sábado, 29 de outubro de 2011

Lost in Paradise


I've been believing in something so distant,
As if I was human
And I've been denying this feeling of hopelessness
In me, in me

All the promises I made
Just to let you down
You believed in me but I'm broken

I have nothing left
And all I feel is this cruel wanting
We've been falling for all this time
And now I'm lost in paradise

As much as I'd like the past not to exist
It still does
And as much as I'd like to feel like I belong here
I'm just as scared as you

Run away, run away
One day we won't feel this pain anymore
Take it all away, shadows of you
'Cause they won't let me go

Alone and lost in paradise
(Lost in Paradise - Evanescence)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Homem do Futuro

Quem não iria querer voltar no tempo para tentar consertar algum erro no passado? Este filme tem como tema a provável resposta à esta pergunta. Zero (Wagner Moura) é professor de física e um cientista que tenta encontrar um forma de energia diferente de todas que já foram inventadas. Acidentalmente, ao invés de formar uma fonte de energia revolucionária, cria um modo de poder voltar no tempo, e falar com si mesmo há vinte anos atrás para tentar "consertar" sua vida, já que a acha infeliz desde que Helena (Alinne Moraes) o deixou. Com o tempo passando, ele percebe que consertar as coisas é mais difícil do que parece.

Lançamento: 2011
Direção: Claudio Torres
Duração: 106 min
Gênero: Comédia Romântica
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=IEEE7qbmYUU

Gostei muito do filme, gostei da ideia de ver como seria se fosse possível voltar no tempo e falar com você mesmo há tantos anos atrás. Fiquei boba quando a música tema do filme, Tempo Perdido da Legião Urbana, começou a tocar porque - não me chame de desinformada de músicas u.u - eu gosto dessa música há anos e não sabia o nome e nem qual banda tocava, e vendo esse filme eu finalmente descobri \o/ Vale muito a pena ver esse filme, e não tenha preconceito com ele só porque é brasileiro.. esse poderia muito bem ser um filme americano ;)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mais um dia de primavera naquele bosque

Vejo cães correrem atrás de suas bolinhas, os raios de sol ultrapassarem a cobertura de folhas verdes, iluminando todo o bosque. Joaninhas voando e pousando sobre as flores, pássaros cantando, crianças com um sorriso no rosto ao verem bolhas de sabão feitas por seus pais voarem sobre suas cabeças, partindo para o infinito e o além. Risos, é a única coisa que pode ser ouvida; alegria, é a única coisa que pode ser sentida; aqui onde só se ouve risos e se sente felicidade, longe da pressa e das preocupações. Aqui onde a tranquilidade reina que eu gostaria de passar o resto da minha vida.
(Encontrada debaixo de uma pedra perto do riacho)
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Esta postagem é fictícia, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência ;)
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Borboleta Preta

"No dia seguinte, como eu estivesse a preparar-me para descer, entrou no meu quarto uma borboleta, tão negra como a outra, e muito maior do que ela. Lembrou-me o caso da véspera, e ri-me; entrei logo a pensar na filha de Dona Eusébia, no susto que tivera e na dignidade que, apesar dele, soube conservar. A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de mim, pousou-me na testa. Sacudi-a, ela foi pousar na vidraça; e, porque eu sacudisse de novo, saiu dali e veio parar em cima de um velho retrato de meu pai. Era negra como a noite; e o gesto brando com que, uma vez posta, começou a mover as asas, tinha um certo ar escarninho, uma espécie de ironia mefistofélica, que me aborreceu muito. Dei de ombros, saí do quarto; mas tornando lá, minutos depois, e achando-a ainda no mesmo lugar, senti um repelão dos nervos, lancei mão de uma toalha, bati-lhe e ela caiu.
Não caiu morta; ainda torcia o corpo e movia as farpinhas da cabeça. Apiedei-me; tomei-a na palma da mão e fui depôla no peitoril da janela. Era tarde; a infeliz expirou dentro de alguns segundos. Fiquei um pouco aborrecido, incomodado.
- Também por que diabo não era ela azul? disse eu comigo.
E esta reflexão, - uma das mais profundas que se tem feito desde a invenção das borboletas, - me consolou do malefício, e me reconciliou comigo mesmo. Deixei-me estar a contemplar o cadáver, com alguma simpatia, confesso. Imaginei que ela saíra do mato, almoçada e feliz. A manhã era linda. Veio por ali fora, modesta e negra, espairecendo as suas borboletices, sob a vasta cúpula de um céu azul, que é sempre azul, para todas as asas. Passa pela minha janela, entra e dá comigo. Suponho que nunca teria visto um homem; não sabia, portanto, o que era o homem; descreveu infinitas voltas em torno do meu corpo, e viu que me movia, que tinha olhos, braços, pernas, um ar divino, uma estatura colossal. Então disse consigo: "Este é provavelmente o inventor das borboletas." A idéia subjugou-a, aterrou-a; mas o medo, que é também sugestivo, insinuou-lhe que o melhor modo de agradar ao seu criador era beijá-lo na testa, e ela beijou-me na testa. Quando enxotada por mim, foi pousar na vidraça, viu dali o retrato de meu pai, e não é impossível que descobrisse meia verdade, a saber, que estava ali o pai do inventor das borboletas, e voou a pedir-lhe misericórdia.
Pois um golpe de toalha rematou a aventura. Não lhe valeu a imensidade azul, nem a alegria das flores, nem a pompa das folhas verdes, contra uma toalha de rosto, dois palmos de linho cru. Vejam como é bom ser superior às borboletas! Porque, é justo dizê-lo, se ela fosse azul, ou cor de laranja, não teria mais segura a vida; não era impossível que eu a atravessasse com um alfinete, para recreio dos olhos. Não era. Esta última idéia restituiu-me a consolação; uni o dedo grande ao polegar, despedi um piparote e o cadáver caiu no jardim. Era tempo; aí vinham já as próvidas formigas... Não, volto à primeira idéia; creio que para ela era melhor ter nascido azul."

- O capítulo XXXI das Memórias Póstumas de Brás Cubas, do de Assis.

sábado, 22 de outubro de 2011

Come As You Are


Come as you are, as you were,
As I want you to be, as a friend,
As a friend, as an old enemy

Take your time, hurry up
Choice is yours, don't be late
Take a rest, as a friend

As an old memory, memory,
Memory, memory

Come dowsed in mud,
Soaked in bleach,
As I want you to be

As a trend, as friend,
As an old memory, memory,
Memory, memory,

And I swear that I don't have a gun
No I don't have a gun, no I don't have a gun

Memory, memory, memory (don't have a gun)

And I swear that I don't have a gun
No I don't have a gun, no I don't have a gun
No I don't have a gun, no I don't have a gun

Memory, memory

(Come As You Are - Nirvana)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

As pessoas pedem muito

Como querem que os adolescentes façam escolhas do tamanho do mundo? Adolescentes deixaram de ser crianças, mas não são adultos. Adolescentes são complicados. Às vezes agem como se tivessem 35 anos de idade - podem haver exceções - e outras como uma criança de 5 anos quando as coisas não saem exatamente do jeito esperado.
Enfrentar problemas amorosos, pressão de tomar decisões que irão afetar o resta da vida, sair com amigos, estudar.. parece que o dia ter vinte e quatro horas não é o bastante. Passar semanas & semanas só estudando não é bom, assim como passar semanas & semanas só saindo com os amigos também não. O certo, não quer dizer que seja o mais fácil - é saber controlar o tempo de tudo, ter hora para tudo. Mas às vezes parece que algumas pessoas se esquecem disso, e se desligam da vida social para conviver apenas com os livros. Outras pessoas, para fugir da pressão e carga de responsabilidade, preferem se desligar do mundo de só estudos & estudos, mesmo sabendo que mais tarde sofrerão consequências.
A questão é: todos os adolescentes se sentem sobrecarregados, cada um tem seu próprio tempo e não cabe a ninguém determina-lo a não ser a própria pessoa. 

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Música da vez: I'm Not a Girl Not Yet a Woman - Britney Spears

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Muito bom

Uma das coisas mais importantes que existem no MUNDO: família. Está sempre lá por você, nas horas boas e ruins, para terem muitas risadas, muitas brigas, muitos momentos juntos. Dividir todos seus momentos com ela, é uma coisa única. Na questão de dar conselhos, a família vem antes de melhores amigas/os - ok, pode não acontecer na maioria dos casos, mas o certo pelo menos seria isso - pelo menos no fator da qualidade.
Algo que todos tem é família, mas algo dentro desta família nem todos tem: irmã/o. Isso muda completamente as coisas, claro que podem surgir mais brigas, mas em compensação é diversão em dobro, conversas em dobro. Ter alguém para você dividir todos os seus segredos, fazer esse alguém escutar as mesmas músicas que você gosta, depois você acabar ouvindo o que esta pessoa gosta, ouvir suas músicas preferidas junto com este alguém, poder gritar, cantar, pular, chorar de rir, contar histórias, lembrar de situações engraçadas, tirar fotos loucas, fazer o que você mais gosta de fazer junto desta pessoa, te dá uma sensação muito boa. Nela você confia 100%, porque você sabe que ela NUNCA trairia sua confiança e não faria nada para te prejudicar. 
O que estou dizendo aqui não precisa necessariamente ser entendido só por aqueles que tem uma irmã/o de sangue, não precisa obrigatoriamente ser assim; uma amiga/o também pode compartilhar um sentimento desses, ser chamada/o de irmã/o, dividir mil momentos & segredos com você. Qualquer que seja o tipo de irmã/o que você tem, dá para perceber que é muito bom saber que você tem alguém assim por perto. 
N ♥
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mais difícil do que parece


Por favor não levem a mal o que irei escrever aqui, não pensem que isto está acontecendo, que estou entrando em depressão, ficando louca ou coisa parecida..

O que você faria se soubesse que tem apenas mais um mês de vida? Eu realmente não sei o que eu mesma faria, mas de uma coisa eu tenho certeza: desejaria rever todas aquelas pessoas que já foram chamadas de "amigos", não importando se já fizesse mais de um ano que eu não teria falado nem um "oi" com essas pessoas, a cada "tchau" que para elas significariam "até qualquer dias desses", para mim seria "adeus, espero que você não sofra muito quando souber que eu morri". Parece até que estou ficando deprimida tocando nesse assunto, mas vai me dizer que isso nunca passou pela sua cabeça? Nunca pensou no que faria se não pudesse viver mais de um ano? Acho que todos nós já pensamos nisso algum dia.
Se me contassem que eu realmente não teria chance de viver mais do que um mês, eu iria fazer cada segundo valer a pena, iria fazer tudo com muito mais coragem, perderia minha vergonha de tudo, e finalmente conseguiria praticar aquela frase "é preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã". Pensando nisso, não tem como eu não me questionar quem iria sentir muito minha falta, quem se esqueceria de mim com o tempo, e quem acharia isso indiferente. Se me sentiria culpada se visse pessoas que são especiais para mim sofrendo por minha causa.
Todos deviam pensar mais sobre o quanto cada momento com aquela pessoa que é importante para você é importante, e que nada garante que você possa revê-la outra vez - ok, estou sendo pessimista & estranha, mas é a realidade. Talvez as pessoas dariam mais valor a cada momento que passam com quem gostam e amam, ficariam muito mais felizes com simples momentos e deixariam de colocar tanto os problemas na frente de tudo. Gostaria de poder viver deste jeito, não com apenas um mês de vida, mas viver intensamente o resto da minha vida, independente de quando ela irá terminar. Tento viver assim, mas é mais difícil do que parece.

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"Esse pode ser o último dia de nossas vidas, última chance de fazer tudo ter valido a pena" (Semana que Vem - Pitty) 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

E se?



E se eu estiver me sentindo diferente? Me sentindo deslocada entre toda essa gente?
Não sei o que há comigo, talvez eu tenha mudado muito e os outros continuem os mesmos.
Me acostumei com grupos diferentes, assuntos diferentes. Já não consigo mais me sentir tão bem neste meio quanto antes; mas preciso aguentar. Até porque não posso simplesmente me desligar totalmente destas pessoas... a não ser que eu queira ser a estranha & excluída da história.
Não sei como antes eu me contentava com tão pouco... mentira; sei sim, eu não conhecia o que eu conheço agora, não conhecia as pessoas, as emoções, nada era conhecido.
Não me sinto eu mesma neste meio, me sinto o patinho feio no meio de lindos cisnes.
Não creio que eu pertença 100% a este lugar.

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Música da vez: Anacrônico - Pitty

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Do seu jeito



Reaprender,
esquecer,
reconstruir...

Desde o início,
como se visse
e concluísse
pela primeira vez.

É desnudar,
tirar a roupa
que lhe vestiram
não apenas se ver,
mas se sentir nu,

provocar suas necessidades,
violar suas possibilidades,
para, então, recomeçar...
no seu estilo,

do seu jeito.

- Fátima Amorim

domingo, 16 de outubro de 2011

Confissões de uma fã

O que começou por uma amiga, o que passou a ser insuportável, o que depois por uma questão de atraso de segundos se tornou interessante, o que mais tarde se tornou muito bom, o que um pouco depois se tornou a melhor banda do mundo, o que depois se tornou um vício. Tokio Hotel. Basicamente foi assim que começou minha história com esses quatro garotos. Vou relembrar a mim mesma, escrevendo aqui como tudo começou.
A primeira vez que ouvi falar de Tokio Hotel foi no meio de 2008, num dia em que estava junto de uma amiga minha - L -  que me mostrou a página de uma revista que tinha uma foto, bem no cantinho, de quatro garotos mas que na hora pareceram três garotos e uma garota. Sim, eu já achei que o Bill era mulher u.u Com isso começamos a falar sobre o estilo excêntrico da banda, de como que Bill era um garoto e não uma garota, das roupas extra largas do Tom, de como o cabelo do Georg era feito de chapinha e de como o Gustav era o único 'normal' daquela banda. Alguns dias depois saí para o shopping com ela, e resolvemos entrar numa loja para ver os CDs. Eu fiquei ouvindo um CD e ela foi ver outros. Depois de alguns minutos, L veio falar comigo dizendo "Olha Mi, esse é o CD que eu te mostrei aquele dia, daquela banda que a gente viu na revista" me mostrando o CD Scream. Quando ela me mostrou esse CD, eu fiquei com uma cara do tipo "Por que você está segurando este CD dessa banda, com essa capa super estranha? O.o", mas a única coisa que saiu da minha boca foi "Ahn?", aí ela começou a dizer que o CD devia ser muito legal, que queria conhecer a banda, aí fiquei tipo "aah ta ¬¬". Enfim.. não estava dando a mínima atenção para Tokio Hotel. Mais ou menos uma semana depois, L tinha viciado em Scream, mas de uma forma irritante! Ela me fazia ficar ouvindo junto com ela, mas eu já não suportava mais ouvir Tokio Hotel junto dela, então comecei a odiar Tokio Hotel - ai que horror x.x -, mas não me culpe se quem está lendo isso aqui for uma fã de TH - fã de TH ou alien, tanto faz como te chamar, é a mesma coisa - porque essa minha amiga ficava repetindo o início de Scream umas vinte vezes. Detalhe: ela não deixava nem chegar na parte da guitarra, só deixava tocar aquela maldita sirene repetidas vezes - convido a você que está lendo, ouvir os primeiros segundos desta música, deixando tocar apenas a sirene umas vinte vezes-, então eu não tinha outra escolha a não ser odiar Tokio Hotel. Acho que de todas as vezes que ouvi junto com ela, só duas entre dez vezes ela deixava a música toda rolar; fora a Scream, ela me mostrou alguma música, infelizmente não sei qual, que estava na versão ao vivo - o que não acho recomendável para ninguém.. conhecer uma banda ouvindo primeiro as músicas na versão ao vivo, não dá muito certo - e ainda era uma música na versão alemã. Nada contra a língua alemã, mas vamos pensar um pouco né: não gosto de ouvir nenhuma música na sua versão ao vivo que eu não tenha conhecido antes, e essa música ser cantada em alemão foi mais horrível ainda, eu NUNCA tinha ouvido uma música alemã na minha vida, e a primeira vez foi numa versão ao vivo; isso não ajudou nem um pouco eu tentar gostar de Tokio Hotel. Até que um dia eu e L estávamos com mais alguns amigos, e mais uma vez ela estava me fazendo ouvir Scream - dessa vez inteira - e já no final dessa música, alguém a chamou e tirou a atenção dela do mp4, o que fez o milagre de ela não repetir a música inteira; e eis que começou Don't Jump. Ao ouvir os primeiros acordes dessa música, fiquei tipo "ok.. o que me espera dessa vez?", já não esperando grande coisa. Mas ao ouvir as primeiras palavras dessas música, só o "On top of the roof the air is so cold and so calm" mesmo, foi o bastante para eu ficar de queixo caído e ficar pensando "QUE VOZ LINDA, QUE VOZ LINDA!", o que me impressionou bastante, já que não achava a voz dele nada demais em Scream. Mas quando a atenção da minha amiga voltou para o mp4, não consegui ouvir mais do que "I say your name in silence you don't" e ela voltou para Scream --' Fiquei tipo "nããão!!! Essa música de novo não!!!" então nada me restou para fazer e não ser dizer "não, não não!! Volta naquela! A voz dele está linda naquela música, eu preciso ouvir de novo!". Acho que ela ficou tão surpresa com o que eu disse que ela voltou na Don't Jump. Não preciso dizer que essa música fez com que eu me apaixonasse pela banda né? *-* Até hoje Don't Jump é uma das músicas que ocupam o lugar mais especial dentro de mim. Lembro que nessa época eu não sabia baixar música ainda, então - perceba o desespero - eu peguei o meu mp4, liguei o microfone e grudei no fone da minha amiga para gravar a música. Isso não é o cúmulo do desespero? Hahaha! Ao longo de uma semana, fui falando com a L sobre Don't Jump, da tradução dela, aí começaram as conversas sobre a banda, trocando informações sobre TH, começou a admiração pelo Bill, que depois se tornou uma paixão, eu tentando escrever Kaulitz sem olhar de outro lugar - sim, eu achava difícil escrever Kaulitz -, e uma animação foi surgindo em relação ao TH. Acho que nesta mesma semana, como eu estava super encantada com Don't Jump, fui tentar comprar o CD naquela mesma loja e não tinha mais, então tive que encomendar. Como eu já disse aqui, eu não sabia baixar música, então mesmo eu não tendo a mínima noção de como eram as músicas do TH, eu queria o CD, porque naquela hora valia qualquer coisa para ter aquela música numa qualidade melhor do que uma gravação do microfone do meu mp4. Encomendei o CD, e chegou em mais ou menos quatro dias. Quando coloquei para ouvir o CD - no carro, nem esperei chegar em casa -, a primeira coisa que eu fiz foi avançar direto a primeira música para não ter que ouvir a sirene de Scream hahaha, e coloquei direto na Don't Jump. Fui ouvindo esta música toda encantada, até que no finalzinho da música começa uma parte que eu nunca tinha ouvido - "I don't know how long I can hold you so strong, I don't know how long, Just take my hand and give it a chance, don't jump" -, claro que enlouqueci nessa parte, dizendo "como assim? que parte é essa? que isso? que lindo! a versão que a L tem não tem essa parte!", e ouvi toda até o final. Quando começou a faixa seguinte - Live Every Second - fiquei tipo "cruzes, que barulheira é essa?" e minha mãe "Mi, o que é isso? Você conhece essas músicas? Tira disso, que barulheira!", como eu não conhecia nenhuma outra música, acabei colocando na Scream. Quando Scream acabou e começou Read Set Go, achei o refrão muito barulhento - comecei a me perguntar se iria realmente tudo ser tão barulhento ou se teria mais alguma no estilo de Don't Jump -, então avancei para a próxima e veio Monsoon \o/ Adorei desde a primeira vez que a ouvi, achei muito bonitinha. Só ouvi até Monsoon até chegar em casa, já que fiquei repetindo Don't Jump o resto do tempo. Ao se passarem uns quatro dias, estava gostando tanto de Monsoon quanto de Don't Jump, e eis que um dia na minha sala eu ouvindo Monsoon, eu ouço uma voz diferente da que eu sempre ouvia, uma voz lááá no fundinho que eu nunca tinha percebido, mas que eu achei muito linda. Fique voltando toda hora e pensando de quem poderia ser essa voz, e a minha conclusão foi: Tom Kaulitz. Essa minha conclusão foi meio sem lógica, já que "descobri" que era o Tom  cantando só porque ele é o guitarrista e normalmente o guitarrista que faz a segunda voz, me fez ter uma paixão pelo Tom ao longo dos dias. Depois de mais ou menos uma semana eu não sabia se eu gostava mais do Bill ou do Tom, já a L era louca pelo Bill, mas pesquisando mais sobre o jeito de cada um na net, não lembro como que eu decidi isso, eu descobri que eu amava mais o Tom, mesmo o Bill combinando mais comigo, eu achava o jeito safado de ser do Tom engraçado, aí o Tom passou de "garoto estranho que parece ser gordo pelo tamanho das blusas e calças" para "garoto lindo de voz linda com um piercing maravilhoso", mesmo eu nunca tendo ouvido a voz do Tom. Com isso eu fiquei desesperada para achar um vídeo do Tom falando, só para saber como era a voz dele, e até hoje acho essa voz muito linda hehe *-*
Lembro que o primeiro vídeo ao vivo que vi deles - não sei se foi o primeiro vídeo de todos -, foi Monsoon no Rock in Rio de 2008 - eu nem sabia o que era RiR, lembro que eu fiquei me perguntando se eles já tinham vindo no Rio já que no nome do vídeo tinha Rio hahaha -, mais ou menos uma hora da manhã, e que eu comecei a suar muito do nada, ficando doida vendo esse vídeo - que sinceramente não acho nada demais agora -, quase que passando mal aqui de tão alterada que eu fiquei hahaha. Com mais ou menos duas semanas ouvindo Tokio Hotel, comecei a me perguntar se Jonas Brothers ainda eram minha banda preferida, porque já estava ouvindo muito mais TH do que JB, então eu percebi que Tokio Hotel era minha nova banda preferida. Ao passar dos dias comecei a escrever o nome deles em tudo quanto é lugar, em quase todos os cadernos da escola, comecei a me acostumar com a ideia de escrever "Tóquio" como "Tokio", a tentar desenhar o símbolo deles - que sinceramente até hoje eu não sei desenhar isso direito -, e comecei a ter vontade de fazer a mesma tatuagem que a do Bill no pescoço, e por aí vai. Depois de um tempo ouvindo Tokio Hotel todos os dias, talvez quatro meses, me deu um estalo que eu comecei a pensar muito sobre isso: fiquei reparando da linda voz de Monsoon, a suposta voz do Tom, e percebi que essa voz que eu tanto amava era a mesma voz de quando o Bill falava e não cantava. Quando eu me liguei nisso, eu não estava querendo acreditar, eu achava aquela voz muito mais bonita se fosse do Tom e não do Bill, e eu tinha me dado conta que só por eu achar isso que eu comecei a amar o Tom. Enfim, não consegui fugir da verdade e me conformei de a voz que eu achava que era do Tom ser do Bill - se você que está lendo isso daqui for uma fã de TH, não venha querer discutir comigo sobre isso porque já me cansei de tentar explicar isso para vocês, é só ouvir essa voz de Monsoon direito e depois ouvirem o Bill falando -, e fiquei me perguntando se eu continuaria a amar o Tom mesmo assim. E para a minha surpresa eu continuei sim \o/ Acho que ele já estava dentro demais do meu coração para eu parar de ama-lo só porque não era ele que cantava em Monsoon; as palhaçadas, as olhadas, as caras que ele fazia, já estavam dentro de mim, já não podia mais controlar o meu amor por ele ♥
Com o passar dos meses já tinha conhecido todo o CD Scream, já não achava mais nenhuma música barulhenta, e não me contentando só com um CD, eu ia no YouTube de semana em semana - sim, minha net era discada u.u  - para esperar os vídeos de três minutos e pouco carregarem durante uma hora, para depois eu pegar o meu mp4 e gravar as músicas pelo microfone - para vocês verem como eu estava neurótica para conhecer as outras músicas que são de CDs que não vendem aqui no Brasil.
E foi assim que eu comecei a amar Tokio Hotel, assim que Tokio Hotel entrou na minha vida. No final do ano passado, depois de passar a pior fase da minha vida, consegui realizar o meu maior sonho de todos indo no show deles *-* Só não me conformo até hoje de não ter chorado lá na hora do show, ou lá em SP, ou aqui em casa quando eu comprei o ingresso, ou em qualquer outro dia depois do show, por eu ter conseguido ir nesse show. Pode parecer muito bobo para algumas pessoas, mas é que todas as minha amigas que estavam comigo - também do Rio - choraram, e eu não. Não que eu tivesse que chorar só porque elas choraram, mas eu queria ter chorado como elas, ou que pelo menos tivesse caído uma lagrimazinha, mas acho que meus olhos estavam e continuam secos quando se trata desse show. Acho que é porque eu fiquei muito elétrica & alterada para chorar. E mesmo se eu chorasse, seria um choro de felicidade, do tipo "Meu Deus, eu realmente consegui presenciar este show, eu estou aqui em São Paulo, acabei de ver estes quatro garotos na minha frente, sem precisar de câmeras, eu vi com meus próprios olhos!", seria mais ou menos assim haha.
Enfim.. por que eu comecei a escrever sobre como que eu conheci Tokio Hotel e como que eles se tornaram muito especiais para mim? Bem.. aqui vai: tenho me perguntado esses dias se ainda gosto de Tokio Hotel como antes... e acho que a resposta é não - não acredito que disse isso. Não estou dizendo que parei de gostar de TH, claro que não! Só acho que o fanatismo está indo embora a cada dia que passa, a cada dia não sinto mais o que eu sentia: a histeria que vinha quando eu via um clipe deles na televisão, não vem mais; a alegria que eu sentia quando alguma revista colocava uma frase que fosse sobre eles, não vem mais; o desespero de comprar uma revista com um poster deles mesmo que eu não gostasse muito da foto, não vem mais. Isso me deixa um pouco triste, de saber que o amor que eu sentia há três anos atrás não é mais o mesmo. Cada vez mais eu acho que esse fanatismo está indo embora... vou sentir muita falta se isso realmente for verdade :( Lembro da dificuldade que era - ainda é - de encontrar alguma coisa deles, mas principalmente uma blusa, e que sempre que eu entrava numa loja de bandas o diálogo era mais ou menos assim:

- Vocês tem blusa do Tokio Hotel?
- De quem?
- Tokio Hotel, é uma banda...
- Uma banda de Tóquio?
- Rs.. não.. é uma banda alemã..
- Nossa que estranho... por que eles colocaram o nome 'Tokio' se eles são da Alamenha? Por que não Berlin Hotel?
- Ah.. - eu pensando "ah.. de novo isso".. - é porque eles gostam de Tóquio...
- Ah ta.. que estranho..
- É mas enfim.. vocês tem blusa deles?
- Não, nem conhecia essa banda, nunca tinha ouvido falar deles...

E era sempre assim haha! Com o tempo essas pessoas foram conhecendo o nome deles e agora não preciso mais passar por isso xD Mas continuando..
Que fique bem claro aqui que eu NÃO estou dizendo que não gosto mais de Tokio Hotel! Só estou dizendo que eu acho que estou gostando cada vez menos fanaticamente de TH :( Eu não quero isso, eu não quero parar de sentir o que eu sempre senti. Alguns dizem que isso tem a ver com a idade, que você vai crescendo e esse fanatismo que você sentia antes vai diminuindo; mas acho isso tão triste. Acho que eu estou passando por essa "fase" porque eles estão sem fazer música nova há um booom tempo, já que o Humanoid saiu em 2009 --' Tá bom estou sendo um pouco injusta porque eles passaram o início e o finalzinho de 2010 em tuor, e eles só estão tendo esse ano para fazer o álbum novo. Mas caramba! Não aguento mais esperar!!! Afinal, eles já num tinham muitas letras de músicas prontas desde a época de 2009? Poxa, eu sei que gravar músicas em inglês e alemão dão mais trabalho, são basicamente dois álbuns de uma vez, mas mesmo assim.. isso está me fazendo mal, não é uma coisa que eu consigo controlar. Eu não quero deixar de gostar de Tokio Hotel - isso não está acontecendo agora, ok? -, mas isso que não fazia parte do meu mundo, fazia parte de um futuro muito distante, agora estou sentindo que pode acontecer; e isso me chateia muito :( 
Quando vejo o vídeo deles chegando na Via Funchal - se você quiser brincar de Onde está Wally, no caso, Onde está Mimi, fique a vontade, eu sou a que tem o rosto mais branco do outro lado da calçada no 0:15 haha - fico sempre com um sorriso na cara, lembrando de como aqueles segundos me fizeram bem, de como eu senti toda a liberdade do mundo podendo gritar "TOKIO HOTEL!" o máximo que eu conseguia no meio da rua, de como sentia uma adrenalina dentro de mim quando eu via 'alguém' - até hoje isso é um mistério - colocando o braço para fora do portão várias & várias vezes não sabendo se era alguém do TH e se fosse, ficava tentando imaginar qual era, e de como eu corri - corri mesmo, nem ligando para a minha blusa que estava caindo hahaha, sério.. foi a vez que eu corri mais rápido na minha vida inteira - para voltar para a fila :') O que não me deixa tão triste é que eu tenho consciência de que se fosse hoje, eu faria tudo de novo e sentiria tudo de novo *-* Passaria sete horas e meia na fila de novo, não tenho nenhum arrempedimento disso - me achei nesse vídeo no 01:05 apoiada na árvore *-* 
Por essa razão que eu SEI que eu não estou parando de gostar de Tokio Hotel; acho que esse sentimento só está sendo guardado aqui dentro de mim, se preparando para sair quando lançar esse álbum novo e vir mais forte ainda na próxima vez deles aqui no Brasil - e dessa vez é mais do que obrigatório eles virem no Rio de Janeiro.
Termino esta postagem meio que grande - ta, eu sei que está enorme, mas se tratando de Tokio Hotel o que você esperava? -, com um texto que me passaram há muito tempo de uma fã que não sei o nome - queria muito descobrir quem escreveu isso -, que me chamou muito a atenção quando li pela primeira vez, porque vi que ela já estava numa fase onde no meu mundo ainda não existia; e agora vejo que o que está escrito nele, se esse novo álbum não sair logo, vai fazer parte de um futuro não muito distante.

"É duro saber que um dia a vida vai tirar vocês de mim, sentirei saudades de todos os chats, de cada clipe novo, de cada foto, de cada noticia, dos sonhos que tive, de todos os risos, de toda felicidade que só vocês me mostravam. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia de não poder estar com vocês, sentirei falta daquela inveja que eu sentia de todas as suas namoradas, sentirei saudade de passar a tarde inteira pensando em vocês, saudades até das brigas com as pessoas que falavam mal de vocês. O duro é saber que um dia eu não vou poder mais escrever I Love Tokio Hotel no quadro da escola, e os meus livros vão ter que estar escritos de matéria, não de declarações a vocês, sentirei saudade dos fãs sites que todos os dias eu entrava, das tatuagens de caneta que eu fazia em mim com seus nomes. Em breve cada fã vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por obra da vida, segue a sua vida, talvez quando tiver tempo possa entrar em alguns fãs sites, ver alguns vídeos, saber das novidades.
E quando perceber, só vou ter noticias do TH quando eles postarem alguma coisa na internet, ou talvez quando eu estiver lendo ou vendo jornal. Aí os dias vão passar... meses...anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo... Um dia nossos filhos verão aqueles CD’s e dvd’s e perguntarão: Quem são aqueles garotos? Diremos que são quatro garotos que moram em outro continente bem longe do meu, e que nunca souberam do que eu sinto por eles. E... Isso vai doer tanto! Foram os quatro garotos que ensinaram realmente o que é amar. Quatro garotos que levaram com eles o sentimento mais lindo e puro que existe em mim. Foram meus garotos, minhas paixões, meu tudo, meu Bill, meu Georg, meu Tom e meu Gustav! Foi através deles que vivi os melhores anos de minha vida e conheci os meus melhores amigos! A saudade vai apertar bem dentro do peito, e eu vou perceber que o que eu sinto não acabou, ainda ta vivo, estava apenas guardado, no lugar mais privilegiado do meu coração. Vai dar uma vontade de pegar um avião, ir pra a Alemanha e dizer tudo o que eu não disse quando era adolescente pra eles, ouvir aquelas vozes pessoalmente... Mas não dá. O único modo de ouvir aquelas vozes é ouvindo as músicas, daquele CD, e então eu vou lembrar do dia que eu comprei aquele CD, da crise que me deu quando eu o vi na prateleira da loja e comecei a gritar, e daí eu vou lembrar das minhas amigas rindo da minha reação e dizendo que eu era louca. E entre lágrimas, eu cantarei, farei promessas de entrar mais vezes nos fãs sites daquele dia em diante. Mas por fim, talvez eu tenha que continuar a viver a minha vidinha isolada do passado... Mas com toda a certeza, vocês vão continuar lá, no melhor lugar do meu coração, pra toda a eternidade s2." 

sábado, 15 de outubro de 2011

Live your life

"Many people will walk in and out of your life, but only true friends will leave footprints in your heart. To handle yourself, use your head; to handle others, use your heart; anger is only one letter short of danger. If someone betrays you once, it is his fault; if he betrays you twice, it is your fault. Great minds discuss ideas; average minds discuss events; small minds discuss people. He who loses money, loses much; he who loses a friend, loses much more; he who loses faith, loses all. Beautiful young people are accidents of nature, but beautiful old people are works of art. Learn from mistakes of others. You can't live long enough to make them all yourself. Friends... you and me... you brought another friend... and then there were three... we strated our group... our circle of friends... and like that circle... there is no beggining or end... yesterday is history. Tomorrow is mistery. Today is a gift, that's why they call it the present" 
- Autor Desconhecido

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Céu Está em Todo Lugar

"Eu deveria estar de luto, não me apaixonando..."
Um livro um tanto triste para algumas pessoas, e um tanto emocionante para outras. Um romance que consegue unir muito bem o sentimento da perda de alguém e a sensação de sentir pela primeira vez o que é amar verdadeiramente alguém. Lennie sofre com a morte de sua irmã, Bailey, há quatro semanas e não sabe como continuar sua vida sem sua irmã mais velha. Ao passar dos dias, Lennie percebe que o mundo não parou quando sua irmã morreu, e percebe que precisar continuar sua vida, que nunca deu muito certo na área "garotos". De repente se vê em uma situação confusa: Toby, o garoto que namorava sua irmã, passa pela mesma situação de perda que ela e entende como está se sentindo, dividindo com ela o mesmo sentimento de tristeza; e Joe, um garoto descaradamente feliz e com um sorriso contagiante, que ama tocar seu clarinete, faz com que Lennie se sinta feliz e se esqueça um pouco da morte e dos sentimentos tristes que tem sentido. Este romance de Jandy Nelson faz com que os leitores não queiram parar de ler, faz com que sintam a vontade de devorar as páginas seguintes & seguintes, faz com que sintam o que os personagens estão sentindo, que riam com eles, que chorem com eles, nos faz pensar em como temos sorte de ter algumas pessoas por perto.

Autora: Jandy Nelson
Páginas: 423 páginas
Editora: Novo Conceito


O que achei do livro


Tenho que confessar aqui que só do fato de eu ler "Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta.", já fiquei interessada pelo livro. Mas não pense você que sou uma pessoa sádica ok? Apenas fiquei curiosa em saber como esta garota iria continuar a vida dela sem a irmã por perto. Nunca tinha lido um livro sobre irmãs, muito menos sobre a morte de uma, então fiquei curiosa para ler. Em algumas partes fiquei me colocando no lugar de Lennie e não saberia o que fazer, exatamente como ela. Já me senti como a Lennie em várias partes deste livro em relação ao que sentir sobre alguém, o que fazer para consertar um erro que cometeu. Acho que quem tem uma irmã, ou até mesmo um irmão, se identifica mais com o livro; não que quem não tenha irmã/o não possa ler, mas acho que quem sabe exatamente o que Lennie sente neste livro é quem consegue imaginar como seria se não tivesse a irmã/o que está sempre presente. Admito aqui, que este livro me deixou com vontade de chorar algumas partes, principalmente as duas últimas páginas. O que adorava ler neste livro era os poemas que Lennie deixava pela cidade, alguns eram engraçados, outros eram de emocionar. Vale muito a pena ler este livro, não importa se você tem uma irmã/o ou não, o livro é muito bom mesmo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Venha daí um bom abraço

"Sentir o nosso coração ao mesmo tempo que o de alguém a quem damos um abraço faz-nos de tal maneira bem à saúde, traz-nos uma tal paz, que até existe uma forma de tratamento chamada Terapia do Abraço.
Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura.
Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coração aberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco.
No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de tocá-los, poderemos descobrir o valor da partilha.
Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saudade. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora - portanto não se tocam - , nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram.
São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita - e de que não temos medo, porque o olhamos com algo que verdadeiramente nos liberta.
A intimidade que um abraço sincero ofereçe é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova.
Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribondos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de dá-los para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito - e apenas por isso são levadas a celebrá-lo.
Quando o coração se abre para outro coração, há quase sempre uma maravilha que pode acontecer. Ou, quanto mais não seja, uma sensação de paz possível, nesse mundo cheio de guerras em que vivemos."

Adaptação do texto "Venha daí um bom abraço".
Mais e Melhor, Maria José Costa Félix.

domingo, 9 de outubro de 2011

08.10.2011

Show Tears For Fears

Normalmente eu não escreveria sobre esse show aqui, já que este é um dos shows que eu fui como "acompanhante", assim como no show do A-ha e do Seal, mas dessa vez eu resolvi escrever já que achei algumas coisas diferentes dos que eu vou como acompanhante. Mesmo eu ouvindo a música do Tears for Fears desde muito pequena, não conheço muito bem as músicas.
Bem, estava combinado que eu, N e meu pai iríamos neste show há mais de um mês, mas não tínhamos os ingressos comprados. Acontece que quando estamos no caminho de comprar os ingressos, no dia do show - loucura né? -, descobrimos que os ingressos já haviam se esgotado. Mas como quando se trata de shows não desistimos tão rápido, começamos a pensar em possibilidades. Fomos até a bilheteria perguntar, e disseram que tinha esgotado. Partimos então para a segunda opção: telefone. Ligando para o número que tinha lá para comprar ingressos, depois de um tempo, o cara diz que os nossos ingressos fazem parte dos últimos cinco ingressos restantes do show inteiro!!! Ou seja, conseguimos nossos ingressos com muita sorte - eu soube que quinze minutos depois acabaram -, faltando mais ou menos seis horas para o show começar. Chegamos na casa de shows mais ou menos quarenta minutos antes da hora marcada para o show começar - 22h -; 21:30h um cara careca entrou no palco com um violão e começou a tocar umas músicas - eu nem sabia que teria show de abertura. Até gostei daquelas músicas - achei um pouco parecidas com as do Never Shout Never sei lá haha -, mas até agora não sei o nome do cara direito, não entendi o nome dele quando ele disse, só sei que é Mike alguma coisa Deu 22h e eles não tiveram a pontualidade britânica, entraram quinze minutos depois. Fiquei impressionada com a quantidade de pessoas lá dentro, claro que já sabia que tinha esgotado, mas não sabia que seria tanto aperto assim, estava um calor desgraçado lá dentro. Tiveram várias músicas nesse show que eu não conhecia, algumas eu já tinha ouvido, outras dava para dar um embroumexion, e outras eu conhecia haha :)
Uma coisa que achei muito legal, foi a forma como o Roland Orzabal falou tudo em português uma hora, e sem aquele sotaque de estrangeiro, achei muito legal mesmo isso *o* Outra coisa que eu gostei muito foi as imagens que estavam passando nos telões, achei muito bonito mesmo xD
De todas as músicas a que eu mais gostei foi Shout haha, a que eu mais conhecia também! Achei bem animada essa música, o coro de todos os fãs chamando a banda de volta quando acabou Head Over Heels cantando Shout foi muito legal, o melhor coro de fãs que eu já presenciei *-*  Resumindo, o show foi mais legal do que eu achei que seria :)

Setlist do Show

1. Every Wants to Rule the World
2. Secret World
3. Sowing The Seeds Of Love
4. Change
5. Call Me Mellow
6. Everybody loves a Happy Ending
7. Mad World
8. Memories Fade
9. Closest Thing to Heaven
10. Billie Jean (Michael Jackson cover)
11. Advice For The Young At Heart
12. Floating Down the River
13. Badman's Song
14. Pale Shelter
15. Break it Down Again
16. Head Over Heels
Encore
17. Woman in Chains
18. Shout

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

As coisas estão melhorando

Está dando tudo certo? É isso mesmo? As coisas finalmente estão se acertando? Estou com a sensação que sim :)
Uma situação que estava me incomodando há quase um ano - a ponto de eu só falar coisas do tipo "Fico sem jeito.. não sei como recomeçar. Não sei nem como isso está assim por tanto tempo. Nunca achei que as coisas terminariam desse jeito. Tenho medo de parecer uma boba atrás de alguém, não sei... tenho medo de me decepcionar mais uma vez. Tenho medo de estragar tudo o que parece já estar estragado." - está mudando, o que é muito bom mesmo. Sei que agora não é possível voltar a ser como era nos últimos dias, mas acho que isso é questão de tempo. O mais importante, que era o primeiro passo dessa pessoa, finalmente foi dado e agora sim, eu realmente acredito que seja uma mudança permanente, ou que pelo menos irá durar bastante tempo. Sei que eu corro um certo risco de me desapontar de novo, mas não sei.. algo me diz que dessa vez será diferente, e eu realmente espero que seja assim.
Uma outra situação que estava começando a ser um problema para mim nesses últimos dias está mudando. Não.. acho que não está a ponto de mudar, mas pelo menos não está tão perturbador quanto eu achei que estava, já que hoje tive a prova de que as coisas ainda continuam como antes, pelo menos a maioria. Sei que já acreditei várias vezes que as coisas dariam certo, e que depois me decepcionei muito por aparentemente não terem dado, mas mesmo assim não consigo desistir dessa pessoa; até porque a simples possibilidade de perde-la criou esta situação que estava me incomodando muito. Então agora estou mais tranquila, mesmo estando um pouco preocupada com o que eu estou fazendo com esta pessoa.
Resumindo tudo, minha situação com estas duas pessoas está melhorando, as coisas estão dando certo; e eu fico muito feliz com isso!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fico feliz por elas



Como muito possivelmente todos sabem, ou pelo menos todos que convivem com crianças e adolescentes, Justin Bieber já está no Brasil para fazer quatro shows aqui este mês: Rio de Janeiro (05 e 06), São Paulo (08) e Rio Grande do Sul (10). Mesmo que eu tenha dito isso agora, não estou aqui para dizer "aaaaah!!! OMG ele está aqui no Brasil!!!! Vão ter dois shows aqui!!! Eu necessito ir nos dois!!!" , pois não pense você que sou fã de Justin Bieber, ou uma Belieber - não sei exatamente se o nome que vocês dão é esse haha -; por que eu não sou. Não estou aqui para falar do show, nem do Justin; mas sim para falar das fãs!
Eu soube que as fãs daqui do Rio de Janeiro estão acampando na fila do show há cinco dias com barracas, precisando usar o banheiro de bares por perto que estão cobrando até três reais para fazer um xixi - ficaria muito revoltada com isso, até porque esses bares estão tentando lucrar com fãs que estão realizando o seu sonho, e ainda estão conseguindo -, criando mil expectativas para o show, estão aguentando o frio da madrugada, enquanto outras fãs - provavelmente amigas das que estão na fila do show - ficam plantadas na frente do hotel esperando por uma aparição do ídolo... que soube hoje que ele realmente apareceu dando tchauzinho, segurando uma bandeira do Brasil e, como se já não fosse o suficiente, vem de brinde ele cantar junto das fãs da sacada do hotel *o*
Algumas Muitas pessoas estão xingando essas fãs dizendo que são loucas, retardadas e outros "belos" adjetivos porque estão fazendo isso por um garoto que nem sabe da existência delas, que nunca passariam o frio da madrugada na rua só para ficar mais perto do palco, e essas coisas.
Acontece que quem diz isso nunca amou uma banda, cantor, cantora, atriz ou ator - se já amou é porque se esqueceu totalmente de como é este sentimento tão intenso -, porque eu realmente acredito que isso só pode ser entendido por alguém que sinta a mesma coisa por alguém ou uma banda. Eu não acho que ficar na horas - ou até mesmo dias - na fila de um show, correr atrás do ídolo pela cidade, ficar grudada na porta do hotel esperando para que ele apareça, seja uma bobagem ou uma perda de tempo; fico muito feliz quando vejo isso acontecer, quando vejo que os fãs estão conseguindo realizar aquilo que eles vem desejando há muito tempo de uma forma muito intensa; não importa se eu sou fã daquele ídolo ou não, se é importante para aqueles fãs que estão lá e eles estão conseguindo, eu também fico feliz. 
O que estou querendo dizer escrevendo isso aqui, é que eu fico muito feliz por essas beliebers - ainda não tenho certeza se é assim - que estão passando por isso tudo - já soube que já há fila nos outros estados -, realizando o sonho delas, e principalmente porque eu sei que depois de passar por todos esses perrengues que estão passando, todas elas dirão que valeu muito a pena fazer todos os 'sacrifícios' para estar naquele show, presenciando aquele momento que irão lembrar por um bom tempo ou quem sabe até para a vida toda.
Não sou fã de Justin Bieber, mas essa paixão de fã eu entendo e fico muito feliz por quem esteja no Engenhão agora, porque neste exato momento sei que milhares de garotas estão gritando o máximo possível por um garoto, e tendo o melhor show da vida delas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Não poderia viver sem isso

Música, nunca me abandona, está presente nos bons e maus momentos. Música é capaz de colocar um sorriso no rosto de alguém que está num dia ruim, tirar a tristeza, fazer companhia quando se sente só, mesmo que haja muitas pessoas a sua volta, e ela pode até mesmo ser sua melhor amiga.
Em alguns minutos é capaz de contar histórias & situações que você se identifique, transmitir as emoções que você sente, que nem mesmo você consegue explicar.
Em apenas alguns segundos pode mudar totalmente seu humor, é capaz de te fazer sentir como se nada fosse capaz de te colocar para baixo. A música é a responsável pela sua diversão nos passeios, nas festas - afinal, o que seriam das festas sem música? -, e todas as horas de diversão - ou pelo menos a maioria. Algumas pessoas tem uma conexão muito forte com a música, que não conseguem passar 24 horas 6 horas sem ouvir uma música, que até na hora que vão dormir estão com fones de ouvido, ou seu aparelho de som está ligado, que suas vidas são divididas por fases de bandas do tipo "ah, essa era a época que eu amava a banda x" ou "lembra daquilo? foi na época em que eu não parava de ouvir aquela música".
Admito aqui, sem nem um pouco de vergonha, que sou uma completa viciada em música - alguém teria vergonha de dizer disso? -, que já tive algumas bandas preferidas a ponto de querer fazer uma tatuagem com o símbolo delas, que música me conforta de algum jeito, que já chorei sim ouvindo música ao lembrar de alguém, que já me senti muito animada & feliz ao simples fato de ouvir algumas em um volume considerado alto, não consigo passar mais de meia hora sem ouvir música - quando não me proíbem né.. -, e que eu realmente não sei como seria a minha vida sem música.
Não importa o tipo: rock, pop, folk, reggae, samba, pagode, hip hop, clássica - claro que não considero funk digno de ser considerado um tipo de música, já que de suas letras não há como ser retirado o mínimo de respeito, os que gostam que me desculpem - ... enfim, a música sempre nos toca de alguma forma, e como eu já disse aqui, não sei como seria minha vida sem música.

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"Algumas pessoas acreditam em Deus; eu acredito na música. Algumas pessoas rezam; eu aumento o volume. A música faz o mundo girar e se ela não existisse eu também não existiria.
Música é tudo para mim. É tudo que posso dizer." - Depoimentos Closer to the Edge - 30 Seconds to Mars

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Show Warpaint


A banda de quatro garotas americanas, com suas músicas em um estilo rock experimental, passa pela primeira vez no Brasil em duas cidades: São Paulo e Rio de Janeiro.

06/10/2011 - São Paulo - Beco 203

07/10/2011 - Rio de Janeiro - Circo Voador

Vale a pena ouvir Undertow, Baby e Majesty.

Estou chateada pelo show do Rio ser no Circo Voador às 23 horas, por que isso significa que eu não vou poder ir, então vai ter que ficar para a próxima :(

sábado, 1 de outubro de 2011

Essas duas partes...

Então... como isso é possível? O sentimento que nasceu em mim há quatro anos ainda existir depois de tantas coisas que se passaram? O que eu realmente espero dele? Se você que faz as suas escolhas, você que precisa arcar com as consequências disso; eu estou arcando com as minhas. Tenho plena consciência de que se eu fosse outra pessoa, não me perdoaria de jeito nenhum, mesmo que algumas pessoas não considerem o que fiz como grave, acredito que o fato de eu ter feito aquilo já é grave. Não sei nem como ele foi capaz de perdoar uma coisa dessas uma vez, muito menos duas vezes, e superar três decepções em apenas um ano. Claro que o mínimo de noção eu tenho para responder minha segunda pergunta: esses anos se passaram, mas nenhum deles se passou como se não tivesse acontecido o que aconteceu há quatro anos, das duas partes não houve esquecimento algum. Talvez estes anos tenham até deixado mais claro que quando essas duas partes se juntam há uma coisa intensa, quase que única; e mesmo que causando um certo tormento para uma dessas partes, acredito que não haja arrependimento destas de todas as vezes que se juntaram. Talvez este ano seja diferente, talvez uma das partes esteja se desapegando do passado. Cada parte seguindo como pode, uma procurando em outros cantos o que a outra feriu; outra se convencendo de que aquela parte já não é mais importante para ela.
Estas duas partes são complicadas, já passaram por situações difíceis, de alegrias e de tristezas; agora se encontram separadas, cada uma seguindo seu caminho; mas quem sabe o que o futuro aguarda para elas? Quem sabe o destino não as faça se tornarem, mais uma vez, uma coisa única?
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Música da vez: Let's Get Lost - Beck & Bat For Lashes