passar as outras páginas do livro descobri que o início da continuação no livro e isso faz muito mais sentido! Li a primeira parte do Para Onde Ela Foi e ler na perspectiva do Adam foi diferente. Não gostei de um dos assuntos proibidos para os repórteres, mas eu preciso saber como está e onde foi parar a Mia. Queria terminar o livro antes de o filme estrear no cinema e consegui - estou curiosa em saber como será o filme. Desconfio que o filme me passe mais emoção por ter trilha sonora e essas coisas, mesmo que nas três últimas páginas do livro algumas lágrimas tenham desejado cair.